Como a oncologia redefine o cuidado e a jornada do tratamento
No 12º Congresso Oncoclínicas Dana-Farber, especialistas discutem protagonismo do paciente em um cenário de inovação, cuidados integrados e humanização Considerado um indicador das principais tendências relacionadas à oncologia no Brasil e no mundo, o Congresso Internacional Oncoclínicas Dana-Farber Cancer Institute realizou sua 12ª edição entre os dias 26 e 28 de setembro, em Brasília. Com mais de quatro mil participantes e cerca de 400 palestrantes brasileiros e estrangeiros, 23 módulos temáticos proporcionaram atualizações em ciência, inovação, saúde acessível e sustentabilidade. De acordo com Max Mano, coordenador do evento, diante da crescente inflação médica, a sustentabilidade é a grande preocupação dos especialistas e gestores. “A inovação, nesse contexto, se revela como a principal resposta, pois gera eficiência. Soluções digitais, protocolos racionais e eletronicamente controlados, e o uso de intermediários qualificados para resolver divergências são apenas alguns exemplos”, afirmou. A transformação da oncologia se dá a partir da inevitável e desejável entrada de tecnologias de alto custo no setor. Para Carlos Gil Ferreira, diretor médico da Oncoclínicas&Co e presidente do Instituto Oncoclínicas — maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina —, a incorporação sustentável só é possível com método e trabalho conjunto. “Na Oncoclínicas, todas as novas tecnologias, para serem incorporadas, passam por um processo muito bem determinado com uma avaliação médica, da qualidade daquela inovação, e uma econômica, do potencial impacto. Isso gerou um processo nacional de condutas unificadas, solidez, garantia de qualidade para os pacientes e de sustentabilidade para os nossos parceiros, as operadoras de saúde”, disse o diretor na abertura do evento. Diante da inovação e do uso eficiente de recursos para a sustentabilidade do tratamento oncológico, Mariana Laloni, diretora médica técnica da Oncoclínicas&Co, ressaltou aspectos relacionados à gestão do corpo clínico e ao alinhamento dos protocolos assistenciais como fundamentais. “Trabalhamos para que a equipe tenha acesso à melhor educação médica continuada, sendo mais eficiente e mais efetiva na assistência integral. Além disso, criamos lideranças regionais, que ajudam a disseminar e a supervisionar a implementação de protocolos e melhores práticas”. A gestão eficiente e o compromisso com a qualidade e a sustentabilidade continuarão sendo nossos pilares, sempre com foco em oferecer o melhor tratamento possível aos nossos pacientes, com eficiência, sustentabilidade, equidade e respeito à vida. Módulos temáticos Com o tema “Oncologia do futuro: inovação e eficiência como motores da sustentabilidade”, o principal diálogo do congresso foi sobre o desafio de equilibrar o aumento progressivo dos casos de câncer e os altos custos de tratamento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aumento de novos diagnósticos pode chegar a 77% até 2050. Os módulos abordaram a desigualdade no acesso ao diagnóstico e ao tratamento, assim como as disparidades socioeconômicas que afetam a sobrevida dos pacientes oncológicos. Essa realidade é ainda mais evidente em países como o Brasil, agravada pelas diferenças regionais e pelas limitações orçamentárias do sistema público e, crescentemente, também da saúde suplementar. Imunoterapia, análise molecular de tumores e terapias CAR-T são exemplos de tecnologias que vêm possibilitando o desenvolvimento de tratamentos cada vez mais personalizados e promissores. Entre essas novas terapias, os inibidores de checkpoints imunológicos — medicamentos que ajudam o sistema imunológico a reconhecer e combater células cancerígenas — têm destaque pelo potencial de transformar o cenário oncológico. Contudo, o progresso científico ainda é inacessível para a maior parte das populações. Os especialistas acreditam que as alternativas passam por mais inovação e mais pesquisas científicas. É certo que o avanço da inteligência artificial (IA) molda o futuro da oncologia, com benefícios relacionados à integração de dados genômicos e clínicos, à precisão dos diagnósticos, e, assim, à personalização dos tratamentos. Outro ponto de solução observado foi a colaboração entre os setores público e privado. Pela primeira vez, o congresso incluiu o módulo Acesso e Políticas Públicas. Bem-estar e qualidade de abordagem Tidos como pontos essenciais para a sustentabilidade do sistema de saúde, os módulos também elencaram a multidisciplinaridade como otimizadora tanto da qualidade de vida dos pacientes quanto dos recursos; e os cuidados paliativos com manejo adequado dos sintomas e atenção integral aos pacientes e familiares. “Os cuidados paliativos vão além do controle dos sintomas físicos, eles envolvem o bem-estar emocional e psicológico das pessoas. O objetivo é garantir qualidade de vida e dignidade em todas as fases da doença, independentemente do estágio do tratamento”, ressaltou Sarah Ananda, líder nacional da espec
