Deputado que recebeu homem-bomba na Câmara disse que ter percebido 'abalo emocional': 'Estranhei atitude dele'
Nas primeiras visitas, em 2023, Jorge Goetten disse que estranhou a mudança no comportamento do homem O deputado Jorge Goetten (Republicanos-SC) afirmou que conhecia desde a juventude Francisco Wanderley Luiz, o homem que morreu durante as explosões na Praça dos Três Poderes. Segundo ele, “Tiu França”, como era conhecido, esteve em seu gabinete por três vezes. Nas primeiras visitas, em 2023, o deputado disse que estranhou a mudança no comportamento do homem. — Me chamou atenção porque ele falava muito da separação da mulher dele. Eu falei para o pessoal do gabinete: ‘Esse França não é o França que eu conhecia'. Ele me pareceu abalado emocionalmente, com a saúde emocional abalada. Eu não tinha essa intimidade toda para ele conversar tanto sobre a separação. Então estranhei essa atitude dele — afirmou o deputado. — Eu conheci ele. Um cidadão pacífico, ordeiro. Nos abalou bastante esse ato que ele cometeu contra ele e contra a sociedade, no sentido de que poderia ter atingido outras pessoas. Foi lamentável — disse. Ao GLOBO, o deputado disse que a família está abalada e está prestando solidariedade. — A família está abalada e surpresa com o que aconteceu. Jamais imaginavam acontecer algo assim. Pedi para amigos em comum, em solidariedade à família, visitar eles e ver como que a gente pode ajudar. Estou muito preocupado com o ser humano que perdeu a vida. Um conterrâneo da nossa cidade – acrescentou. A última visita que França fez ao gabinete do deputado aconteceu em meados de agosto deste ano, mas o parlamentar não se encontrava no local porque estava em campanha eleitoral em seu estado. O homem, então, foi atendido pelos assessores do parlamentar. O deputado diz que conhece França desde a infância, quando era comerciante em Rio do Sul. — Eu conhecia ele porque eu sou do ramo de alimentação também. Eu tenho lanchonete lá em Rio do Sul. E moro lá desde os 13 anos. E ele e a família dele, desde de a época das discotecas, baladas, atuam na área de eventos. E ele era muito visionário. Ele teve grandes casas de eventos lá. Empresária de eventos – afirma. O parlamentar ainda diz que sua amizade com França é antiga e que um frequentava o ambiente profissional do outro. – E ele era cliente da lanchonete e eu esporadicamente era cliente das casas dele. Nesse sentido, a gente tinha um convívio. E tinha uma admiração com ele, pelo tino empreendedor dele. A família dele é grande, a família Luiz é uma família ordeira, pacífica. Acho que o próprio frança nunca matou um rato – diz. O deputado alega não saber dos envolvimentos de França em atividades nos movimentos golpistas e de extremismo. – Não tenho conhecimento nenhum da participação dele. Jamais imaginei que ele cometeria um ato desses – finalizou.
Nas primeiras visitas, em 2023, Jorge Goetten disse que estranhou a mudança no comportamento do homem O deputado Jorge Goetten (Republicanos-SC) afirmou que conhecia desde a juventude Francisco Wanderley Luiz, o homem que morreu durante as explosões na Praça dos Três Poderes. Segundo ele, “Tiu França”, como era conhecido, esteve em seu gabinete por três vezes. Nas primeiras visitas, em 2023, o deputado disse que estranhou a mudança no comportamento do homem. — Me chamou atenção porque ele falava muito da separação da mulher dele. Eu falei para o pessoal do gabinete: ‘Esse França não é o França que eu conhecia'. Ele me pareceu abalado emocionalmente, com a saúde emocional abalada. Eu não tinha essa intimidade toda para ele conversar tanto sobre a separação. Então estranhei essa atitude dele — afirmou o deputado. — Eu conheci ele. Um cidadão pacífico, ordeiro. Nos abalou bastante esse ato que ele cometeu contra ele e contra a sociedade, no sentido de que poderia ter atingido outras pessoas. Foi lamentável — disse. Ao GLOBO, o deputado disse que a família está abalada e está prestando solidariedade. — A família está abalada e surpresa com o que aconteceu. Jamais imaginavam acontecer algo assim. Pedi para amigos em comum, em solidariedade à família, visitar eles e ver como que a gente pode ajudar. Estou muito preocupado com o ser humano que perdeu a vida. Um conterrâneo da nossa cidade – acrescentou. A última visita que França fez ao gabinete do deputado aconteceu em meados de agosto deste ano, mas o parlamentar não se encontrava no local porque estava em campanha eleitoral em seu estado. O homem, então, foi atendido pelos assessores do parlamentar. O deputado diz que conhece França desde a infância, quando era comerciante em Rio do Sul. — Eu conhecia ele porque eu sou do ramo de alimentação também. Eu tenho lanchonete lá em Rio do Sul. E moro lá desde os 13 anos. E ele e a família dele, desde de a época das discotecas, baladas, atuam na área de eventos. E ele era muito visionário. Ele teve grandes casas de eventos lá. Empresária de eventos – afirma. O parlamentar ainda diz que sua amizade com França é antiga e que um frequentava o ambiente profissional do outro. – E ele era cliente da lanchonete e eu esporadicamente era cliente das casas dele. Nesse sentido, a gente tinha um convívio. E tinha uma admiração com ele, pelo tino empreendedor dele. A família dele é grande, a família Luiz é uma família ordeira, pacífica. Acho que o próprio frança nunca matou um rato – diz. O deputado alega não saber dos envolvimentos de França em atividades nos movimentos golpistas e de extremismo. – Não tenho conhecimento nenhum da participação dele. Jamais imaginei que ele cometeria um ato desses – finalizou.
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