Ex-crítica que virou 'ultra-Maga' vai ser embaixadora dos EUA na ONU, anuncia Trump

Elise Stefanik é atualmente a quarta republicana mais importante na Câmara dos Deputados; deputada votou contra certificação da eleição de Joe Biden em 2020 A congressista de Nova York Elise Stefanik será a embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, confirmou o presidente eleito Donald Trump ao New York Post. Em nota enviada ao jornal, o republicano destacou que a deputada é "uma lutadora incrivelmente forte, resistente e inteligente". Quem Trump deve escalar como o seu ‘ministro da Fazenda’? Veja os cotados Trump anuncia oficial que será responsável por deportação de imigrantes ilegais: 'Czar das fronteiras' O trabalho na ONU — uma função de segurança nacional de alto nível, que vem com escritórios e uma residência na cidade de Nova York — traz uma das principais aliadas de Trump no Congresso para seu governo. Elise Stefanik é atualmente a quarta republicana mais importante na Câmara dos Deputados. "Estou realmente honrada em receber a nomeação do presidente Trump para servir em seu gabinete como embaixadora dos EUA nas Nações Unidas", disse a deputada, de 40 anos, em uma declaração separada também fornecida ao New York Post. Em uma entrevista na sexta-feira à rádio 77 WABC, em Nova York, Elise disse estar pronta para ajudar Trump de qualquer maneira que puder, inclusive como membro de sua administração federal porque, segundo a deputada, "ele precisa de aliados fortes". Sua devoção a Trump tem um longo histórico público. Elise estava entre os 147 republicanos da Câmara que votaram contra a certificação da vitória eleitoral de 2020 do então presidente eleito Joe Biden. Ela foi a primeira integrante da Câmara a endossar Trump nesta terceira candidatura à Casa Branca e foi até mesmo uma concorrente no início deste ano para ser a companheira de chapa dele. No primeiro governo Trump, o republicano nomeou a ex-governadora da Carolina do Sul Nikki Haley como sua enviada à ONU. Haley montou, sem sucesso, uma candidatura à nomeação republicana, contra Trump, antes de desistir da corrida presidencial e endossá-lo. O presidente eleito disse na semana passada que não a convidaria para se juntar novamente ao governo. Nos últimos dias da campanha presidencial deste ano, Elise, graduada na Universidade de Harvard, respondeu publicamente à afirmação do bilionário Mark Cuban de que Trump não se cercou de mulheres fortes e inteligentes — apontando para si mesma como prova de que ele estava errado. — Tenho orgulho de ser a mulher de mais alta patente no Congresso dos Estados Unidos — disse Elise, em um vídeo. — Sou a mulher mais graduada no Comitê de Serviços de Armas da Câmara, no Comitê de Inteligência da Câmara e orgulhosamente voto e apoio o presidente Trump. Estrela do Maga A capacidade da deputada de aproveitar o momento político é uma habilidade que ela aprimorou durante seus cinco mandatos no Congresso. Com o tempo no cargo, deixou de ser uma legisladora bipartidária representando um distrito rural que se estendia da fronteira canadense até a área de Albany para se tornar uma leal estrela do Maga (movimento trumpista "Faça os Estados Unidos Grandes De Novo") em um Partido Republicano remodelado por Trump. Ela ganhou as manchetes no ano passado ao ajudar a liderar a acusação do Partido Republicano contra sua alma mater, a Universidade de Harvard, e os principais administradores de outras instituição de Ensino Superior por suposto antissemitismo no campus — uma controvérsia que acabou levando à renúncia da presidente de Harvard. Elise falou publicamente no passado sobre o quanto amava a universidade, onde se formou em 2006. Ela se concentrou em estudos governamentais; escreveu para o jornal estudantil, The Harvard Crimson; ensinou educação cívica para alunos de escolas públicas em Boston e Cambridge; e ajudou a administrar um grupo de estudos para o falecido Ted Sorensen, redator de discursos para o ex-presidente John F. Kennedy. Mas Harvard removeu Elise Stefanik de um conselho consultivo depois que ela fez comentários apoiando as falsas alegações de fraude de Trump na eleição de 2020. Antes de ir a Harvard, Elise Stefanik frequentou uma escola preparatória só para meninas em Albany. Depois da faculdade, trabalhou como funcionária de George W. Bush e desenvolveu uma reputação de trabalhar com os democratas. Aos 30 anos, tornou-se a mulher mais jovem eleita para o Congresso. Ex-crítica deu guinada para a direita Inicialmente, durante a campanha presidencial de 2016 e os primeiros anos de Trump no cargo, Elise Stefanik o criticou abertamente em questões que iam desde a construção do muro na fronteira até sua retórica sobre mulheres e muçulmanos. Ela também votou contra sua legislação de redução de impostos de 2017 e se juntou a um coro bipartidário de pessoas pedindo que ele divulgasse suas declarações de imposto de renda. Mas em 2019 ela deu uma guinada para a direita, se descrevendo como "ultra-Maga", em referência ao slogan político de Trump. Quando os aliados de Trump na Câmara votaram para remover Liz

Nov 11, 2024 - 09:58
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Ex-crítica que virou 'ultra-Maga' vai ser embaixadora dos EUA na ONU, anuncia Trump

