Dólar salta a R$ 5,85 após vitória de Trump
Em dia de reunião do Copom, mercados estarão atentos também a possível anúncio de corte de gastos O dólar opera em alta em todo o mundo e sobe no Brasil após a vitória de Donald Trump. Por aqui, a moeda abriu a quarta-feira em alta de 1,71%, aos R$ 5,84, às 9h05. No mesmo momento, o índice DXY, que mede o dólar frente a uma cesta de outras seis moedas de países desenvolvidos, subia 1,81%, na maior valorização para o índice desde julho. No exterior, a moeda americana se valoriza diante da perspectiva de que o republicano vá adotar tarifas comerciais, encarecendo as importações, o que pressionará a inflação doméstica e levará o banco central americano a adota juros mais altos - taxas mais elevadas atraem investimentos financeiros para os EUA e pressionam o dólar. — A vitória de Trump fortalece o dólar, principalmente devido às estratégias agressivas de negociações internacionais, que devem voltar a ser o modus operandi dos EUA. O Brasil deverá seguir os mercados internacionais, especialmente no que diz respeito ao fortalecimento global do dólar — afirma Étore Sanchez, analista da Ativa Investimentos. No cenário doméstico, o mercado acompanha nesta quarta-feira o resultado da reunião do Copom sobre a Selic e segue aguardando o anúncio de medidas de ajustes fiscais pelo governo federal. Na terça-feira, a moeda americana fechou em queda de 0,63%, a R$ 5,7464, com a perspectiva de que o governo adotaria medidas de cortes de gastos. A expectativa é que o Banco Central pise no acelerador e aumente o ritmo de alta de juros na reunião do Copom, a primeira após a aprovação de Gabriel Galípolo para comandar a instituição em 2025. De acordo com as projeções do mercado, o Copom deve elevar a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, de 10,75% para 11,25% ao ano. Mercados lá fora No exterior, o euro recua frente ao dólar, com queda superior a 2%. A moeda americana se valoriza também frente a divisas emergentes - em relação ao peso mexicano, a alta chega a 3,05%. Trump já afirmou que vai aumentar tarifas entre 10% e 20% sobre praticamente todas as importações dos EUA, incluindo as que vêm de países aliados, e em pelo menos 60% sobre as da China. O bitcoin por sua vez bateu recorde e superou US$ 75 mil diante da perspectiva de que Trump vá adotar uma desregulamentação irrestrita do mercado de critpoativos.
Em dia de reunião do Copom, mercados estarão atentos também a possível anúncio de corte de gastos O dólar opera em alta em todo o mundo e sobe no Brasil após a vitória de Donald Trump. Por aqui, a moeda abriu a quarta-feira em alta de 1,71%, aos R$ 5,84, às 9h05. No mesmo momento, o índice DXY, que mede o dólar frente a uma cesta de outras seis moedas de países desenvolvidos, subia 1,81%, na maior valorização para o índice desde julho. No exterior, a moeda americana se valoriza diante da perspectiva de que o republicano vá adotar tarifas comerciais, encarecendo as importações, o que pressionará a inflação doméstica e levará o banco central americano a adota juros mais altos - taxas mais elevadas atraem investimentos financeiros para os EUA e pressionam o dólar. — A vitória de Trump fortalece o dólar, principalmente devido às estratégias agressivas de negociações internacionais, que devem voltar a ser o modus operandi dos EUA. O Brasil deverá seguir os mercados internacionais, especialmente no que diz respeito ao fortalecimento global do dólar — afirma Étore Sanchez, analista da Ativa Investimentos. No cenário doméstico, o mercado acompanha nesta quarta-feira o resultado da reunião do Copom sobre a Selic e segue aguardando o anúncio de medidas de ajustes fiscais pelo governo federal. Na terça-feira, a moeda americana fechou em queda de 0,63%, a R$ 5,7464, com a perspectiva de que o governo adotaria medidas de cortes de gastos. A expectativa é que o Banco Central pise no acelerador e aumente o ritmo de alta de juros na reunião do Copom, a primeira após a aprovação de Gabriel Galípolo para comandar a instituição em 2025. De acordo com as projeções do mercado, o Copom deve elevar a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, de 10,75% para 11,25% ao ano. Mercados lá fora No exterior, o euro recua frente ao dólar, com queda superior a 2%. A moeda americana se valoriza também frente a divisas emergentes - em relação ao peso mexicano, a alta chega a 3,05%. Trump já afirmou que vai aumentar tarifas entre 10% e 20% sobre praticamente todas as importações dos EUA, incluindo as que vêm de países aliados, e em pelo menos 60% sobre as da China. O bitcoin por sua vez bateu recorde e superou US$ 75 mil diante da perspectiva de que Trump vá adotar uma desregulamentação irrestrita do mercado de critpoativos.
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