HIV em órgãos transplantados: paciente infectado após receber fígado tem alta
Homem de 70 anos foi internado no fim de outubro, após quadro de pneumonia Em meio ao escândalo de pacientes infectados por HIV após receberem órgãos transplantados no Rio, um homem de 70 anos, que havia recebido um fígado, foi internado no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no último dia 20. Esse idoso recebeu alta na última-sexta-feira, informa a Secretaria estadual de Saúde (SES-RJ). PCS Saleme: Laboratório investigado por erros em testes de HIV foi contratado para fazer 1,7 milhão de exames no Estado do Rio Centro de escândalo: Laboratório interditado após contaminação por HIV teve capacidade técnica questionada durante licitação Segundo noticiado pela BandNews FM, o homem — que havia recebido o transplante de fígado em maio — precisou ser internado após um quadro de pneumonia e, na unidade da Fiocruz, chegou a ser entubado, além de passar pelo CTI. A SES-RJ não divulgou detalhamento sobre a internação. Segundo o Ministério Público do Rio, o erro que levou seis pacientes a serem transplantados com HIV no Rio foi causado por uma tentativa do laboratório PCS Saleme de economizar. Na denúncia, a promotora afirma que todos os envolvidos, de forma consciente, sabiam que o controle de qualidade dos exames passou "a ser realizado de forma semanal, estando todos os denunciados plenamente conscientes de que os reagentes ficam degradados por permanecerem muito tempo na máquina analítica. Mas, ainda assim, permaneceram realizando exames e elaborando laudos nestas condições, para reduzir os custos dos exames e para permanecerem com seus empregos". Transplantes com HIV: Rio fecha contratação de laboratório para substituir PCS Saleme por R$ 11,3 milhões Ao todo, seis pessoas ligadas ao Laboratório PCS Saleme foram denunciadas pelo Ministério Público do Rio. Todos tiveram a prisão decretada pela Justiça no último mês de outubro. A Delegacia do Consumidor (Decon) também concluiu o inquérito e indiciou os seis sócios e funcionários do laboratório. Eles respondem por lesão corporal gravíssima por enfermidade incurável, associação criminosa, falsidade ideológica e por induzir consumidor a erro. Veja quem são os presos: Matheus Sales Teixeira Bandoli Vieira, sócio do laboratório Jacqueline Iris Barcellar de Assis, funcionária Walter Vieira, sócio Ivanilson Fernandes dos Santos, funcionário Cleber de Oliveira Santos, funcionário Adriana Vargas dos Anjos, coordenadora O pedido de prisão preventiva dos seis acusados consta na denúncia do MPRJ encaminhada à Justiça. O objetivo foi o de assegurar o andamento das investigações. "O que foi apurado neste procedimento não foi um fato isolado, resultado de uma conduta negligente. Mas demonstram a indiferença com a vida e a integridade física dos pacientes transplantados e demais pacientes recebem dos denunciados, que não hesitaram em modificar protocolos de segurança motivados apenas por dinheiro", diz trecho do documento, assinado pela promotora Elisa Ramo Pittaro Neves.
Homem de 70 anos foi internado no fim de outubro, após quadro de pneumonia Em meio ao escândalo de pacientes infectados por HIV após receberem órgãos transplantados no Rio, um homem de 70 anos, que havia recebido um fígado, foi internado no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no último dia 20. Esse idoso recebeu alta na última-sexta-feira, informa a Secretaria estadual de Saúde (SES-RJ). PCS Saleme: Laboratório investigado por erros em testes de HIV foi contratado para fazer 1,7 milhão de exames no Estado do Rio Centro de escândalo: Laboratório interditado após contaminação por HIV teve capacidade técnica questionada durante licitação Segundo noticiado pela BandNews FM, o homem — que havia recebido o transplante de fígado em maio — precisou ser internado após um quadro de pneumonia e, na unidade da Fiocruz, chegou a ser entubado, além de passar pelo CTI. A SES-RJ não divulgou detalhamento sobre a internação. Segundo o Ministério Público do Rio, o erro que levou seis pacientes a serem transplantados com HIV no Rio foi causado por uma tentativa do laboratório PCS Saleme de economizar. Na denúncia, a promotora afirma que todos os envolvidos, de forma consciente, sabiam que o controle de qualidade dos exames passou "a ser realizado de forma semanal, estando todos os denunciados plenamente conscientes de que os reagentes ficam degradados por permanecerem muito tempo na máquina analítica. Mas, ainda assim, permaneceram realizando exames e elaborando laudos nestas condições, para reduzir os custos dos exames e para permanecerem com seus empregos". Transplantes com HIV: Rio fecha contratação de laboratório para substituir PCS Saleme por R$ 11,3 milhões Ao todo, seis pessoas ligadas ao Laboratório PCS Saleme foram denunciadas pelo Ministério Público do Rio. Todos tiveram a prisão decretada pela Justiça no último mês de outubro. A Delegacia do Consumidor (Decon) também concluiu o inquérito e indiciou os seis sócios e funcionários do laboratório. Eles respondem por lesão corporal gravíssima por enfermidade incurável, associação criminosa, falsidade ideológica e por induzir consumidor a erro. Veja quem são os presos: Matheus Sales Teixeira Bandoli Vieira, sócio do laboratório Jacqueline Iris Barcellar de Assis, funcionária Walter Vieira, sócio Ivanilson Fernandes dos Santos, funcionário Cleber de Oliveira Santos, funcionário Adriana Vargas dos Anjos, coordenadora O pedido de prisão preventiva dos seis acusados consta na denúncia do MPRJ encaminhada à Justiça. O objetivo foi o de assegurar o andamento das investigações. "O que foi apurado neste procedimento não foi um fato isolado, resultado de uma conduta negligente. Mas demonstram a indiferença com a vida e a integridade física dos pacientes transplantados e demais pacientes recebem dos denunciados, que não hesitaram em modificar protocolos de segurança motivados apenas por dinheiro", diz trecho do documento, assinado pela promotora Elisa Ramo Pittaro Neves.
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