Empresário contra fim da jornada 6 x 1 desabafa: 'Ainda estamos nos recuperando da Lei Áurea'
Um empresário comovido, ao comentar sobre o projeto de emenda constitucional da deputada Erika Hilton para acabar com a escala de trabalho 6x1, declarou que a medida é "radical demais" e que os empresários brasileiros "ainda estão se recuperando da Lei Áurea". Segundo ele, abolir uma escala que exige seis dias de trabalho para um de folga é um atentado aos costumes empresariais mais tradicionais. "Afinal, são só 135 anos desde a abolição, e o prejuízo foi grande", lamentou, com a expressão de quem carrega nas costas os traumas do século XIX. Trabalhadores mais radicais dizem ser a favor da escala 6x1, mas com uma pequena correção: "Seis dias de folga e um trabalhado, fica ideal!", disse um deles, entre risos. "Esse pessoal não entende que o Brasil tem a elite mais atrasada do planeta. Acha que ainda estamos em 1887, um ano antes da abolição da escravatura", completou,. A proposta de Erika Hilton foi recebida com resistência, especialmente entre deputados que trabalham na escala exclusiva da casa legislativa: 3x4, ou seja, três dias de trabalho e quatro de folga, com um salário simbólico de 44 mil reais. Outros empresários mais dramáticos afirmam que a vida do empresário brasileiro é "mais dura do que parece", enquanto criticam as “injustiças” que o estado impõe ao setor privado. "Somos forçados a suportar uma carga tributária absurda, e ainda precisamos recorrer ao governo para comprar chicotes novos para motivar a força de trabalho", declarou um representante da classe patronal.
Um empresário comovido, ao comentar sobre o projeto de emenda constitucional da deputada Erika Hilton para acabar com a escala de trabalho 6x1, declarou que a medida é "radical demais" e que os empresários brasileiros "ainda estão se recuperando da Lei Áurea". Segundo ele, abolir uma escala que exige seis dias de trabalho para um de folga é um atentado aos costumes empresariais mais tradicionais. "Afinal, são só 135 anos desde a abolição, e o prejuízo foi grande", lamentou, com a expressão de quem carrega nas costas os traumas do século XIX. Trabalhadores mais radicais dizem ser a favor da escala 6x1, mas com uma pequena correção: "Seis dias de folga e um trabalhado, fica ideal!", disse um deles, entre risos. "Esse pessoal não entende que o Brasil tem a elite mais atrasada do planeta. Acha que ainda estamos em 1887, um ano antes da abolição da escravatura", completou,. A proposta de Erika Hilton foi recebida com resistência, especialmente entre deputados que trabalham na escala exclusiva da casa legislativa: 3x4, ou seja, três dias de trabalho e quatro de folga, com um salário simbólico de 44 mil reais. Outros empresários mais dramáticos afirmam que a vida do empresário brasileiro é "mais dura do que parece", enquanto criticam as “injustiças” que o estado impõe ao setor privado. "Somos forçados a suportar uma carga tributária absurda, e ainda precisamos recorrer ao governo para comprar chicotes novos para motivar a força de trabalho", declarou um representante da classe patronal.
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