Em BH, PL de Bruno Engler triplica e Fuad Noman perde base na Câmara Municipal
Partido do ex-presidente Jair Bolsonaro elegeu seis vereadores e se tornou a maior bancada da Casa; 44% do quadro foi renovado As eleições municipais em Belo Horizonte mexeram na configuração da Câmara de Vereadores da capital mineira. As maiores bancadas, a partir de janeiro do próximo ano, serão a do PL, de Jair Bolsonaro, que elegeu seis vereadores, e a do PT, do presidente Lula, com quatro cadeiras. Eleições BH: Engler tem melhor desempenho em bairros mais ricos, enquanto Fuad tem mais votos na periferia Após se aliar a Tramonte, Kalil minimiza derrota em BH e fala sobre possível apoio a Fuad Noman: 'Difícil' A configuração destoa da atual, na qual MDB e Republicanos tem os maiores quadro, com cinco representantes cada. Ambos os partidos perderam representação e agora terão dois e três parlamentares, respectivamente. Em relação ao pleito para a prefeitura, o diagnóstico fortalece a candidatura de Bruno Engler (PL), que chega ao segundo turno em primeiro lugar, com 34,38% dos votos. Seu partido que, hoje conta com dois vereadores, triplicou de tamanho. O resultado foi ancorado na eleição do vereador mais votado da história de Belo Horizonte, o ex-assessor do deputado Nikolas Ferreira, Pablo Almeida, que conquistou 39.960 eleitores. A bancada na Câmara de Belo Horizonte Editoria de Arte O resultado da Casa Legislativa demonstra que a polarização continua firme em Belo Horizonte. O PT dobrou de tamanho e passou para quatro vereadores. Um dos expoentes do partido é o sobrinho-neto da ex-presidente Dilma, Pedro Rousseff, que também estreia na política. Hoje com cerca de 25 vereadores em sua base, o prefeito Fuad Noman (PSD) é quem se prejudica nesta equação. Caso seja reeleito para um próximo mandato, deve contar com vinte parlamentares junto a ele. O seu próprio partido ganhou uma cadeira e terá três vereadores, mas outros partidos da base como o PV, PDT e União Brasil passaram por recuos. Mesmo com a demonstração de fraqueza, a gestão ainda teria cerca de metade do quórum, de 41 vereadores. Uma governabilidade seria mais fácil que em uma eventual gestão de Engler, que hoje está coligado apenas com PL e PP, que somam juntos oito vereadores. Baixa reeleição Ao contrário do que normalmente ocorre, 44% do quadro de vereadores foi renovado na capital mineira. Além de Pablo e Pedro, também são novatos Vile (PL), Uner Augusto (PL), Lucas Ganem (Podemos), Osvaldo Lopes (Republicanos), Luiza Dulci (PT), Arruda (Republicanos), Helton Junior (PSD), Sargento Jalyson (PL), Juhlia Santos (PSOL), Rudson Paixão (Solidariedade), Dra. Michelly Siqueirda (PRD), Diego Sanches (Solidariedade), Leonardo Ângelo (Cidadania), Tileléo (PP) e Neném da Farmácia (Mobiliza). MDB em baixa Hoje com uma das maiores bancadas da Casa e a Presidência, ocupada por Gabriel Azevedo, o MDB passou de cinco para dois vereadores. O movimento é um reflexo da decisão de Azevedo de concorrer à prefeitura, corrida na qual ficou em terceiro lugar, com pouco mais de 10% dos votos. Outro partido próximo ao presidente da Câmara que passou por diminuição de quadro é o Republicanos, que minguou de cinco para três cadeiras.
Partido do ex-presidente Jair Bolsonaro elegeu seis vereadores e se tornou a maior bancada da Casa; 44% do quadro foi renovado As eleições municipais em Belo Horizonte mexeram na configuração da Câmara de Vereadores da capital mineira. As maiores bancadas, a partir de janeiro do próximo ano, serão a do PL, de Jair Bolsonaro, que elegeu seis vereadores, e a do PT, do presidente Lula, com quatro cadeiras. Eleições BH: Engler tem melhor desempenho em bairros mais ricos, enquanto Fuad tem mais votos na periferia Após se aliar a Tramonte, Kalil minimiza derrota em BH e fala sobre possível apoio a Fuad Noman: 'Difícil' A configuração destoa da atual, na qual MDB e Republicanos tem os maiores quadro, com cinco representantes cada. Ambos os partidos perderam representação e agora terão dois e três parlamentares, respectivamente. Em relação ao pleito para a prefeitura, o diagnóstico fortalece a candidatura de Bruno Engler (PL), que chega ao segundo turno em primeiro lugar, com 34,38% dos votos. Seu partido que, hoje conta com dois vereadores, triplicou de tamanho. O resultado foi ancorado na eleição do vereador mais votado da história de Belo Horizonte, o ex-assessor do deputado Nikolas Ferreira, Pablo Almeida, que conquistou 39.960 eleitores. A bancada na Câmara de Belo Horizonte Editoria de Arte O resultado da Casa Legislativa demonstra que a polarização continua firme em Belo Horizonte. O PT dobrou de tamanho e passou para quatro vereadores. Um dos expoentes do partido é o sobrinho-neto da ex-presidente Dilma, Pedro Rousseff, que também estreia na política. Hoje com cerca de 25 vereadores em sua base, o prefeito Fuad Noman (PSD) é quem se prejudica nesta equação. Caso seja reeleito para um próximo mandato, deve contar com vinte parlamentares junto a ele. O seu próprio partido ganhou uma cadeira e terá três vereadores, mas outros partidos da base como o PV, PDT e União Brasil passaram por recuos. Mesmo com a demonstração de fraqueza, a gestão ainda teria cerca de metade do quórum, de 41 vereadores. Uma governabilidade seria mais fácil que em uma eventual gestão de Engler, que hoje está coligado apenas com PL e PP, que somam juntos oito vereadores. Baixa reeleição Ao contrário do que normalmente ocorre, 44% do quadro de vereadores foi renovado na capital mineira. Além de Pablo e Pedro, também são novatos Vile (PL), Uner Augusto (PL), Lucas Ganem (Podemos), Osvaldo Lopes (Republicanos), Luiza Dulci (PT), Arruda (Republicanos), Helton Junior (PSD), Sargento Jalyson (PL), Juhlia Santos (PSOL), Rudson Paixão (Solidariedade), Dra. Michelly Siqueirda (PRD), Diego Sanches (Solidariedade), Leonardo Ângelo (Cidadania), Tileléo (PP) e Neném da Farmácia (Mobiliza). MDB em baixa Hoje com uma das maiores bancadas da Casa e a Presidência, ocupada por Gabriel Azevedo, o MDB passou de cinco para dois vereadores. O movimento é um reflexo da decisão de Azevedo de concorrer à prefeitura, corrida na qual ficou em terceiro lugar, com pouco mais de 10% dos votos. Outro partido próximo ao presidente da Câmara que passou por diminuição de quadro é o Republicanos, que minguou de cinco para três cadeiras.
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