Fim da escala 6x1: Nikolas Ferreira é cobrado nas redes por não ter assinado PEC
Proposta de Erika Hilton é um dos assuntos mais comentados do X neste final de semana; publicações do deputado bolsonarista foram inundadas por questionamentos Após a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe o fim da escala seis ter ganhado fôlego nas redes sociais, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) passou a ser cobrado por não ter assinado. Nos comentários de suas publicações do Instagram, usuários que se identificam como apoiadores questionam o bolsonarista. Neste contexto, a frase "Nikolas Ferreia não assinou" repercute no X. 'Pintou um clima': Justiça nega pedido de indenização do MP contra Bolsonaro Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, teria sido presenteado com harmonização facial Os comentários nas publicações são de "decepção" com Nikolas. "Sou de direita, mas gostaria de ter mais tempo com minha família", escreveu um. Há quem questione o parlamentar pelo modelo que o Congresso funciona, com sessões concentradas em três dias da semana, entre terça e quinta-feira. O argumento consiste em dizer que os deputados não vivem o regime seis por um. Apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a proposta conta com 71 assinaturas. Para tramitar na Casa Legislativa, é preciso angariar outras cem. Por se tratar de uma PEC, é preciso um terço da composição, ou seja, 171 parlamentares de acordo com o texto. De forma geral, a proposição consiste em abolir o modelo de contratação em que o empregado trabalha por seis dias consecutivos e folga no sétimo. A proposta tem enfrentado resistência dos partidos de direita: enquanto toda a bancada do PSOL e metade da do PT assinou, apenas um deputado do PL está entre os signatários. Trata-se de Fernando Rodolfo (PE), que integra uma ala da sigla mais fisiológica. Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada de 44 horas semanais pode ser dividir de diferentes formas. Uma delas, justamente é a escala 6x1, onde o trabalhador tem um expediente de sete horas ao dia. A discussão em torno da PEC foi encabeçada pelo vereador de São Paulo Rick Azevedo (PSOL), que lidera o Movimento Vida Além do Trabalho. Sua correligionária trouxe a proposta para o Congresso Nacional. Na comissão de Direitos Humanos da Casa, Erika Hilton disse que o fim da escala proporcionaria uma melhor saúde mental ao trabalhador. — Os trabalhadores tem sua condição de saúde mental afetada por esta lógica do trabalho seis por um. Outros países do mundo mais desenvolvidos que o nosso, sem esta lógica escravocrata, já avançaram nesta política. Ninguém tem a resposta se será quatro por dois, quatro por um. O que queremos fazer é trazer esses trabalhadores precarizações a esta casa para discutir — disse. O tema foi abraçado por usuários que se identificam como progressistas nas redes sociais, ganhando projeção digital. A influenciadora Nath Finanças foi uma das que comentou a proposta. Ela publicou um meme com a imagem de deputados federais e os dizeres "Trabalhamos 3x4 e somos contra a PEC pelo fim da escala 6x1". "Assim fica fácil", completou.
Proposta de Erika Hilton é um dos assuntos mais comentados do X neste final de semana; publicações do deputado bolsonarista foram inundadas por questionamentos Após a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe o fim da escala seis ter ganhado fôlego nas redes sociais, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) passou a ser cobrado por não ter assinado. Nos comentários de suas publicações do Instagram, usuários que se identificam como apoiadores questionam o bolsonarista. Neste contexto, a frase "Nikolas Ferreia não assinou" repercute no X. 'Pintou um clima': Justiça nega pedido de indenização do MP contra Bolsonaro Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, teria sido presenteado com harmonização facial Os comentários nas publicações são de "decepção" com Nikolas. "Sou de direita, mas gostaria de ter mais tempo com minha família", escreveu um. Há quem questione o parlamentar pelo modelo que o Congresso funciona, com sessões concentradas em três dias da semana, entre terça e quinta-feira. O argumento consiste em dizer que os deputados não vivem o regime seis por um. Apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a proposta conta com 71 assinaturas. Para tramitar na Casa Legislativa, é preciso angariar outras cem. Por se tratar de uma PEC, é preciso um terço da composição, ou seja, 171 parlamentares de acordo com o texto. De forma geral, a proposição consiste em abolir o modelo de contratação em que o empregado trabalha por seis dias consecutivos e folga no sétimo. A proposta tem enfrentado resistência dos partidos de direita: enquanto toda a bancada do PSOL e metade da do PT assinou, apenas um deputado do PL está entre os signatários. Trata-se de Fernando Rodolfo (PE), que integra uma ala da sigla mais fisiológica. Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada de 44 horas semanais pode ser dividir de diferentes formas. Uma delas, justamente é a escala 6x1, onde o trabalhador tem um expediente de sete horas ao dia. A discussão em torno da PEC foi encabeçada pelo vereador de São Paulo Rick Azevedo (PSOL), que lidera o Movimento Vida Além do Trabalho. Sua correligionária trouxe a proposta para o Congresso Nacional. Na comissão de Direitos Humanos da Casa, Erika Hilton disse que o fim da escala proporcionaria uma melhor saúde mental ao trabalhador. — Os trabalhadores tem sua condição de saúde mental afetada por esta lógica do trabalho seis por um. Outros países do mundo mais desenvolvidos que o nosso, sem esta lógica escravocrata, já avançaram nesta política. Ninguém tem a resposta se será quatro por dois, quatro por um. O que queremos fazer é trazer esses trabalhadores precarizações a esta casa para discutir — disse. O tema foi abraçado por usuários que se identificam como progressistas nas redes sociais, ganhando projeção digital. A influenciadora Nath Finanças foi uma das que comentou a proposta. Ela publicou um meme com a imagem de deputados federais e os dizeres "Trabalhamos 3x4 e somos contra a PEC pelo fim da escala 6x1". "Assim fica fácil", completou.
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