Fazenda divulga hoje ‘lista positiva’ de bets; sites ilegais devem ser retirados do ar dia 11
Prazo terminou às 23h59 de ontem. Segundo o Sistema de Gestão de Apostas (Sigap), ao todo, 161 empresas pediram autorização ao ministério para operar O Ministério da Fazenda divulga hoje a lista das empresas de apostas em funcionamento que pediram autorização à pasta e poderão continuar operando até o fim deste ano. As demais, serão consideradas ilegais e a previsão é retirar os sites correspondentes do ar no dia 11 de outubro. Pacheco: ‘Algo precisa ser feito’ sobre jogos on-line e planeja pautar restrições após as eleições Restrição: Google começa a bloquear anúncio de 'bets' que não têm autorização do Ministério da Fazenda Dessa forma, os apostadores terão dez dias para resgatar seus saldos nas ‘bets’ irregulares, depois não terão como solicitar o reembolso pelas plataformas. Ao todo, 161 empresas pediram autorização à Fazenda, conforme o Sistema de Gestão de Apostas (Sigap). O prazo terminou às 23h59 de ontem. Em entrevista à rádio CBN, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que entre 500 e 600 sites vão sair do ar nos próximos dias, em um trabalho que envolve a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e as empresas de telecom. Ele recomendou que a população peça “restituição já”. Saiba como funciona: Regulação de apostas no exterior tem regras duras para ‘jogo seguro’ — Cerca de 500 e 600 sites de apostas vão sair do ar nos próximos dias. Em mais ou menos uma semana vamos tirar do ar os sites que sequer pediram a regulamentação. Estamos oficiando a Anatel. Elas têm que sair do ar por falta de adequação à regulamentação. Se você tem dinheiro em casa de aposta (ilegal), peça restituição já — disse Haddad à CBN. Esse é o primeiro passo do governo para apertar o controle contra as ‘bets’, que crescem de forma acelerada no país e vêm drenando parcela significativa de recursos da economia, inclusive dos mais vulneráveis. Inicialmente, a previsão era de que a suspensão ocorresse em janeiro de 2025, quando entram em vigor todas as regras de regulamentação do setor de apostas de quota fixa. Mas a ação foi antecipada diante do que Haddad chamou de “dependência psicológica dos jogos”. Apostas: Governo pode suspender repasse em dinheiro a beneficiário do Bolsa Família por uso em jogos on-line, diz ministro De outubro até dezembro, o governo vai analisar os pedidos de outorga, de modo que, em janeiro, tenha início o mercado regulado de apostas no Brasil. Ainda este ano, as empresas aprovadas terão que pagar a outorga de R$ 30 milhões para começar a funcionar. Na semana passada, um levantamento do Banco Central mostrou que o volume mensal de transferências via Pix de pessoas físicas para empresas de apostas on-line variou entre R$ 18 bilhões e R$ 21 bilhões neste ano. Em agosto, 5 milhões de beneficiários do Bolsa Família destinaram R$ 3 bilhões para esses jogos online. Além da suspensão das plataformas ilegais, o governo já proibiu o uso de cartão de crédito para apostas a partir de janeiro de 2025. Mas o setor se antecipou. Integrantes da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) deixarão de aceitar o meio de pagamento também a partir desta terça. Provavelmente, o governo também deve bloquear o uso para apostas da função débito do cartão do Bolsa Família. Outra ideia é trocar a titularidade do benefício caso o dinheiro esteja sendo usado para apostas. Renata Agostini: Após cobrança de Lula, PF inicia apuração sobre mercado de bets, com foco em grupos internacionais e lavagem de dinheiro Essas medidas e outras em análise para proteger os mais vulneráveis ainda serão discutidas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula está no México e o encontro para tratar das ‘bets’ deve ocorrer na quarta ou quinta-feira desta semana. Haddad ainda disse que a publicidade das empresas de apostas de quota fixa está “fora de controle”. A Fazenda já proibiu que comerciais sugiram o enriquecimento e que influencers tratam os jogos como forma de melhorar a vida. Initial plugin text
