Dois milhões de serpentes infestam ilha dos EUA e ameaçam floresta: 'Elas comem qualquer coisa'
Localizada no Oceano Pacífico Ocidental, Guam é conhecida por suas florestas de pedra e calcário Já pensou estar em uma ilha paradisíaca no Pacífico e descobrir que ela abriga milhões de serpentes? Essa é a realidade em Guam, uma ilha a 2.500km das Filipinas, onde a serpente arbórea marrom se tornou uma espécie invasora dominante após a Segunda Guerra Mundial. Com aproximadamente dois milhões desses répteis ocupando o território, a fauna local sofreu mudanças drásticas. A população de aves foi praticamente dizimada, alterando radicalmente o ecossistema da ilha, que agora enfrenta um possível colapso. Pior seca em 150 anos: Nova York pede que população economize cada 'gota d'água' Rei Charles III: Chefe de Estado britânico completa 76 anos com poucas cerimônias Localizada no Oceano Pacífico Ocidental, a ilha de Guam é conhecida por suas florestas de pedra e calcário. A serpente arbórea marrom. Esta espécie, originária da Austrália e de Papua Nova Guiné, chegou a Guam após a Segunda Guerra Mundial, rapidamente se adaptando e proliferando sem predadores naturais para controlá-la. Mais de 70% da vegetação de Guam está ameaçada de extinção Com uma dieta voraz, essas serpentes, que podem alcançar até dois metros de comprimento, exterminaram cerca de 10 das 12 espécies de aves locais, alterando o ciclo ecológico de Guam. As aves, antes fundamentais para a dispersão de sementes, ajudavam na regeneração das florestas da ilha. Agora, sem as aves para distribuir sementes, mais de 70% da vegetação de Guam está ameaçada de extinção, colocando em risco o equilíbrio ambiental da região. Esta cobra se tornou o maior predador da ilha Freepik Em entrevista à BBC, o diretor-executivo, do FideicomissHenry Pollock, o de Tierras de las Llanuras del Sur, uma organização que estuda a ecologia de Guam, explica a gravidade do problema: “Essas serpentes comem qualquer coisa que encontram – inclusive umas às outras.” Além de predarem aves, também competem com outras espécies por recursos, alterando o ecossistema de forma devastadora. Essa infestação descontrolada de serpentes transformou a paisagem natural de Guam e expôs a ilha aos perigos de um ecossistema onde a diversidade está ameaçada. Se medidas de conservação não forem adotadas, Guam pode perder sua flora e fauna nativas, restando uma ilha sem seus habitantes naturais e com um futuro incerto.
Localizada no Oceano Pacífico Ocidental, Guam é conhecida por suas florestas de pedra e calcário Já pensou estar em uma ilha paradisíaca no Pacífico e descobrir que ela abriga milhões de serpentes? Essa é a realidade em Guam, uma ilha a 2.500km das Filipinas, onde a serpente arbórea marrom se tornou uma espécie invasora dominante após a Segunda Guerra Mundial. Com aproximadamente dois milhões desses répteis ocupando o território, a fauna local sofreu mudanças drásticas. A população de aves foi praticamente dizimada, alterando radicalmente o ecossistema da ilha, que agora enfrenta um possível colapso. Pior seca em 150 anos: Nova York pede que população economize cada 'gota d'água' Rei Charles III: Chefe de Estado britânico completa 76 anos com poucas cerimônias Localizada no Oceano Pacífico Ocidental, a ilha de Guam é conhecida por suas florestas de pedra e calcário. A serpente arbórea marrom. Esta espécie, originária da Austrália e de Papua Nova Guiné, chegou a Guam após a Segunda Guerra Mundial, rapidamente se adaptando e proliferando sem predadores naturais para controlá-la. Mais de 70% da vegetação de Guam está ameaçada de extinção Com uma dieta voraz, essas serpentes, que podem alcançar até dois metros de comprimento, exterminaram cerca de 10 das 12 espécies de aves locais, alterando o ciclo ecológico de Guam. As aves, antes fundamentais para a dispersão de sementes, ajudavam na regeneração das florestas da ilha. Agora, sem as aves para distribuir sementes, mais de 70% da vegetação de Guam está ameaçada de extinção, colocando em risco o equilíbrio ambiental da região. Esta cobra se tornou o maior predador da ilha Freepik Em entrevista à BBC, o diretor-executivo, do FideicomissHenry Pollock, o de Tierras de las Llanuras del Sur, uma organização que estuda a ecologia de Guam, explica a gravidade do problema: “Essas serpentes comem qualquer coisa que encontram – inclusive umas às outras.” Além de predarem aves, também competem com outras espécies por recursos, alterando o ecossistema de forma devastadora. Essa infestação descontrolada de serpentes transformou a paisagem natural de Guam e expôs a ilha aos perigos de um ecossistema onde a diversidade está ameaçada. Se medidas de conservação não forem adotadas, Guam pode perder sua flora e fauna nativas, restando uma ilha sem seus habitantes naturais e com um futuro incerto.
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