Em reunião com Meloni, Silveira dá 'cartão amarelo' à Enel, que quer renovar concessão de energia em SP
Ministro disse ter feito relato sobre os problemas da multinacional italiana na distribuição de luz na capital paulista. Governo já indicou que não quer renovar contrato O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira que deu um “cartão amarelo” à companhia de distribuição de energia italiana Enel, durante reunião com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, no domingo. Apagão em SP: Da poda de árvores à previsão de riscos, quem é responsável por cada aspecto da crise de energia Vaca muerta: Brasil e Argentina assinam hoje acordo sobre gás; entenda Silveira participou da reunião bilateral entre Meloni e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, às vésperas do início do encontro de cúpula de chefes de estado do G20, o grupo das maiores economias do mundo, no Rio, e disse que um dos assuntos foram os problemas da Enel, com destaque para os apagões em São Paulo. – Foi um esclarecimento de forma objetiva. Foi um cartão amarelo, “avermelhando”, para a Enel – comparou o ministro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni Mauro Pimentel / AFP Após uma sucessão de falhas no restabelecimento da distribuição de energia em São Paulo após tempestades, o governo já indicou o interesse em cassar a atual concessão da Enel, que vence em 2028, e muito menos renová-la, como mostrou O GLOBO no domingo. Hoje, o CEO Global da Enel, Flavio Cattaneo, revelou que a empresa, mesmo enfrentando críticas de autoridades por problemas na prestação do serviço de distribuição de energia em São Paulo, tem a intenção de renovar a concessão por mais 30 anos. Cattaneo falou durante evento de apresentação do novo ciclo de investimentos da empresa entre 2025 e 2027. Silveira disse que “alertou pessoalmente” a primeira-ministra sobre os problemas na prestação dos serviços de distribuição de eletricidade no Brasil. Segundo o ministro, o decreto publicado pelo governo federal em junho, sobre a renovação das concessões de distribuição de eletricidade, “modernizará” os contratos. E isso foi dito a Meloni. – Alertei que, no nosso decreto que moderniza os atuais contratos, para que se tenha acesso a essa renovação, as empresas terão que cumprir regras objetivas, e que a Enel deixava muito a desejar na prestação dos serviços – afirmou Silveira, completando que também “fez uma observação” de que haveria uma “centralização” de decisões da empresa na sede, na Itália.
Ministro disse ter feito relato sobre os problemas da multinacional italiana na distribuição de luz na capital paulista. Governo já indicou que não quer renovar contrato O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira que deu um “cartão amarelo” à companhia de distribuição de energia italiana Enel, durante reunião com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, no domingo. Apagão em SP: Da poda de árvores à previsão de riscos, quem é responsável por cada aspecto da crise de energia Vaca muerta: Brasil e Argentina assinam hoje acordo sobre gás; entenda Silveira participou da reunião bilateral entre Meloni e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, às vésperas do início do encontro de cúpula de chefes de estado do G20, o grupo das maiores economias do mundo, no Rio, e disse que um dos assuntos foram os problemas da Enel, com destaque para os apagões em São Paulo. – Foi um esclarecimento de forma objetiva. Foi um cartão amarelo, “avermelhando”, para a Enel – comparou o ministro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni Mauro Pimentel / AFP Após uma sucessão de falhas no restabelecimento da distribuição de energia em São Paulo após tempestades, o governo já indicou o interesse em cassar a atual concessão da Enel, que vence em 2028, e muito menos renová-la, como mostrou O GLOBO no domingo. Hoje, o CEO Global da Enel, Flavio Cattaneo, revelou que a empresa, mesmo enfrentando críticas de autoridades por problemas na prestação do serviço de distribuição de energia em São Paulo, tem a intenção de renovar a concessão por mais 30 anos. Cattaneo falou durante evento de apresentação do novo ciclo de investimentos da empresa entre 2025 e 2027. Silveira disse que “alertou pessoalmente” a primeira-ministra sobre os problemas na prestação dos serviços de distribuição de eletricidade no Brasil. Segundo o ministro, o decreto publicado pelo governo federal em junho, sobre a renovação das concessões de distribuição de eletricidade, “modernizará” os contratos. E isso foi dito a Meloni. – Alertei que, no nosso decreto que moderniza os atuais contratos, para que se tenha acesso a essa renovação, as empresas terão que cumprir regras objetivas, e que a Enel deixava muito a desejar na prestação dos serviços – afirmou Silveira, completando que também “fez uma observação” de que haveria uma “centralização” de decisões da empresa na sede, na Itália.
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