De Caetano Veloso a Ingrid Guimarães, famosos se emocionam com 'Ainda estou aqui': 'Filme que mostra o fundo do coração do Brasil'

Nas redes, personalidades comentaram impacto causado pelo longa, que ultrapassou mais de 1 milhão de espectadores no país Visto por mais de 1 milhão de espectadores no Brasil, "Ainda estou aqui" não apenas encanta o público, como também impacta quem vê. De Preta Gil a Lilia Schwarcz, diversas personalidades da cultura comentaram as emoções fortes que sentiram ao assistir o filme de Walter Salles. Blog do acervo: 'Ainda estou aqui', o sequestro que motivou agentes da ditadura a torturar Rubens e Eunice Paiva Treta: Johnny Hooker cita Demi Moore como sua 'vencedora do Oscar' e irrita brasileiros na torcida por Fernanda Torres O longa estrelado por Selton Mello e Fernanda Torres retrata a dor de Eunice Paiva, que teve o marido Rubens Paiva preso pela ditadura. Em suas redes, a cantora Preta Gil se disse sensibilizada pelo tema. Seus pais, Gilberto Gil e Sandra Gadelha, foram exilados nesse período. "Um filme precioso, um documento histórico muito importante para que a gente nunca esqueça o que aconteceu nesse país nos anos 60 e 70. Para mim, é tocante porque meus pais foram exilados. Uma história muito nossa que vale a pena ser exaltada", declarou Preta Gil. Preso e exilado pela ditadura, Caetano Veloso também compartilhou suas impressões do filme. "Via e vivia os tempos do começo dos anos 70 como se estivesse lá", escreveu o cantor em seu Instagram. "Ainda estou emocionalmente abalado pelo filme que mostra o fundo do coração do Brasil". Initial plugin text A historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz usou o seu Instagram para comentar o longa de Walter Salles. "O desaparecimento é a pior dos lutos. Pois significa a morte de quem se foi e o luto eterno dos que ficam", escreveu Lilia, que também elogiou a atuação de Fernanda Montenegro e Fernanda Torres. "A atuação das duas é impecável e emocionante. Montenegro não precisa de palavras para transmitir a dor de uma mulher e de uma nação". Initial plugin text Por fim, a antropóloga comentou as emoções fortes causadas pelo filme e o impacto que ele pode ter na memória do país: "Veja com medidor de pressão. Mas com muita esperança também! Em um Brasil melhor e que diz para si mesmo: ditadura nunca mais". A influenciadora digital Julia Alvarenga brincou: vai criar uma conta no Letterbox, a rede social dos cinéfilos, para o pai dela poder comentar o filme. Initial plugin text Em seu perfil no X, Ingrid Guimarães descreveu o filme como "necessário". "É preciso estar atento e forte pro que virá. E nunca normalizar a barbárie. Viva Eunice e sua resiliência! Viva as Fernandas!", escreveu. Initial plugin text Em entrevista a repórter Maria Fortuna, do GLOBO, a atriz Alice Braga, que é votante no Oscar, disse que o longa tem grandes chances de ser premiado pela academia americana. "Eu faço parte da Academia e realmente vejo que tem chance de entrar como melhor filme internacional", disse a atriz. "Isso é de muita beleza após um período de tanta luta pela nossa cultura, a gente ficar sem ministério... Tudo que conseguimos esse ano é maravilhoso. Estou feliz, animada e encantada de poder ver esse filmes que estamos produzindo".

Nov 20, 2024 - 17:44
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De Caetano Veloso a Ingrid Guimarães, famosos se emocionam com 'Ainda estou aqui': 'Filme que mostra o fundo do coração do Brasil'

Nas redes, personalidades comentaram impacto causado pelo longa, que ultrapassou mais de 1 milhão de espectadores no país Visto por mais de 1 milhão de espectadores no Brasil, "Ainda estou aqui" não apenas encanta o público, como também impacta quem vê. De Preta Gil a Lilia Schwarcz, diversas personalidades da cultura comentaram as emoções fortes que sentiram ao assistir o filme de Walter Salles. Blog do acervo: 'Ainda estou aqui', o sequestro que motivou agentes da ditadura a torturar Rubens e Eunice Paiva Treta: Johnny Hooker cita Demi Moore como sua 'vencedora do Oscar' e irrita brasileiros na torcida por Fernanda Torres O longa estrelado por Selton Mello e Fernanda Torres retrata a dor de Eunice Paiva, que teve o marido Rubens Paiva preso pela ditadura. Em suas redes, a cantora Preta Gil se disse sensibilizada pelo tema. Seus pais, Gilberto Gil e Sandra Gadelha, foram exilados nesse período. "Um filme precioso, um documento histórico muito importante para que a gente nunca esqueça o que aconteceu nesse país nos anos 60 e 70. Para mim, é tocante porque meus pais foram exilados. Uma história muito nossa que vale a pena ser exaltada", declarou Preta Gil. Preso e exilado pela ditadura, Caetano Veloso também compartilhou suas impressões do filme. "Via e vivia os tempos do começo dos anos 70 como se estivesse lá", escreveu o cantor em seu Instagram. "Ainda estou emocionalmente abalado pelo filme que mostra o fundo do coração do Brasil". Initial plugin text A historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz usou o seu Instagram para comentar o longa de Walter Salles. "O desaparecimento é a pior dos lutos. Pois significa a morte de quem se foi e o luto eterno dos que ficam", escreveu Lilia, que também elogiou a atuação de Fernanda Montenegro e Fernanda Torres. "A atuação das duas é impecável e emocionante. Montenegro não precisa de palavras para transmitir a dor de uma mulher e de uma nação". Initial plugin text Por fim, a antropóloga comentou as emoções fortes causadas pelo filme e o impacto que ele pode ter na memória do país: "Veja com medidor de pressão. Mas com muita esperança também! Em um Brasil melhor e que diz para si mesmo: ditadura nunca mais". A influenciadora digital Julia Alvarenga brincou: vai criar uma conta no Letterbox, a rede social dos cinéfilos, para o pai dela poder comentar o filme. Initial plugin text Em seu perfil no X, Ingrid Guimarães descreveu o filme como "necessário". "É preciso estar atento e forte pro que virá. E nunca normalizar a barbárie. Viva Eunice e sua resiliência! Viva as Fernandas!", escreveu. Initial plugin text Em entrevista a repórter Maria Fortuna, do GLOBO, a atriz Alice Braga, que é votante no Oscar, disse que o longa tem grandes chances de ser premiado pela academia americana. "Eu faço parte da Academia e realmente vejo que tem chance de entrar como melhor filme internacional", disse a atriz. "Isso é de muita beleza após um período de tanta luta pela nossa cultura, a gente ficar sem ministério... Tudo que conseguimos esse ano é maravilhoso. Estou feliz, animada e encantada de poder ver esse filmes que estamos produzindo".

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