No 12º Congresso Oncoclínicas Dana-Farber, especialistas discutem protagonismo do paciente em um cenário de inovação, cuidados integrados e humanização Considerado um indicador das principais tendências relacionadas à oncologia no Brasil e no mundo, o Congresso Internacional Oncoclínicas Dana-Farber Cancer Institute realizou sua 12ª edição entre os dias 26 e 28 de setembro, em Brasília. Com mais de quatro mil participantes e cerca de 400 palestrantes brasileiros e estrangeiros, 23 módulos temáticos proporcionaram atualizações em ciência, inovação, saúde acessível e sustentabilidade. De acordo com Max Mano, coordenador do evento, diante da crescente inflação médica, a sustentabilidade é a grande preocupação dos especialistas e gestores. “A inovação, nesse contexto, se revela como a principal resposta, pois gera eficiência. Soluções digitais, protocolos racionais e eletronicamente controlados, e o uso de intermediários qualificados para resolver divergências são apenas alguns exemplos”, afirmou. A transformação da oncologia se dá a partir da inevitável e desejável entrada de tecnologias de alto custo no setor. Para Carlos Gil Ferreira, diretor médico da Oncoclínicas&Co e presidente do Instituto Oncoclínicas — maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina —, a incorporação sustentável só é possível com método e trabalho conjunto. “Na Oncoclínicas, todas as novas tecnologias, para serem incorporadas, passam por um processo muito bem determinado com uma avaliação médica, da qualidade daquela inovação, e uma econômica, do potencial impacto. Isso gerou um processo nacional de condutas unificadas, solidez, garantia de qualidade para os pacientes e de sustentabilidade para os nossos parceiros, as operadoras de saúde”, disse o diretor na abertura do evento. Diante da inovação e do uso eficiente de recursos para a sustentabilidade do tratamento oncológico, Mariana Laloni, diretora médica técnica da Oncoclínicas&Co, ressaltou aspectos relacionados à gestão do corpo clínico e ao alinhamento dos protocolos assistenciais como fundamentais. “Trabalhamos para que a equipe tenha acesso à melhor educação médica continuada, sendo mais eficiente e mais efetiva na assistência integral. Além disso, criamos lideranças regionais, que ajudam a disseminar e a supervisionar a implementação de protocolos e melhores práticas”. A gestão eficiente e o compromisso com a qualidade e a sustentabilidade continuarão sendo nossos pilares, sempre com foco em oferecer o melhor tratamento possível aos nossos pacientes, com eficiência, sustentabilidade, equidade e respeito à vida. Módulos temáticos Com o tema “Oncologia do futuro: inovação e eficiência como motores da sustentabilidade”, o principal diálogo do congresso foi sobre o desafio de equilibrar o aumento progressivo dos casos de câncer e os altos custos de tratamento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aumento de novos diagnósticos pode chegar a 77% até 2050. Os módulos abordaram a desigualdade no acesso ao diagnóstico e ao tratamento, assim como as disparidades socioeconômicas que afetam a sobrevida dos pacientes oncológicos. Essa realidade é ainda mais evidente em países como o Brasil, agravada pelas diferenças regionais e pelas limitações orçamentárias do sistema público e, crescentemente, também da saúde suplementar. Imunoterapia, análise molecular de tumores e terapias CAR-T são exemplos de tecnologias que vêm possibilitando o desenvolvimento de tratamentos cada vez mais personalizados e promissores. Entre essas novas terapias, os inibidores de checkpoints imunológicos — medicamentos que ajudam o sistema imunológico a reconhecer e combater células cancerígenas — têm destaque pelo potencial de transformar o cenário oncológico. Contudo, o progresso científico ainda é inacessível para a maior parte das populações. Os especialistas acreditam que as alternativas passam por mais inovação e mais pesquisas científicas. É certo que o avanço da inteligência artificial (IA) molda o futuro da oncologia, com benefícios relacionados à integração de dados genômicos e clínicos, à precisão dos diagnósticos, e, assim, à personalização dos tratamentos. Outro ponto de solução observado foi a colaboração entre os setores público e privado. Pela primeira vez, o congresso incluiu o módulo Acesso e Políticas Públicas. Bem-estar e qualidade de abordagem Tidos como pontos essenciais para a sustentabilidade do sistema de saúde, os módulos também elencaram a multidisciplinaridade como otimizadora tanto da qualidade de vida dos pacientes quanto dos recursos; e os cuidados paliativos com manejo adequado dos sintomas e atenção integral aos pacientes e familiares. “Os