Dois terços dos edifícios de Gaza foram destruídos ou danificados na guerra, diz ONU
Em maio, as Nações Unidas estimaram que a reconstrução do enclave custará até R$ 218 bilhões e exigirá um esforço sem precedentes desde a Segunda Guerra Mundial Dois terços dos prédios na Faixa de Gaza foram destruídos ou danificados desde o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, em outubro de 2023, informou a ONU nesta segunda-feira. Ao atualizar a avaliação dos danos, o Centro de Satélites das Nações Unidas (UNOSAT, na sigla em inglês) declarou que as imagens de resolução muito altas recolhidas entre os dias 3 e 6 de setembro mostraram uma clara deterioração da situação. Destruição: ONU calcula que reconstrução da Faixa de Gaza custará mais de R$ 200 bilhões Mais de US$ 8,7 bilhões: Presidente palestino pede fim do envio de armas para Israel, que anuncia ajuda militar dos EUA “Esses 66% dos edifícios danificados na Faixa de Gaza representam um total de 163.778 estruturas”, pontuou a UNOSAT, acrescentando que as estruturas englobam todos os tipos de construções. A última avaliação, baseada em imagens registradas no início de julho, determinou que 63% das estruturas do território palestino foram dafinicadas. Segundo a atualização desta segunda, os danos incluem agora 52.564 construções destruídas, 18.193 gravemente danificadas, 35.591 provavelmente danificadas e 56.710 moderadamente afetadas. A Cidade de Gaza viu-se particularmente castigada, com 36.611 estruturas destruídas, de acordo com o comunicado. Em maio, a ONU afirmou que a reconstrução de Gaza custará entre US$ 30 bilhões e US$ 40 bilhões (R$ 163 bilhões e R$ 218 bilhões), exigindo um esforço sem precedentes desde a Segunda Guerra Mundial. Meses antes, um relatório do Banco Mundial e das Nações Unidas havia apontado que os custos dos danos causados à infraestrutura do enclave eram estimados em cerca de US$ 18,5 bilhões (R$ 100 bilhões) — sendo 72% destinado apenas para habitações. O valor já era equivalente a 97% do PIB combinado de Gaza e da Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel em 1967. Parte do Instituto das Nações Unidas para Treinamento e Pesquisa (UNITAR), o UNOSAT, com sede em Genebra, afirma que sua análise de imagens de satélite ajuda a comunidade humanitária a avaliar a extensão dos danos relacionados ao conflito e a moldar os esforços de ajuda de emergência. — Nos últimos anos, a equipe do UNOSAT trabalhou incansavelmente para fornecer ao mundo informações precisas e oportunas sobre o impacto do conflito em edifícios e infraestrutura em Gaza — disse o diretor-executivo do UNITAR, Nikhil Seth. O ataque sem precedentes do grupo terrorista Hamas contra Israel em 7 de outubro deixou 1.205 mortos, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseado em números oficiais israelenses que incluem os reféns mortos em cativeiro. Por sua vez, a ofensiva militar do Estado judeu em Gaza já matou pelo menos 41.615 palestinos, a maioria civis, segundo estimativas da ONU.
Em maio, as Nações Unidas estimaram que a reconstrução do enclave custará até R$ 218 bilhões e exigirá um esforço sem precedentes desde a Segunda Guerra Mundial Dois terços dos prédios na Faixa de Gaza foram destruídos ou danificados desde o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, em outubro de 2023, informou a ONU nesta segunda-feira. Ao atualizar a avaliação dos danos, o Centro de Satélites das Nações Unidas (UNOSAT, na sigla em inglês) declarou que as imagens de resolução muito altas recolhidas entre os dias 3 e 6 de setembro mostraram uma clara deterioração da situação. Destruição: ONU calcula que reconstrução da Faixa de Gaza custará mais de R$ 200 bilhões Mais de US$ 8,7 bilhões: Presidente palestino pede fim do envio de armas para Israel, que anuncia ajuda militar dos EUA “Esses 66% dos edifícios danificados na Faixa de Gaza representam um total de 163.778 estruturas”, pontuou a UNOSAT, acrescentando que as estruturas englobam todos os tipos de construções. A última avaliação, baseada em imagens registradas no início de julho, determinou que 63% das estruturas do território palestino foram dafinicadas. Segundo a atualização desta segunda, os danos incluem agora 52.564 construções destruídas, 18.193 gravemente danificadas, 35.591 provavelmente danificadas e 56.710 moderadamente afetadas. A Cidade de Gaza viu-se particularmente castigada, com 36.611 estruturas destruídas, de acordo com o comunicado. Em maio, a ONU afirmou que a reconstrução de Gaza custará entre US$ 30 bilhões e US$ 40 bilhões (R$ 163 bilhões e R$ 218 bilhões), exigindo um esforço sem precedentes desde a Segunda Guerra Mundial. Meses antes, um relatório do Banco Mundial e das Nações Unidas havia apontado que os custos dos danos causados à infraestrutura do enclave eram estimados em cerca de US$ 18,5 bilhões (R$ 100 bilhões) — sendo 72% destinado apenas para habitações. O valor já era equivalente a 97% do PIB combinado de Gaza e da Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel em 1967. Parte do Instituto das Nações Unidas para Treinamento e Pesquisa (UNITAR), o UNOSAT, com sede em Genebra, afirma que sua análise de imagens de satélite ajuda a comunidade humanitária a avaliar a extensão dos danos relacionados ao conflito e a moldar os esforços de ajuda de emergência. — Nos últimos anos, a equipe do UNOSAT trabalhou incansavelmente para fornecer ao mundo informações precisas e oportunas sobre o impacto do conflito em edifícios e infraestrutura em Gaza — disse o diretor-executivo do UNITAR, Nikhil Seth. O ataque sem precedentes do grupo terrorista Hamas contra Israel em 7 de outubro deixou 1.205 mortos, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseado em números oficiais israelenses que incluem os reféns mortos em cativeiro. Por sua vez, a ofensiva militar do Estado judeu em Gaza já matou pelo menos 41.615 palestinos, a maioria civis, segundo estimativas da ONU.
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