Estudo revela que 81% das curas de câncer promovidas por vídeos do TikTok são falsas
O trabalho também alerta que a geração mais jovem, também chamada de Geração Z, é um alvo especialmente vulnerável a esse tipo de desinformação Um novo estudo encabeçado pela Universidade de Londres, no Reino Unido, mostrou que cerca de 81% das curas de câncer promovidas por criadores de conteúdo na plataforma de vídeo TikTok são falsas. Vacinas no lixo: número de imunizantes vencidos aumenta 22% no governo Lula e gera prejuízo de R$ 1,7 bilhão, o maior desde 2008 Maíra Cardi: Não me sinto confortável em fazer o procedimento em você', recusa médica sobre a retirada do PMMA do rosto da influencer A pesquisadora Stephanie Alice Baker permitiu que o algoritmo do TikTok recomendasse diversos vídeos a um usuário que busca cura para o câncer. A partir disso, foi descoberto que apenas 19% deles continham dados científicos confiáveis. "A enorme quantidade de desinformação no TikTok relacionada a curas de câncer é alarmante. Oitenta e um por cento das curas falsas para câncer são impressionantes e devem soar o alarme para os reguladores online", afirma, em comunicado. De acordo com o estudo, a geração mais jovem, também chamada de Geração Z, é um alvo especialmente vulnerável a essa desinformação sobre o câncer, já que o TikTok é usado como mecanismo de busca por esse grupo demográfico e se tornou uma fonte de informações sobre saúde. Por conta disso, Baker alerta que não somente existe muita desinformação sobre o câncer, mas a plataforma permite que os criadores criem links para lojas de comércio eletrônico e sites nos quais os usuários podem comprar produtos nocivos. Dessa forma, os produtores de conteúdo vendem produtos como óleo de orégano, caroços de damasco ou vermífugo para cães (que não é seguro para consumo humano). Dos 163 vídeos que espalham falsas alegações de cura do câncer, 32% usaram teorias da conspiração para legitimar seu conteúdo. Alguns vídeos apresentam médicos contrários que dão crédito à ideia de que curas milagrosas são ocultadas pelo governo. "Os governos precisam urgentemente colocar mais pressão sobre os gigantes da mídia social para moderar melhor seu conteúdo", conclui.
O trabalho também alerta que a geração mais jovem, também chamada de Geração Z, é um alvo especialmente vulnerável a esse tipo de desinformação Um novo estudo encabeçado pela Universidade de Londres, no Reino Unido, mostrou que cerca de 81% das curas de câncer promovidas por criadores de conteúdo na plataforma de vídeo TikTok são falsas. Vacinas no lixo: número de imunizantes vencidos aumenta 22% no governo Lula e gera prejuízo de R$ 1,7 bilhão, o maior desde 2008 Maíra Cardi: Não me sinto confortável em fazer o procedimento em você', recusa médica sobre a retirada do PMMA do rosto da influencer A pesquisadora Stephanie Alice Baker permitiu que o algoritmo do TikTok recomendasse diversos vídeos a um usuário que busca cura para o câncer. A partir disso, foi descoberto que apenas 19% deles continham dados científicos confiáveis. "A enorme quantidade de desinformação no TikTok relacionada a curas de câncer é alarmante. Oitenta e um por cento das curas falsas para câncer são impressionantes e devem soar o alarme para os reguladores online", afirma, em comunicado. De acordo com o estudo, a geração mais jovem, também chamada de Geração Z, é um alvo especialmente vulnerável a essa desinformação sobre o câncer, já que o TikTok é usado como mecanismo de busca por esse grupo demográfico e se tornou uma fonte de informações sobre saúde. Por conta disso, Baker alerta que não somente existe muita desinformação sobre o câncer, mas a plataforma permite que os criadores criem links para lojas de comércio eletrônico e sites nos quais os usuários podem comprar produtos nocivos. Dessa forma, os produtores de conteúdo vendem produtos como óleo de orégano, caroços de damasco ou vermífugo para cães (que não é seguro para consumo humano). Dos 163 vídeos que espalham falsas alegações de cura do câncer, 32% usaram teorias da conspiração para legitimar seu conteúdo. Alguns vídeos apresentam médicos contrários que dão crédito à ideia de que curas milagrosas são ocultadas pelo governo. "Os governos precisam urgentemente colocar mais pressão sobre os gigantes da mídia social para moderar melhor seu conteúdo", conclui.
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