Com 3% das intenções de voto, Carlos Viana reconhece que candidatura de Tramonte atrapalhou campanha em BH
Em entrevista à imprensa depois do debate da Record, senador do Podemos também se desvencilhou do passado de apoio a Jair Bolsonaro (PL) e elogiou Pablo Marçal (PRTB) A uma semana do primeiro turno das eleições em Belo Horizonte e com uma candidatura que não vingou, o senador Carlos Viana (Podemos) reconheceu que sua campanha foi atrapalhada pela entrada do deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) na disputa. A declaração foi dada durante entrevista coletiva na noite deste sábado após debate promovido pela Record TV. — Foi (o principal obstáculo). Eu reconheço que o lançamento da candidatura tirou parte do mesmo eleitorado. Nós somos apresentadores de televisão e naturalmente dividimos essa parte da televisão. Agora, está ficando muito claro quem se preparou para a política. Eu sai do jornalismo e me tornei senador e trabalhei. Meu colega mostrou claramente que ele ainda continua apresentador com comentários superficiais — afirmou. Na última Quaest divulgada na capital mineira, Viana aparece com 3% das intenções de voto. Em contrapartida, Tramonte lidera, com 28%. Após passar o debate reiterando que o eleitorado deve tomar cuidado com a extrema-direita, o senador foi questionado sobre seu passado de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em 2022, ele concorreu ao governo do estado pelo PL no palanque presidencial. — Tenho deixado sempre claro que Bolsonaro me convidou para ser candidato, eu não pedi apoio. Eu sou uma direita inteligente, que dialoga. Eu fui vice-líder e tive vários embates com o ex-presidente sobre como a direita precisa de organização. Ele tá levando o grupo dele ao risco de isolamento — afirmou. O senador pontuou ainda que o candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), pode ser o futuro do campo político. — Nós precisamos de novas vozes. Pablo Marçal é um nome que pode surgir, mas precisamos saber do passado dele para que não cometamos o mesmo erro de muitas vezes isolar as ideias e a falta de diálogo. A direita vai saber se reconstruir, é uma questão de tempo — finalizou.
Em entrevista à imprensa depois do debate da Record, senador do Podemos também se desvencilhou do passado de apoio a Jair Bolsonaro (PL) e elogiou Pablo Marçal (PRTB) A uma semana do primeiro turno das eleições em Belo Horizonte e com uma candidatura que não vingou, o senador Carlos Viana (Podemos) reconheceu que sua campanha foi atrapalhada pela entrada do deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) na disputa. A declaração foi dada durante entrevista coletiva na noite deste sábado após debate promovido pela Record TV. — Foi (o principal obstáculo). Eu reconheço que o lançamento da candidatura tirou parte do mesmo eleitorado. Nós somos apresentadores de televisão e naturalmente dividimos essa parte da televisão. Agora, está ficando muito claro quem se preparou para a política. Eu sai do jornalismo e me tornei senador e trabalhei. Meu colega mostrou claramente que ele ainda continua apresentador com comentários superficiais — afirmou. Na última Quaest divulgada na capital mineira, Viana aparece com 3% das intenções de voto. Em contrapartida, Tramonte lidera, com 28%. Após passar o debate reiterando que o eleitorado deve tomar cuidado com a extrema-direita, o senador foi questionado sobre seu passado de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em 2022, ele concorreu ao governo do estado pelo PL no palanque presidencial. — Tenho deixado sempre claro que Bolsonaro me convidou para ser candidato, eu não pedi apoio. Eu sou uma direita inteligente, que dialoga. Eu fui vice-líder e tive vários embates com o ex-presidente sobre como a direita precisa de organização. Ele tá levando o grupo dele ao risco de isolamento — afirmou. O senador pontuou ainda que o candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), pode ser o futuro do campo político. — Nós precisamos de novas vozes. Pablo Marçal é um nome que pode surgir, mas precisamos saber do passado dele para que não cometamos o mesmo erro de muitas vezes isolar as ideias e a falta de diálogo. A direita vai saber se reconstruir, é uma questão de tempo — finalizou.
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