'Ciclone-bomba' e rio atmosférico trazem chuva intensa, ventos fortes e riscos à Costa Oeste dos EUA
Entenda por que a tempestade desta semana preocupa meteorologistas e moradores da região A Costa Oeste dos Estados Unidos está em alerta máximo devido à formação de um "ciclone-bomba", fenômeno meteorológico que, combinado a um rio atmosférico, deve atingir o norte da Califórnia, o sudoeste do Oregon e o estado de Washington. Previsto para se intensificar rapidamente a partir de terça-feira (19), o sistema traz chuva torrencial, ventos violentos e neve, aumentando o risco de inundações, deslizamentos de terra e cortes de energia elétrica. Líder diplomático dos EUA para o Ocidente: Uso de mísseis de longo alcance pela Ucrânia pode forçar Rússia a negociar paz Contexto: Como o uso de mísseis de longo alcance contra a Rússia pode afetar a guerra na Ucrânia A tempestade, classificada como ciclone-bomba por sua rápida intensificação, está se desenvolvendo no nordeste do Oceano Pacífico. Esse fenômeno ocorre quando a pressão atmosférica em uma área de baixa pressão cai pelo menos 24 milibares em 24 horas — no caso atual, a previsão indica queda de até 50 milibares no mesmo período. Simultaneamente, um rio atmosférico — corredor estreito de vapor de água concentrado — está direcionando uma enorme quantidade de umidade subtropical para a região. Este rio atmosférico específico foi classificado como 4 em uma escala de 5 pelo Scripps Institution of Oceanography, o que indica alto potencial de precipitação intensa. Mudanças climáticas e preocupações De acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia (NWS), o evento pode trazer chuvas acumuladas entre 15 e 20 polegadas (38 a 50 cm) nas áreas costeiras, com volumes ainda maiores nas regiões montanhosas. Essa quantidade de água, somada ao solo já saturado em algumas regiões, pode causar inundações urbanas e transbordamento de rios e córregos. Mapa de projeções de modelos de computador para totais de precipitação na Costa Oeste (WeatherBell.com) Além disso, os ventos associados ao ciclone-bomba, com rajadas que podem atingir 70 mph (113 km/h) em áreas costeiras e até 160 km/h na costa da Ilha de Vancouver, representam um risco significativo. Árvores caídas e interrupções no fornecimento de energia são esperadas. Nas montanhas, a neve será medida em pés, com passagens como Snoqualmie, em Washington, e Siskiyou, na fronteira entre Oregon e Califórnia, enfrentando condições severas, o que pode impactar o tráfego rodoviário. Especialistas apontam que eventos como este estão se tornando mais frequentes e intensos devido às mudanças climáticas. O aquecimento global aumenta a quantidade de vapor de água na atmosfera, fornecendo mais combustível para tempestades. Estudos recentes mostram que rios atmosféricos que atingiram a Califórnia em 2017 foram até 15% mais úmidos devido ao impacto humano no clima. Embora esta tempestade não deva causar um evento histórico de inundações, ela serve como um lembrete das vulnerabilidades da região. Em um passado não tão distante, rios atmosféricos foram responsáveis por algumas das maiores enchentes já registradas na Califórnia. Como a população está se preparando? Autoridades locais emitiram alertas para que os moradores estejam prontos para possíveis emergências. As recomendações incluem estocar suprimentos básicos, evitar deslocamentos desnecessários e prestar atenção às atualizações meteorológicas. Eureka, na Califórnia, está sob alto risco de chuvas excessivas, com a NOAA alertando para a gravidade da ameaça de inundações na área. Em outras localidades, deslizamentos de terra, especialmente em áreas afetadas por incêndios florestais recentes, também preocupam. A previsão é de que o ciclone atinja seu pico de intensidade na quarta-feira (20), antes de começar a se deslocar para longe da costa no fim de semana. Até lá, o padrão de encharcamento deverá persistir, especialmente no norte da Califórnia e sudoeste do Oregon. Enquanto ventos fortes continuarão a soprar, a preocupação com inundações e deslizamentos pode se estender por dias, dependendo da duração do rio atmosférico sobre a região.
