Hackathon Pop: Alunos Encaram Desafios em Prol da Conscientização sobre Mudanças Climáticas
Com menos de dois dias para o encerramento das inscrições, os estudantes Ana Gabrielle Veras, Beatriz Barroso, Eduardo da Silva e Patrielly da Silva, da Escola Estadual Eliana Pacheco Braga, em Manaus (AM), foram informados pela professora Stephane Thalyta Pires sobre a realização do Hackathon Pop. Essa competição oferecia a oportunidade de conhecer a 21ª […]
Com menos de dois dias para o encerramento das inscrições, os estudantes Ana Gabrielle Veras, Beatriz Barroso, Eduardo da Silva e Patrielly da Silva, da Escola Estadual Eliana Pacheco Braga, em Manaus (AM), foram informados pela professora Stephane Thalyta Pires sobre a realização do Hackathon Pop. Essa competição oferecia a oportunidade de conhecer a 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) em Brasília.
Para participar, o grupo teve que desenvolver um projeto de intervenção contra a desinformação a respeito das mudanças climáticas. Em apenas duas semanas, eles criaram um jogo digital protagonizado por um tucano chamado “Supi” (que significa “Verdade” em Nheengatu) que luta contra notícias falsas na Reserva Florestal Adolpho Ducke, sua comunidade local.
Ana Gabrielle, de 17 anos e estudante do 3º ano do Ensino Médio, explicou que o projeto foi inspirado pelas experiências vividas devido à fumaça das queimadas que afetaram diretamente a área. Com a suspensão das aulas presenciais por conta da fumaça que cobria Manaus, o grupo enfrentou o desafio da pressão do tempo e da falta de recursos tecnológicos. “Aprendemos a utilizar a plataforma do zero para alcançar o resultado que desejávamos”, disse Ana.
Apesar das dificuldades, a equipe conquistou o primeiro lugar no Hackathon Pop. Ana expressou sua emoção ao vencer: “Foi uma surpresa incrível, chorar de felicidade foi uma experiência inesquecível.” Como prêmio, o grupo recebeu uma caixa de som e um celular.
A aluna enfatizou a importância do Hackathon, não apenas como uma oportunidade única, mas como um exemplo para outros jovens, ressaltando que esta geração pode realmente fazer a diferença, utilizando ciência, tecnologia e inovação.
Representando a Região Sul, as estudantes Glenda de Moraes, Flávia Aparecida, Ana Júlia Cândido e Maria Helena Pires viajaram de Curitibanos, Santa Catarina, para Brasília. Apesar do cansaço acumulado após uma longa viagem, elas estavam animadas com a experiência. O grupo desenvolveu o Projeto Ecoscan, um robô que utiliza Inteligência Artificial para avaliar se empresas estão praticando “greenwashing”.
Do Nordeste, o estudante Josivan Silva, de 17 anos, foi selecionado pela professora de biologia, Magda Helena Barbosa, para representar o Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão com o jogo de tabuleiro e virtual Oby Verde e Azul, que ensina sobre mudanças climáticas. O projeto do grupo ficou em segundo lugar na competição.
O Hackathon Pop, promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), teve como principal objetivo o combate à desinformação sobre as mudanças climáticas, incentivando os alunos a desenvolver habilidades críticas e tecnológicas. Com a participação de 27 estudantes de diversas regiões do Brasil, a competição ressaltou a importância de soluções criativas e efetivas diante de problemas sociais.
Em síntese, o evento não apenas promoveu o engajamento dos jovens em questões sociais relevantes, mas também enfatizou a integração da ciência no cotidiano, alinhando-se ao Programa Nacional de Popularização da Ciência e destacando a importância de um futuro fundamentado em conhecimento e inovação.
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