cuidados paliativos vão além do controle dos sintomas físicos, eles envolvem o bem-estar emocional e psicológico das pessoas. O objetivo é garantir qualidade de vida e dignidade em todas as fases da doença, independentemente do estágio do tratamento”, ressaltou Sarah Ananda, líder nacional da especialidade cuidados paliativos da Oncoclínicas e responsável pelo módulo. A inovação se revela como a principal resposta (à inflação médica), pois gera eficiência. Soluções digitais, protocolos racionais e eletronicamente controlados, e o uso de intermediários qualificados para resolver divergências são apenas alguns exemplos. Colaboração técnica entre Oncoclínicas e Fiocruz é destaque da programação Pesquisa translacional visa influenciar políticas de saúde em médio e longo prazos. Primeiros resultados estão previstos para serem entregues em 2025 Um dos pontos altos do congresso foi o módulo do Centro Integrado de Pesquisa em Oncologia Translacional (Cipot), que — pela primeira vez — mostrou como vem funcionando, na prática, a parceria público-privada entre a Oncoclínicas&Co e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A iniciativa busca aproximar a pesquisa clínica da pré-clínica. Em médio e longo prazos, a expectativa é que os dados gerados resultem em diagnósticos e tratamentos precisos, qualidade de vida aos pacientes e menor custo do tratamento no SUS. Tatiana Tilli, coordenadora da plataforma de oncologia translacional da Fiocruz, apresentou um projeto estruturante do Cipot, que visa sequenciar mil tumores da população brasileira — principalmente, mas não limitado — de cânceres de mama, próstata e pulmão. A previsão de entrega dos dados é 2025. Ao expor informações do Atlas do Genoma do Câncer no Brasil, que pavimentou os últimos 20 anos de transformações na oncologia, Tatiana demonstrou o quanto a pesquisa translacional está alinhada ao avanço das terapias e à personalização dos tratamentos. Além disso, com clara sub-representação do Hemisfério Sul no atlas, somada ao entendimento de que os critérios de etnia e raça são fundamentais do ponto de vista genômico, a pesquisadora justificou o projeto. Tatiana Tilli, coordenadora da plataforma de oncologia translacional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Divulgação Atuação conjunta O trabalho conjunto acontece a partir das reuniões do Cipot, que avalia estudos abrangendo desde a bancada científica até a aplicação clínica. Por um lado, a Fiocruz mostra os resultados dos estudos, por exemplo, testados em culturas celulares ou em animais. Por outro, a Oncoclínicas apresenta os resultados práticos, advindos do dia a dia dos centros de pesquisa distribuídos pelo país. Além de ampliar a atuação de cada uma das instituições, a cooperação técnica contribui efetivamente para a criação de novos medicamentos para o tratamento do câncer. Para o diretor médico da Oncoclínicas&Co e presidente do Instituto Oncoclínicas, Carlos Gil Ferreira, a visão de sustentabilidade do grupo norteia a parceria. “Trata-se de um movimento inovador voltado à pesquisa, com extrema responsabilidade social. Queremos gerar dados que possam impactar os pacientes oncológicos do Brasil, independentemente de saúde suplementar onde atuamos, mas, sobretudo no Sistema Único de Saúde”, afirmou. Carlos Gil Ferreira, diretor médico da Oncoclínicas&Co e presidente do Instituto Oncoclínicas, destaca que a sustentabilidade norteia parceria com Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Divulgação Com direcionamento ao acesso do paciente oncológico, segundo a pesquisadora em saúde pública da Fiocruz Mariana Waghabi, a integração entre as instituições objetiva eliminar o abismo que existe entre os tratamentos das redes pública e privada. Mesmo relativamente nova, com apenas 18 meses, a parceria já demonstra efetividade. Protagonismo do paciente e prevenção são prioridades Combate ao câncer passa pela personalização do tratamento e por mudança cultural Grande parte dos módulos e dos painéis do congresso teve como foco o protagonismo do paciente na tomada de decisões acerca do tratamento oncológico. Denominado “Linha de cuidados”, o tema abordou a relevância da voz ativa desses indivíduos na jornada, junto com as equipes multidisciplinares. Segundo Pedro de Marchi, coordenador médico do Instituto Oncoclínicas, há pelo menos 15 anos rege a oncologia o entendimento de que cada paciente apresenta características únicas, muitas vezes de combinações bastante complexas. De lá para cá, os esforços da ciência buscam encontrar o tratamento mais adequado para cada indivíduo. Nesse sentido, os avanços são significativos. Contudo, o bem-estar não se resume apenas às intervenções médicas, mas também a uma questão cultural. “Cada vez mais, queremos que o paciente participe da decisão terapêutica. Como médico, me vejo como um consultor técnico: ofereço