Coreia do Norte ratifica tratado de defesa com a Rússia em meio às alegações de envio de tropas para a Ucrânia
Acordo aprofunda cooperação entre as duas nações após tratado de parceria estratégica firmado em junho A Coreia do Norte ratificou um pacto de defesa histórico com a Rússia, informou a mídia estatal nesta terça-feira, selando o aprofundamento da cooperação de segurança entre as duas nações em meio às alegações de que soldados norte-coreanos se juntaram às tropas russas na guerra na Ucrânia. O anúncio foi feito depois que a Câmara Alta do Parlamento aprovou por unanimidade o tratado na semana passada. O texto foi assinado pelo presidente Vladimir Putin no sábado. Vídeo: Rússia abate 34 drones direcionados a Moscou, no maior ataque ucraniano contra a capital Eleição de Trump lança incertezas sobre rumo da guerra na Ucrânia: Zelensky diz que concessões à Rússia seriam 'suicídio' Segundo a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA), o pacto “foi ratificado como um decreto do presidente de assuntos de Estado”, referindo-se a Kim Jong Un por seu título formal. A Coreia do Norte se tornou um dos apoiadores mais expressivos e importantes da ofensiva em grande escala da Rússia na Ucrânia. O acordo formaliza meses de crescente cooperação em segurança entre os dois países, aliados comunistas durante a Guerra Fria, mas cuja aproximação aumentou consideravelmente desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 2022. Initial plugin text Há muito tempo, Pyongyang é acusada pelas nações ocidentais de fornecer a Moscou projéteis de artilharia e mísseis para uso na Ucrânia, mas esse apoio aumentou nas últimas semanas com a denúncia por parte da Coreia do sul, da Ucrânia e do Ocidente de que a Coreia do Norte enviou cerca de 10 mil soldados para lutar com a Rússia na guerra. Questionado publicamente sobre este destacamento em outubro, o presidente russo não o negou, desviando a pergunta para criticar o apoio do Ocidente à Kiev. Em troca do envio de tropas, o Ocidente teme que a Rússia esteja oferecendo à Coreia do Norte assistência tecnológica que poderia avançar o programa de armas nucleares de Pyongyang — Moscou detém o maior arsenal nuclear do mundo. Recentemente, a Coreia do Norte disparou uma salva de armas nucleares. Maior até agora: Rússia entrega à Ucrânia corpos de 563 soldados mortos na guerra Em junho, Putin e Kim já haviam assinado um tratado de parceria estratégica durante a visita do chefe do Kremlin a Pyongyang. O tratado compromete os dois países a fornecer assistência militar “sem demora” no caso de um ataque ao outro e a cooperar internacionalmente para combater as sanções ocidentais. Na ocasião, Putin saudou o acordo como um “documento revolucionário”. A ministra das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Choe Son Hui, visitou Moscou recentemente e disse que seu país “permanecerá firme ao lado de nossos camaradas russos até o dia da vitória”. Ela chamou a ofensiva de Moscou contra a Ucrânia de “luta sagrada” e disse que Pyongyang acredita na “liderança sábia” de Putin.
Acordo aprofunda cooperação entre as duas nações após tratado de parceria estratégica firmado em junho A Coreia do Norte ratificou um pacto de defesa histórico com a Rússia, informou a mídia estatal nesta terça-feira, selando o aprofundamento da cooperação de segurança entre as duas nações em meio às alegações de que soldados norte-coreanos se juntaram às tropas russas na guerra na Ucrânia. O anúncio foi feito depois que a Câmara Alta do Parlamento aprovou por unanimidade o tratado na semana passada. O texto foi assinado pelo presidente Vladimir Putin no sábado. Vídeo: Rússia abate 34 drones direcionados a Moscou, no maior ataque ucraniano contra a capital Eleição de Trump lança incertezas sobre rumo da guerra na Ucrânia: Zelensky diz que concessões à Rússia seriam 'suicídio' Segundo a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA), o pacto “foi ratificado como um decreto do presidente de assuntos de Estado”, referindo-se a Kim Jong Un por seu título formal. A Coreia do Norte se tornou um dos apoiadores mais expressivos e importantes da ofensiva em grande escala da Rússia na Ucrânia. O acordo formaliza meses de crescente cooperação em segurança entre os dois países, aliados comunistas durante a Guerra Fria, mas cuja aproximação aumentou consideravelmente desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 2022. Initial plugin text Há muito tempo, Pyongyang é acusada pelas nações ocidentais de fornecer a Moscou projéteis de artilharia e mísseis para uso na Ucrânia, mas esse apoio aumentou nas últimas semanas com a denúncia por parte da Coreia do sul, da Ucrânia e do Ocidente de que a Coreia do Norte enviou cerca de 10 mil soldados para lutar com a Rússia na guerra. Questionado publicamente sobre este destacamento em outubro, o presidente russo não o negou, desviando a pergunta para criticar o apoio do Ocidente à Kiev. Em troca do envio de tropas, o Ocidente teme que a Rússia esteja oferecendo à Coreia do Norte assistência tecnológica que poderia avançar o programa de armas nucleares de Pyongyang — Moscou detém o maior arsenal nuclear do mundo. Recentemente, a Coreia do Norte disparou uma salva de armas nucleares. Maior até agora: Rússia entrega à Ucrânia corpos de 563 soldados mortos na guerra Em junho, Putin e Kim já haviam assinado um tratado de parceria estratégica durante a visita do chefe do Kremlin a Pyongyang. O tratado compromete os dois países a fornecer assistência militar “sem demora” no caso de um ataque ao outro e a cooperar internacionalmente para combater as sanções ocidentais. Na ocasião, Putin saudou o acordo como um “documento revolucionário”. A ministra das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Choe Son Hui, visitou Moscou recentemente e disse que seu país “permanecerá firme ao lado de nossos camaradas russos até o dia da vitória”. Ela chamou a ofensiva de Moscou contra a Ucrânia de “luta sagrada” e disse que Pyongyang acredita na “liderança sábia” de Putin.
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