Conheça chinesa SpaceSail, rival da empresa de Musk que firmou acordo com governo brasileiro
Empresa desenvolve serviço de internet de alta velocidade por meio de sistema de satélites de órbita baixa O Ministério das Comunicações assinou nesta terça-feira um acordo com a empresa chinesa considerada uma concorrente da Starlink, propriedade do bilionário Elon Musk. A SpaceSail está desenvolvendo um serviço de internet de alta velocidade por meio de um sistema de satélites de órbita baixa da Terra (LEO, na sigla em inglês) — segmento da tecnologia no qual a Starlink é líder no mercado. Leia mais: Sky, de TV por assinatura, amplia negócios para internet por satélite e energia solar no Brasil Veja também: Fazenda solicita bloqueio de mais de 1.800 sites de apostas ilegais à Anatel O secretário de Telecomunicações de Lula, Hermano Tercius, disse, no início deste mês, que o objetivo é fomentar a competição no setor de satélites de órbita baixa, na tentativa de conectar mais famílias, escolas e empresas em áreas remotas do Brasil à internet. “Nosso MOU [acordo de entendimento] com a Telebras não é apenas uma parceria, mas também um compromisso compartilhado para capacitar regiões carentes do Brasil”, disse Jason Jie Zheng, da SpaceSail, em um discurso. “Ao combinar a expertise da Telebras com a solução de ponta da SpaceSail, pretendemos apoiar a iniciativa nacional do Brasil com nossos serviços de banda larga e soluções industriais digitais e impulsionar o acesso a serviços essenciais como educação, saúde pública e governo.” O projeto SpaceSail foi lançado no ano passado, por meio do incentivo estatal chinês, e prevê executar três fases iniciais de seu desenvolvimento até 2030. O primeiro objetivo, que deve ser concluído até o ano que vem, prevê enviar mais de 600 dos seus satélites ao espaço — já tendo colocado em órbita seus primeiros 18 em agosto, seguido de um novo lançamento de outros 18 no mês passado. Galerias Relacionadas Para 2027, a meta é enviar mais 600 satélites, em um avanço global da sua cobertura. Por fim, o ambicioso objetivo, a ser cumprido até 2030, prevê o envio de 15 mil satélites a serem colocados em órbita, o que permitirá "integração multisserviço de conexão direta móvel". Acordo O memorando de entendimento assinado com a estatal brasileira Telebras prevê que as empresas estudem a demanda por internet via satélite em locais que a infraestrutura de fibra óptica não chega, como áreas rurais, e a possibilidade de parcerias para levar inclusão digital a essas localidades. Também foi assinado um memorando assinado entre o Ministério das Comunicações e a Administração Nacional de Dados da China para o desenvolvimento de infraestrutura digital e inovação tecnológica, além do fortalecimento da indústria digital. Com isso, a expectativa é de fortalecimento de políticas públicas, coordenação em foros internacionais e a realização de encontros técnicos. O memorando foi previamente assinado pela China. A entidade chinesa já tem memorandos assinados com Peru, Uruguai, Chile, Paquistão e Vietnã. O presidente da China, Xi Jinping, está no Brasil participando da Cúpula do G20, no Rio de Janeiro. Ele chegou nesta terça a Brasília e, na quarta, tem reunião com o presdiente Lula.
Empresa desenvolve serviço de internet de alta velocidade por meio de sistema de satélites de órbita baixa O Ministério das Comunicações assinou nesta terça-feira um acordo com a empresa chinesa considerada uma concorrente da Starlink, propriedade do bilionário Elon Musk. A SpaceSail está desenvolvendo um serviço de internet de alta velocidade por meio de um sistema de satélites de órbita baixa da Terra (LEO, na sigla em inglês) — segmento da tecnologia no qual a Starlink é líder no mercado. Leia mais: Sky, de TV por assinatura, amplia negócios para internet por satélite e energia solar no Brasil Veja também: Fazenda solicita bloqueio de mais de 1.800 sites de apostas ilegais à Anatel O secretário de Telecomunicações de Lula, Hermano Tercius, disse, no início deste mês, que o objetivo é fomentar a competição no setor de satélites de órbita baixa, na tentativa de conectar mais famílias, escolas e empresas em áreas remotas do Brasil à internet. “Nosso MOU [acordo de entendimento] com a Telebras não é apenas uma parceria, mas também um compromisso compartilhado para capacitar regiões carentes do Brasil”, disse Jason Jie Zheng, da SpaceSail, em um discurso. “Ao combinar a expertise da Telebras com a solução de ponta da SpaceSail, pretendemos apoiar a iniciativa nacional do Brasil com nossos serviços de banda larga e soluções industriais digitais e impulsionar o acesso a serviços essenciais como educação, saúde pública e governo.” O projeto SpaceSail foi lançado no ano passado, por meio do incentivo estatal chinês, e prevê executar três fases iniciais de seu desenvolvimento até 2030. O primeiro objetivo, que deve ser concluído até o ano que vem, prevê enviar mais de 600 dos seus satélites ao espaço — já tendo colocado em órbita seus primeiros 18 em agosto, seguido de um novo lançamento de outros 18 no mês passado. Galerias Relacionadas Para 2027, a meta é enviar mais 600 satélites, em um avanço global da sua cobertura. Por fim, o ambicioso objetivo, a ser cumprido até 2030, prevê o envio de 15 mil satélites a serem colocados em órbita, o que permitirá "integração multisserviço de conexão direta móvel". Acordo O memorando de entendimento assinado com a estatal brasileira Telebras prevê que as empresas estudem a demanda por internet via satélite em locais que a infraestrutura de fibra óptica não chega, como áreas rurais, e a possibilidade de parcerias para levar inclusão digital a essas localidades. Também foi assinado um memorando assinado entre o Ministério das Comunicações e a Administração Nacional de Dados da China para o desenvolvimento de infraestrutura digital e inovação tecnológica, além do fortalecimento da indústria digital. Com isso, a expectativa é de fortalecimento de políticas públicas, coordenação em foros internacionais e a realização de encontros técnicos. O memorando foi previamente assinado pela China. A entidade chinesa já tem memorandos assinados com Peru, Uruguai, Chile, Paquistão e Vietnã. O presidente da China, Xi Jinping, está no Brasil participando da Cúpula do G20, no Rio de Janeiro. Ele chegou nesta terça a Brasília e, na quarta, tem reunião com o presdiente Lula.
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