Conmebol pede que autoridades uruguaias garantam segurança para Botafogo ter torcida contra o Peñarol
Ameaça de punição aos uruguaios prevista em regulamento pesa para presença dos visitantes Depois da solicitação do ministro do interior do Uruguai, Nicolas Martinelli, para que a partida entre Peñarol e Botafogo, nesta quarta-feira, no Campeón del Siglo, seja com torcida única, a Conmebol pediu que as autoridades garantam a segurança do jogo para a presença dos visitantes. O documento do Ministério do Interior à Associação Uruguaia de Futebol (AUF) chegou à entidade sul-americana e aos dois clubes, que se manifestaram de maneira distintas. O Botafogo repudiou o veto, acionou a própria Conmebol, que indicou ao Peñarol que vai cobrar o cumprimento do regulamento, e não se movimenta para mudar o que já estava previsto para o jogo. Uma reunião entre as entidades e os clubes acontecerá ainda na noite desta segunda-feira, a partir das 20h30, para sacramentar a decisão para a manutenção do jogo nas condições iniciais. "A Conmebol solicitou a mudança do cenário e que se garanta a segurança para que venham os torcedores do Botafogo", disse um dirigente do Peñarol ao blog. - O Regulamento é claro no sentido de que a obrigação da manutenção da segurança é de responsabilidade do Clube Local ou da Federação/Confederação Nacional. Em face do que foi apresentado, está evidente que o Peñarol e a Polícia de Montevidéu (Policia Nacional do Estado Maior - Ministério do Interior) assumiram a incapacidade em garantir a segurança de torcedores e delegações de ambas as equipes. O Botafogo acredita que essa infração do regulamento não deve passar impune pela CONMEBOL. Por este motivo, estamos acompanhando junto à entidade os desdobramentos para assegurar o estrito cumprimento do Regulamento da Competição - argumentou o Botafogo em nota. O Ministério do Interior alega que não há condições de segurança para os torcedores visitantes após os conflitos no Rio. Vinte e um uruguaios seguem detidos. A Conmebol não se pronunciou, mas tem a prerrogativa do regulamento para cobrar a garantia da segurança das autoridades e manter o jogo no mesmo estádio. Há também a possibilidade de troca de estádio, o que não é avaliado neste momento. A ameaça de punição aos uruguaios prevista em regulamento pesa para presença dos visitantes. Os torcedores do Botafogo tiveram disponibilizados 4 mil ingressos para o jogo de volta contra o Peñarol, e alguns já viajaram para Montevideu para o duelo da volta das semifinais da Libertadores. O clube chegou a consultar o Itamaraty e a Polícia Federal para a garantia da segurança dos torcedores no país vizinho. A segurança nos jogos é de responsabilidade do clube mandante, mas a Conmebol oferece suporte. "A Gerência de Segurança de Competições e Operações da CONMEBOL é responsável por fornecer suporte, treinamento e orientação às AM e clubes participantes quanto a regulamentos, planos operacionais de segurança, logística e análise de riscos visando a identificação, prevenção e mitigação de qualquer ameaça antrópica, técnica ou natural que possa impactar a segurança e a ordem pública das competições da CONMEBOL.", diz o regulamento.
Ameaça de punição aos uruguaios prevista em regulamento pesa para presença dos visitantes Depois da solicitação do ministro do interior do Uruguai, Nicolas Martinelli, para que a partida entre Peñarol e Botafogo, nesta quarta-feira, no Campeón del Siglo, seja com torcida única, a Conmebol pediu que as autoridades garantam a segurança do jogo para a presença dos visitantes. O documento do Ministério do Interior à Associação Uruguaia de Futebol (AUF) chegou à entidade sul-americana e aos dois clubes, que se manifestaram de maneira distintas. O Botafogo repudiou o veto, acionou a própria Conmebol, que indicou ao Peñarol que vai cobrar o cumprimento do regulamento, e não se movimenta para mudar o que já estava previsto para o jogo. Uma reunião entre as entidades e os clubes acontecerá ainda na noite desta segunda-feira, a partir das 20h30, para sacramentar a decisão para a manutenção do jogo nas condições iniciais. "A Conmebol solicitou a mudança do cenário e que se garanta a segurança para que venham os torcedores do Botafogo", disse um dirigente do Peñarol ao blog. - O Regulamento é claro no sentido de que a obrigação da manutenção da segurança é de responsabilidade do Clube Local ou da Federação/Confederação Nacional. Em face do que foi apresentado, está evidente que o Peñarol e a Polícia de Montevidéu (Policia Nacional do Estado Maior - Ministério do Interior) assumiram a incapacidade em garantir a segurança de torcedores e delegações de ambas as equipes. O Botafogo acredita que essa infração do regulamento não deve passar impune pela CONMEBOL. Por este motivo, estamos acompanhando junto à entidade os desdobramentos para assegurar o estrito cumprimento do Regulamento da Competição - argumentou o Botafogo em nota. O Ministério do Interior alega que não há condições de segurança para os torcedores visitantes após os conflitos no Rio. Vinte e um uruguaios seguem detidos. A Conmebol não se pronunciou, mas tem a prerrogativa do regulamento para cobrar a garantia da segurança das autoridades e manter o jogo no mesmo estádio. Há também a possibilidade de troca de estádio, o que não é avaliado neste momento. A ameaça de punição aos uruguaios prevista em regulamento pesa para presença dos visitantes. Os torcedores do Botafogo tiveram disponibilizados 4 mil ingressos para o jogo de volta contra o Peñarol, e alguns já viajaram para Montevideu para o duelo da volta das semifinais da Libertadores. O clube chegou a consultar o Itamaraty e a Polícia Federal para a garantia da segurança dos torcedores no país vizinho. A segurança nos jogos é de responsabilidade do clube mandante, mas a Conmebol oferece suporte. "A Gerência de Segurança de Competições e Operações da CONMEBOL é responsável por fornecer suporte, treinamento e orientação às AM e clubes participantes quanto a regulamentos, planos operacionais de segurança, logística e análise de riscos visando a identificação, prevenção e mitigação de qualquer ameaça antrópica, técnica ou natural que possa impactar a segurança e a ordem pública das competições da CONMEBOL.", diz o regulamento.
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