Prazo terminou às 23h59 de ontem. Segundo o Sistema de Gestão de Apostas (Sigap), ao todo, 161 empresas pediram autorização ao ministério para operar O Ministério da Fazenda divulga hoje a lista das empresas de apostas em funcionamento que pediram autorização à pasta e poderão continuar operando até o fim deste ano. As demais, serão consideradas ilegais e a previsão é retirar os sites correspondentes do ar no dia 11 de outubro. Pacheco: ‘Algo precisa ser feito’ sobre jogos on-line e planeja pautar restrições após as eleições Restrição: Google começa a bloquear anúncio de 'bets' que não têm autorização do Ministério da Fazenda Dessa forma, os apostadores terão dez dias para resgatar seus saldos nas ‘bets’ irregulares, depois não terão como solicitar o reembolso pelas plataformas. Ao todo, 161 empresas pediram autorização à Fazenda, conforme o Sistema de Gestão de Apostas (Sigap). O prazo terminou às 23h59 de ontem. Em entrevista à rádio CBN, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que entre 500 e 600 sites vão sair do ar nos próximos dias, em um trabalho que envolve a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e as empresas de telecom. Ele recomendou que a população peça “restituição já”. Saiba como funciona: Regulação de apostas no exterior tem regras duras para ‘jogo seguro’ — Cerca de 500 e 600 sites de apostas vão sair do ar nos próximos dias. Em mais ou menos uma semana vamos tirar do ar os sites que sequer pediram a regulamentação. Estamos oficiando a Anatel. Elas têm que sair do ar por falta de adequação à regulamentação. Se você tem dinheiro em casa de aposta (ilegal), peça restituição já — disse Haddad à CBN. Esse é o primeiro passo do governo para apertar o controle contra as ‘bets’, que crescem de forma acelerada no país e vêm drenando parcela significativa de recursos da economia, inclusive dos mais vulneráveis. Inicialmente, a previsão era de que a suspensão ocorresse em janeiro de 2025, quando entram em vigor todas as regras de regulamentação do setor de apostas de quota fixa. Mas a ação foi antecipada diante do que Haddad chamou de “dependência psicológica dos jogos”. Apostas: Governo pode suspender repasse em dinheiro a beneficiário do Bolsa Família por uso em jogos on-line, diz ministro De outubro até dezembro, o governo vai analisar os pedidos de outorga, de modo que, em janeiro, tenha início o mercado regulado de apostas no Brasil. Ainda este ano, as empresas aprovadas terão que pagar a outorga de R$ 30 milhões para começar a funcionar. Na semana passada, um levantamento do Banco Central mostrou que o volume mensal de transferências via Pix de pessoas físicas para empresas de apostas on-line variou entre R$ 18 bilhões e R$ 21 bilhões neste ano. Em agosto, 5 milhões de beneficiários do Bolsa Família destinaram R$ 3 bilhões para esses jogos online. Além da suspensão das plataformas ilegais, o governo já proibiu o uso de cartão de crédito para apostas a partir de janeiro de 2025. Mas o setor se antecipou. Integrantes da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) deixarão de aceitar o meio de pagamento também a partir desta terça. Provavelmente, o governo também deve bloquear o uso para apostas da função débito do cartão do Bolsa Família. Outra ideia é trocar a titularidade do benefício caso o dinheiro esteja sendo usado para apostas. Renata Agostini: Após cobrança de Lula, PF inicia apuração sobre mercado de bets, com foco em grupos internacionais e lavagem de dinheiro Essas medidas e outras em análise para proteger os mais vulneráveis ainda serão discutidas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula está no México e o encontro para tratar das ‘bets’ deve ocorrer na quarta ou quinta-feira desta semana. Haddad ainda disse que a publicidade das empresas de apostas de quota fixa está “fora de controle”. A Fazenda já proibiu que comerciais sugiram o enriquecimento e que influencers tratam os jogos como forma de melhorar a vida. Initial plugin text
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