Elise Stefanik é atualmente a quarta republicana mais importante na Câmara dos Deputados; deputada votou contra certificação da eleição de Joe Biden em 2020 A congressista de Nova York Elise Stefanik será a embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, confirmou o presidente eleito Donald Trump ao New York Post. Em nota enviada ao jornal, o republicano destacou que a deputada é "uma lutadora incrivelmente forte, resistente e inteligente". Quem Trump deve escalar como o seu ‘ministro da Fazenda’? Veja os cotados Trump anuncia oficial que será responsável por deportação de imigrantes ilegais: 'Czar das fronteiras' O trabalho na ONU — uma função de segurança nacional de alto nível, que vem com escritórios e uma residência na cidade de Nova York — traz uma das principais aliadas de Trump no Congresso para seu governo. Elise Stefanik é atualmente a quarta republicana mais importante na Câmara dos Deputados. "Estou realmente honrada em receber a nomeação do presidente Trump para servir em seu gabinete como embaixadora dos EUA nas Nações Unidas", disse a deputada, de 40 anos, em uma declaração separada também fornecida ao New York Post. Em uma entrevista na sexta-feira à rádio 77 WABC, em Nova York, Elise disse estar pronta para ajudar Trump de qualquer maneira que puder, inclusive como membro de sua administração federal porque, segundo a deputada, "ele precisa de aliados fortes". Sua devoção a Trump tem um longo histórico público. Elise estava entre os 147 republicanos da Câmara que votaram contra a certificação da vitória eleitoral de 2020 do então presidente eleito Joe Biden. Ela foi a primeira integrante da Câmara a endossar Trump nesta terceira candidatura à Casa Branca e foi até mesmo uma concorrente no início deste ano para ser a companheira de chapa dele. No primeiro governo Trump, o republicano nomeou a ex-governadora da Carolina do Sul Nikki Haley como sua enviada à ONU. Haley montou, sem sucesso, uma candidatura à nomeação republicana, contra Trump, antes de desistir da corrida presidencial e endossá-lo. O presidente eleito disse na semana passada que não a convidaria para se juntar novamente ao governo. Nos últimos dias da campanha presidencial deste ano, Elise, graduada na Universidade de Harvard, respondeu publicamente à afirmação do bilionário Mark Cuban de que Trump não se cercou de mulheres fortes e inteligentes — apontando para si mesma como prova de que ele estava errado. — Tenho orgulho de ser a mulher de mais alta patente no Congresso dos Estados Unidos — disse Elise, em um vídeo. — Sou a mulher mais graduada no Comitê de Serviços de Armas da Câmara, no Comitê de Inteligência da Câmara e orgulhosamente voto e apoio o presidente Trump. Estrela do Maga A capacidade da deputada de aproveitar o momento político é uma habilidade que ela aprimorou durante seus cinco mandatos no Congresso. Com o tempo no cargo, deixou de ser uma legisladora bipartidária representando um distrito rural que se estendia da fronteira canadense até a área de Albany para se tornar uma leal estrela do Maga (movimento trumpista "Faça os Estados Unidos Grandes De Novo") em um Partido Republicano remodelado por Trump. Ela ganhou as manchetes no ano passado ao ajudar a liderar a acusação do Partido Republicano contra sua alma mater, a Universidade de Harvard, e os principais administradores de outras instituição de Ensino Superior por suposto antissemitismo no campus — uma controvérsia que acabou levando à renúncia da presidente de Harvard. Elise falou publicamente no passado sobre o quanto amava a universidade, onde se formou em 2006. Ela se concentrou em estudos governamentais; escreveu para o jornal estudantil, The Harvard Crimson; ensinou educação cívica para alunos de escolas públicas em Boston e Cambridge; e ajudou a administrar um grupo de estudos para o falecido Ted Sorensen, redator de discursos para o ex-presidente John F. Kennedy. Mas Harvard removeu Elise Stefanik de um conselho consultivo depois que ela fez comentários apoiando as falsas alegações de fraude de Trump na eleição de 2020. Antes de ir a Harvard, Elise Stefanik frequentou uma escola preparatória só para meninas em Albany. Depois da faculdade, trabalhou como funcionária de George W. Bush e desenvolveu uma reputação de trabalhar com os democratas. Aos 30 anos, tornou-se a mulher mais jovem eleita para o Congresso. Ex-crítica deu guinada para a direita Inicialmente, durante a campanha presidencial de 2016 e os primeiros anos de Trump no cargo, Elise Stefanik o criticou abertamente em questões que iam desde a construção do muro na fronteira até sua retórica sobre mulheres e muçulmanos. Ela também votou contra sua legislação de redução de impostos de 2017 e se juntou a um coro bipartidário de pessoas pedindo que ele divulgasse suas declarações de imposto de renda. Mas em 2019 ela deu uma guinada para a direita, se descrevendo como "ultra-Maga", em referência ao slogan político de Trump. Quando os aliados de Trump na Câmara votaram para remover Liz Cheney como presidente da conferência do Partido Republicano em 2021, por suas repetidas críticas ao magnata, Elise Stefanik foi a escolhida para sucedê-la naquele posto de liderança. Trump também confirmou que nomeará Tom Homan, ex-chefe interino da agência de Imigração e Alfândega dos EUA, como um “czar da fronteira”, em temas de imigração, segurança marítima e aviação.

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