Empresário morto em Guarulhos se recusou a participar de programa de proteção de testemunhas
Vinicius Gritzbach fez uma delação premiada contra integrantes de um esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo PCC O empresário Vinicius Gritzbach, executado nesta sexta-feira no Aeroporto Internacional de Guarulhos, recusou a proposta de integrar o Programa de Proteção de Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (PROVITA). Em um trecho de sua delação premiada, exibido no Fantástico neste domingo, o empresário reconheceu que precisava de amparo do Ministério Público, mas admitiu que a sua participação no programa "não se enquadrava em seu estilo". Execução em Guarulhos: Polícia investiga PMs que deveriam ter escoltado empresário morto Morto em Guarulhos detalhou sequestro por membros do PCC: 'Luva cirúrgica' e 'ameaça de esquartejamento' De acordo com o MP, ofertas de proteção a Gritzbach teriam sido feitas após a firmação de um acordo de cooperação para que o empresário, acusado de integrar o sistema de lavagem de dinheiro do PCC, revelasse o que sabia sobre os esquemas ilícitos da facção. No entanto, em entrevista ao Fantástico, o promotor de Justiça Lincoln Gakya afirmou que houve recusa das propostas porque ele desejava "uma espécie de escolta policial", algo que não tem previsão legal para ser autorizado pela Justiça. Entretanto, ainda durante o seu depoimento, Gritzbach chegou a reconhecer que é ameaçado e pedir por um reforço em sua segurança pessoal. "Cada vez mais, eu preciso de segurança. Então, eu precisava de um amparo de vocês também. Se não, vocês estão falando com um morto-vivo aqui", diz ele. Empresário prometia revelar hierarquia de esquema com o PCC Considerado uma “peça importante” nas investigações sobre o PCC, como definiu ao GLOBO uma fonte na promotoria, Gritzbach prometia em seu acordo de delação premiada assinado em abril deste ano, revelar a “estrutura hierárquica, divisão de tarefas e modus operandi” do esquema de lavagem de dinheiro da facção. Diante da possibilidade de cooperação, o empresário se comprometeu a ajudar os investigadores na identificação e localização de integrantes da organização criminosa, e também a “apresentar informações referentes à prática de atos de corrupção envolvendo delegados de polícia e policiais”.
Vinicius Gritzbach fez uma delação premiada contra integrantes de um esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo PCC O empresário Vinicius Gritzbach, executado nesta sexta-feira no Aeroporto Internacional de Guarulhos, recusou a proposta de integrar o Programa de Proteção de Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (PROVITA). Em um trecho de sua delação premiada, exibido no Fantástico neste domingo, o empresário reconheceu que precisava de amparo do Ministério Público, mas admitiu que a sua participação no programa "não se enquadrava em seu estilo". Execução em Guarulhos: Polícia investiga PMs que deveriam ter escoltado empresário morto Morto em Guarulhos detalhou sequestro por membros do PCC: 'Luva cirúrgica' e 'ameaça de esquartejamento' De acordo com o MP, ofertas de proteção a Gritzbach teriam sido feitas após a firmação de um acordo de cooperação para que o empresário, acusado de integrar o sistema de lavagem de dinheiro do PCC, revelasse o que sabia sobre os esquemas ilícitos da facção. No entanto, em entrevista ao Fantástico, o promotor de Justiça Lincoln Gakya afirmou que houve recusa das propostas porque ele desejava "uma espécie de escolta policial", algo que não tem previsão legal para ser autorizado pela Justiça. Entretanto, ainda durante o seu depoimento, Gritzbach chegou a reconhecer que é ameaçado e pedir por um reforço em sua segurança pessoal. "Cada vez mais, eu preciso de segurança. Então, eu precisava de um amparo de vocês também. Se não, vocês estão falando com um morto-vivo aqui", diz ele. Empresário prometia revelar hierarquia de esquema com o PCC Considerado uma “peça importante” nas investigações sobre o PCC, como definiu ao GLOBO uma fonte na promotoria, Gritzbach prometia em seu acordo de delação premiada assinado em abril deste ano, revelar a “estrutura hierárquica, divisão de tarefas e modus operandi” do esquema de lavagem de dinheiro da facção. Diante da possibilidade de cooperação, o empresário se comprometeu a ajudar os investigadores na identificação e localização de integrantes da organização criminosa, e também a “apresentar informações referentes à prática de atos de corrupção envolvendo delegados de polícia e policiais”.
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