Diretor-geral da PF relata ‘surpresa e indignação’ de Lula após saber de plano de assassinato
Andrei Rodrigues comunicou o presidente às 6h30 desta terça-feira, após o cumprimento dos mandados judiciais O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, comunicou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre operação desta terça-feira e sobre o plano para matá-lo após vencer as eleições de 2022. Segundo o diretor-geral, a reação de Lula foi de “surpresa e indignação”. Tentativa de golpe: PF prende quatro militares e um policial federal em operação que investiga plano para matar Lula, Alckmin e Moraes em 2022 'Extremamente Grave': Gleisi, Flávio Bolsonaro, Pacheco e mais políticos comentam operação da PF que prendeu 5 por tentativa de golpe — Comuniquei ao presidente, por volta das 6h30, após o cumprimento das medidas, dada a gravidade dos fatos e as ameaças à sua vida e ao vice-presidente. Também comuniquei ao Alckmin. Reação do presidente foi de supresa e indignação — disse Andrei. Nesta terça-feira, a PF prendeu quatro militares e um policial federal em uma operação que apura um suposto plano dos "kids pretos" do Exército para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro na eleição de 2022. As medidas de hoje foram cumpridas como parte do inquérito que apura se houve uma tentativa de golpe de Estado após o resultado da eleição. Quem é 'Juca': 'eminência parda' da esquerda era alvo de grupo militar que planejava golpe e assassinato A operação mira os “kids pretos”, formado por militares das Forças Especiais. Ao todo, foram expedidos cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas como a proibição de contato entre os investigados, a entrega de passaportes em 24 horas e a suspensão do exercício de funções públicas. As investigações da Polícia Federal sobre uma suposta trama golpista identificaram que o grupo alvo de operação da Polícia Federal previa o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto e o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno no comando de um "gabinete de crise". Documentos apreendidos pelos investigadores apontam que a ideia era que esse gabinete fosse formado depois que o plano de assassinato do presidente Luis Inácio Lula da Silva fosse executado. Braga Netto: por que a PF não pediu a prisão de ex-ministro e candidato a vice de Bolsonaro considerado peça-chave nas articulações golpistas? Um dos documentos relacionados ao general da reserva Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo de Jair Bolsonaro, diz respeito a uma minuta de instituição de um “Gabinete Institucional de Gestão da Crise”. “Conforme se observa, O GENERAL HELENO seria o chefe de gabinete, tendo como coordenador-geral o GENERAL BRAGA NETTO. Logo abaixo dos dois mais importantes, o próprio GENERAL MARIO e o CORONEL ELCIO fariam parte da assessoria estratégica”, diz o documento, que lista outros nomes militares de menor patente que fariam parte do gabinete. Rostos conhecidos: presos por plano golpista já tinham sido alvos da PF em outras operações No mesmo documento, consta a finalidade de instituição do gabinete, as referências legais, a missão, o objetivo, as diretrizes e, por fim, a estrutura organizacional. “O arquivo referente a esse documento tem data de criação em 16 de dezembro de 2022, às 10h43, e modificação no mesmo dia, às 14h06. O último autor é Mário Fernandes’. A data de ativação do gabinete consta como 16/12/2022’, destaca o relatório da PF.
Andrei Rodrigues comunicou o presidente às 6h30 desta terça-feira, após o cumprimento dos mandados judiciais O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, comunicou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre operação desta terça-feira e sobre o plano para matá-lo após vencer as eleições de 2022. Segundo o diretor-geral, a reação de Lula foi de “surpresa e indignação”. Tentativa de golpe: PF prende quatro militares e um policial federal em operação que investiga plano para matar Lula, Alckmin e Moraes em 2022 'Extremamente Grave': Gleisi, Flávio Bolsonaro, Pacheco e mais políticos comentam operação da PF que prendeu 5 por tentativa de golpe — Comuniquei ao presidente, por volta das 6h30, após o cumprimento das medidas, dada a gravidade dos fatos e as ameaças à sua vida e ao vice-presidente. Também comuniquei ao Alckmin. Reação do presidente foi de supresa e indignação — disse Andrei. Nesta terça-feira, a PF prendeu quatro militares e um policial federal em uma operação que apura um suposto plano dos "kids pretos" do Exército para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro na eleição de 2022. As medidas de hoje foram cumpridas como parte do inquérito que apura se houve uma tentativa de golpe de Estado após o resultado da eleição. Quem é 'Juca': 'eminência parda' da esquerda era alvo de grupo militar que planejava golpe e assassinato A operação mira os “kids pretos”, formado por militares das Forças Especiais. Ao todo, foram expedidos cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas como a proibição de contato entre os investigados, a entrega de passaportes em 24 horas e a suspensão do exercício de funções públicas. As investigações da Polícia Federal sobre uma suposta trama golpista identificaram que o grupo alvo de operação da Polícia Federal previa o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto e o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno no comando de um "gabinete de crise". Documentos apreendidos pelos investigadores apontam que a ideia era que esse gabinete fosse formado depois que o plano de assassinato do presidente Luis Inácio Lula da Silva fosse executado. Braga Netto: por que a PF não pediu a prisão de ex-ministro e candidato a vice de Bolsonaro considerado peça-chave nas articulações golpistas? Um dos documentos relacionados ao general da reserva Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo de Jair Bolsonaro, diz respeito a uma minuta de instituição de um “Gabinete Institucional de Gestão da Crise”. “Conforme se observa, O GENERAL HELENO seria o chefe de gabinete, tendo como coordenador-geral o GENERAL BRAGA NETTO. Logo abaixo dos dois mais importantes, o próprio GENERAL MARIO e o CORONEL ELCIO fariam parte da assessoria estratégica”, diz o documento, que lista outros nomes militares de menor patente que fariam parte do gabinete. Rostos conhecidos: presos por plano golpista já tinham sido alvos da PF em outras operações No mesmo documento, consta a finalidade de instituição do gabinete, as referências legais, a missão, o objetivo, as diretrizes e, por fim, a estrutura organizacional. “O arquivo referente a esse documento tem data de criação em 16 de dezembro de 2022, às 10h43, e modificação no mesmo dia, às 14h06. O último autor é Mário Fernandes’. A data de ativação do gabinete consta como 16/12/2022’, destaca o relatório da PF.
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