Entenda por que a tempestade desta semana preocupa meteorologistas e moradores da região A Costa Oeste dos Estados Unidos está em alerta máximo devido à formação de um "ciclone-bomba", fenômeno meteorológico que, combinado a um rio atmosférico, deve atingir o norte da Califórnia, o sudoeste do Oregon e o estado de Washington. Previsto para se intensificar rapidamente a partir de terça-feira (19), o sistema traz chuva torrencial, ventos violentos e neve, aumentando o risco de inundações, deslizamentos de terra e cortes de energia elétrica. Líder diplomático dos EUA para o Ocidente: Uso de mísseis de longo alcance pela Ucrânia pode forçar Rússia a negociar paz Contexto: Como o uso de mísseis de longo alcance contra a Rússia pode afetar a guerra na Ucrânia A tempestade, classificada como ciclone-bomba por sua rápida intensificação, está se desenvolvendo no nordeste do Oceano Pacífico. Esse fenômeno ocorre quando a pressão atmosférica em uma área de baixa pressão cai pelo menos 24 milibares em 24 horas — no caso atual, a previsão indica queda de até 50 milibares no mesmo período. Simultaneamente, um rio atmosférico — corredor estreito de vapor de água concentrado — está direcionando uma enorme quantidade de umidade subtropical para a região. Este rio atmosférico específico foi classificado como 4 em uma escala de 5 pelo Scripps Institution of Oceanography, o que indica alto potencial de precipitação intensa. Mudanças climáticas e preocupações De acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia (NWS), o evento pode trazer chuvas acumuladas entre 15 e 20 polegadas (38 a 50 cm) nas áreas costeiras, com volumes ainda maiores nas regiões montanhosas. Essa quantidade de água, somada ao solo já saturado em algumas regiões, pode causar inundações urbanas e transbordamento de rios e córregos. Mapa de projeções de modelos de computador para totais de precipitação na Costa Oeste (WeatherBell.com) Além disso, os ventos associados ao ciclone-bomba, com rajadas que podem atingir 70 mph (113 km/h) em áreas costeiras e até 160 km/h na costa da Ilha de Vancouver, representam um risco significativo. Árvores caídas e interrupções no fornecimento de energia são esperadas. Nas montanhas, a neve será medida em pés, com passagens como Snoqualmie, em Washington, e Siskiyou, na fronteira entre Oregon e Califórnia, enfrentando condições severas, o que pode impactar o tráfego rodoviário. Especialistas apontam que eventos como este estão se tornando mais frequentes e intensos devido às mudanças climáticas. O aquecimento global aumenta a quantidade de vapor de água na atmosfera, fornecendo mais combustível para tempestades. Estudos recentes mostram que rios atmosféricos que atingiram a Califórnia em 2017 foram até 15% mais úmidos devido ao impacto humano no clima. Embora esta tempestade não deva causar um evento histórico de inundações, ela serve como um lembrete das vulnerabilidades da região. Em um passado não tão distante, rios atmosféricos foram responsáveis por algumas das maiores enchentes já registradas na Califórnia. Como a população está se preparando? Autoridades locais emitiram alertas para que os moradores estejam prontos para possíveis emergências. As recomendações incluem estocar suprimentos básicos, evitar deslocamentos desnecessários e prestar atenção às atualizações meteorológicas. Eureka, na Califórnia, está sob alto risco de chuvas excessivas, com a NOAA alertando para a gravidade da ameaça de inundações na área. Em outras localidades, deslizamentos de terra, especialmente em áreas afetadas por incêndios florestais recentes, também preocupam. A previsão é de que o ciclone atinja seu pico de intensidade na quarta-feira (20), antes de começar a se deslocar para longe da costa no fim de semana. Até lá, o padrão de encharcamento deverá persistir, especialmente no norte da Califórnia e sudoeste do Oregon. Enquanto ventos fortes continuarão a soprar, a preocupação com inundações e deslizamentos pode se estender por dias, dependendo da duração do rio atmosférico sobre a região.
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