Corpo permaneceu na Praça dos Três Poderes 13 horas após explosões, e policiais fazem varredura no local
Francisco Wanderley Luiz morreu após detonar artefatos em frente ao STF por volta das 19h30, e foi retirado somente na manhã desta quinta-feira O corpo do homem que explodiu bombas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, permaneceu no local por 13 horas após as explosões. O caso ocorreu por volta das 19h30, e o homem só foi retirado pouco depois das 9h da manhã desta quinta-feira. Policiais continuam na praça e no estacionamento de um dos anexos da Câmara dos Deputados fazendo varredura. Todos os acessos à região estão fechados. Depoimento à polícia: Homem deitou no chão, acendeu artefato e aguardou explosão, relata vigilante do STF Das ameaças nas redes à 'bomba caseira': entenda a dinâmica envolvendo as explosões na Praça dos Três Poderes Francisco Wanderley Luiz morreu nesta quarta-feira após detonar artefatos explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal, na Praça dos Três Poderes. Minutos antes, ele acionou bombas que estavam em seu veículo, nas imediações da Câmara dos Deputados. O corpo segue no local para averiguar se há outros explosivos, e também para a perícia coletar qualquer vestígio que possa auxiliar nas investigações. A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar o caso. Segundo a Polícia Militar, houve um “autoextermínio com explosivo” nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF). Em depoimento à Polícia Civil, um vigilante da Corte relatou ter presenciado o momento em que o homem explode as bombas no local. Nataniel Camelo afirma que Wanderley se aproximou e ficou parado em frente na estátua da Justiça. "O indivíduo trazia consigo uma mochila e estava em atitude suspeita em frente à estátua, colocou a mochila no chão, tirou um extintor, tirou uma blusa de dentro da mochila e a lançou contra a estátua. O indivíduo retirou da mochila alguns artefatos e com a aproximação dos seguranças do STF, o indivíduo abriu a camisa os advertiu para não se aproximarem", diz trecho do Boletim de Ocorrência. Ainda segundo o depoimento, o vigilante visualizou um objeto semelhante a um relógio digital, que o segurança acreditou tratar-se de uma bomba. O segurança relatou que estava sozinho quando o homem se aproximou. As explosões na Câmara e no STF ocorreram em momentos bem próximos. "O indivíduo deitou no chão, acendeu o último artefato, colocou na cabeça com um travesseiro e aguardou a explosão", afirma o BO. Segurança reforçada Após as explosões, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) iniciou uma varredura no entorno do Palácio do Planalto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava no Planalto no momento das explosões, mas no Palácio da Alvorada, a quatro quilômetros da área. Ainda pela noite, o presidente se reuniu com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Após o ocorrido, o presidente do STF, ministro Luis Roberto Barroso, falou por telefone com o presidente e com Rodrigues, além da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. Barroso também trocou mensagens com o governador do DF, Ibaneis Rocha, que está na Itália. Os ministros deixaram a Corte por orientação da equipe de segurança logo após o ocorrido, e a sessão da Câmara dos Deputados foi suspensa. Após encerrar as votações, o Senado também foi evacuado. O dia seguinte ao ataque começa com a segurança reforçada nos Três Poderes. A Esplanada dos Ministérios estará fechada. As residências oficiais dos Poderes também foi reforçada, e o expediente foi suspenso. As sedes do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto passaram por uma varredura contra bomba e contam com mais policiais ao redor. Grades foram instaladas ao redor do Supremo. No Planalto, foi acionado o Plano Escudo, que prevê o reforço de agentes e a atuação de militares do Exército. O ministro-chefe do GSI, Marcos Antonio Amaro, disse que o Palácio do Planalto se encontra em segurança e que o presidente Lula poderá despachar no local amanhã, se assim desejar.
Francisco Wanderley Luiz morreu após detonar artefatos em frente ao STF por volta das 19h30, e foi retirado somente na manhã desta quinta-feira O corpo do homem que explodiu bombas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, permaneceu no local por 13 horas após as explosões. O caso ocorreu por volta das 19h30, e o homem só foi retirado pouco depois das 9h da manhã desta quinta-feira. Policiais continuam na praça e no estacionamento de um dos anexos da Câmara dos Deputados fazendo varredura. Todos os acessos à região estão fechados. Depoimento à polícia: Homem deitou no chão, acendeu artefato e aguardou explosão, relata vigilante do STF Das ameaças nas redes à 'bomba caseira': entenda a dinâmica envolvendo as explosões na Praça dos Três Poderes Francisco Wanderley Luiz morreu nesta quarta-feira após detonar artefatos explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal, na Praça dos Três Poderes. Minutos antes, ele acionou bombas que estavam em seu veículo, nas imediações da Câmara dos Deputados. O corpo segue no local para averiguar se há outros explosivos, e também para a perícia coletar qualquer vestígio que possa auxiliar nas investigações. A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar o caso. Segundo a Polícia Militar, houve um “autoextermínio com explosivo” nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF). Em depoimento à Polícia Civil, um vigilante da Corte relatou ter presenciado o momento em que o homem explode as bombas no local. Nataniel Camelo afirma que Wanderley se aproximou e ficou parado em frente na estátua da Justiça. "O indivíduo trazia consigo uma mochila e estava em atitude suspeita em frente à estátua, colocou a mochila no chão, tirou um extintor, tirou uma blusa de dentro da mochila e a lançou contra a estátua. O indivíduo retirou da mochila alguns artefatos e com a aproximação dos seguranças do STF, o indivíduo abriu a camisa os advertiu para não se aproximarem", diz trecho do Boletim de Ocorrência. Ainda segundo o depoimento, o vigilante visualizou um objeto semelhante a um relógio digital, que o segurança acreditou tratar-se de uma bomba. O segurança relatou que estava sozinho quando o homem se aproximou. As explosões na Câmara e no STF ocorreram em momentos bem próximos. "O indivíduo deitou no chão, acendeu o último artefato, colocou na cabeça com um travesseiro e aguardou a explosão", afirma o BO. Segurança reforçada Após as explosões, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) iniciou uma varredura no entorno do Palácio do Planalto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava no Planalto no momento das explosões, mas no Palácio da Alvorada, a quatro quilômetros da área. Ainda pela noite, o presidente se reuniu com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Após o ocorrido, o presidente do STF, ministro Luis Roberto Barroso, falou por telefone com o presidente e com Rodrigues, além da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. Barroso também trocou mensagens com o governador do DF, Ibaneis Rocha, que está na Itália. Os ministros deixaram a Corte por orientação da equipe de segurança logo após o ocorrido, e a sessão da Câmara dos Deputados foi suspensa. Após encerrar as votações, o Senado também foi evacuado. O dia seguinte ao ataque começa com a segurança reforçada nos Três Poderes. A Esplanada dos Ministérios estará fechada. As residências oficiais dos Poderes também foi reforçada, e o expediente foi suspenso. As sedes do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto passaram por uma varredura contra bomba e contam com mais policiais ao redor. Grades foram instaladas ao redor do Supremo. No Planalto, foi acionado o Plano Escudo, que prevê o reforço de agentes e a atuação de militares do Exército. O ministro-chefe do GSI, Marcos Antonio Amaro, disse que o Palácio do Planalto se encontra em segurança e que o presidente Lula poderá despachar no local amanhã, se assim desejar.
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