opções de tratamento. Mas ele diz ‘o que o senhor mandar, faço’. A medicina paternalista é uma cultura latina. Temos buscado seguir o exemplo de outros países, onde esse protagonismo é natural”, afirmou Marchi. Pedro de Marchi, coordenador médico do Instituto Oncoclínicas, fala sobre a importância da participação do paciente nas decisões terapêuticas Divulgação Prevenção A importância da participação de todos no combate ao câncer foi um conceito também presente nos temas diagnóstico precoce e prevenção. De acordo com os especialistas, a adoção de hábitos saudáveis, como dieta balanceada, prática regular de exercícios físicos e conduta antitabagista, ainda é essencial para evitar a doença. Além disso, a principal ferramenta do diagnóstico precoce é ter os exames de rotina em dia. Pacientes com tumores detectados em estágio inicial têm mais chances de cura, recebem intervenções menos agressivas e, assim, têm a qualidade de vida preservada. Os desafios no avanço da oncologia de precisão Embora a oncologia de precisão tenha sido celebrada no último congresso da American Society of Clinical Oncology (ASCO), a implementação no Brasil ainda enfrenta desafios de custo, infraestrutura e financiamento. A análise molecular de tumores e o uso de biomarcadores para personalizar os tratamentos também foram conteúdos de debate em Brasília. Segundo Rodrigo Dienstmann, diretor de Medicina de Precisão da Oncoclínicas&Co, em 2006 havia somente dois ou três biomarcadores para tratar o câncer. Em 2024, existem mais de 50 e mais de cem terapias aprovadas. Atualmente, a estimativa é que um a cada três pacientes seja diretamente beneficiado por um tratamento informado pela genômica. Todavia, o acesso depende de regulações e de parcerias com a indústria farmacêutica. Rodrigo Alvarenga, executivo de Operações da Oncoclínicas&Co, ressaltou a importância de um esforço conjunto para enfrentar os desafios do setor de saúde. No debate, ele destacou questões como a inflação e a flutuação nos preços dos insumos, que exigem uma resposta ágil e eficiente da equipe. “É essencial que novas metodologias e tecnologias sejam acompanhadas por um corpo clínico bem preparado. Um bom exemplo disso é a medicina de precisão, que não apenas ajuda a salvar vidas, mas também resulta em economia de recursos”, afirmou. Rodrigo Dienstmann, diretor de Medicina de Precisão da Oncoclínicas&Co; Anderson Mendes, representante da Unidas; Paulo Rebello, diretor presidente da ANS; e Rodrigo Alvarenga, executivo da Oncoclínicas&Co Divulgação O futuro da Oncoclínicas no Brasil e no mundo Durante a abertura do congresso, Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas&Co, apresentou uma visão promissora para o futuro da oncologia no Brasil e no mundo. Um marco significativo está previsto para o início do próximo ano: o primeiro atendimento fora do Brasil com o “padrão Oncoclínicas”. Esse movimento inicia uma nova fase de expansão da companhia, estabelecendo suas bases internacionalmente, com a construção de uma unidade ambulatorial em Riad, capital da Arábia Saudita, fruto de uma joint-venture com o grupo Al Faisaliah. Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas&Co, celebra expansão internacional do grupo com nova unidade na Arábia Saudita, que deve ser inaugurada em 2025 Divulgação Para Ferrari, a qualidade dos serviços prestados se deve à excelência e à coesão de seu corpo assistencial. “A nossa maior força está no corpo clínico e na equipe multiprofissional, que, muitas vezes, não são visíveis aos investidores, mas desempenham um papel crucial na experiência do paciente. Essa cultura de cuidado e proximidade nos possibilitou expandir para fora do Brasil”, afirmou. Com a previsão de que o número de novos diagnósticos de câncer possa crescer até 77% nos próximos 25 anos, Ferrari enfatizou a responsabilidade em encontrar o equilíbrio acerca do custo-efetividade dos tratamentos. Ele também ressaltou a importância da colaboração entre todos os agentes do setor para garantir o acesso universal à saúde. “A expansão da Oncoclínicas é um passo significativo em direção à sustentabilidade, implementando práticas inovadoras para atender à crescente demanda por tratamentos oncológicos. Essa abordagem reafirma nosso compromisso e nos posiciona como protagonista na transformação global no combate ao câncer, promovendo um futuro mais sustentável e acessível para todos, independentemente da sua localização.” Este encontro se propõe a falar sobre o que há de mais atual e promissor para cada tipo de tumor e sobre como essas inovações podem ser integradas na prática. O maior desafio é garantir que as descobertas cheguem à rotina clínica em todas as regiões, reduzindo as desigualdades socioeconômicas e territoriais que ainda afetam o acesso ao tratamento oncológico no país.
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