Chefe da Pixar celebra sucesso de 'Divertida mente 2' no Brasil: 'Me pergunto se gostar das emoções toca mais fundo aqui'
Jonas Rivera é um dos convidados da D23, convenção oficial dos fãs da Disney em São Paulo, e comemorou o fato de a animação ser a maior bilheteria da história do cinema no país e em toda a América Latina Um dos convidados da D23, convenção oficial dos fãs da Disney, que acontece pela primeira vez no Brasil, o produtor americano Jonas Rivera esteve no evento enfileirando novidades da Pixar na tarde de sexta-feira (8). Vice-presidente executivo de produção do estúdio de sucessos como “Divertida mente”, o americano começou na empresa como estagiário, há 30 anos, época da produção de “Toy Story”. Por sinal, o quinto filme desta franquia estava na lista do executivo. No palco da Arena D23, no Transamérica Expo Center, Zona Sul de São Paulo, Rivera contou que em 2026 Woody e Buzz Lightyear enfrentarão novos algozes: os celulares e tablets que dominam a atenção das crianças. “Toys meet tech”, disse ele, que em português significa “brinquedos encontram tecnologia”, é como a equipe do novo longa costuma resumi-lo internamente. Recorde: 'Divertida mente 2' é a maior renda da história no Brasil ‘Star Wars’ terá nova trilogia escrita e produzida por Simon Kinberg; saiba outros filmes da saga em produção Rivera, que apresenta neste sábado um painel especial sobre os 30 anos do primeiro filme, tem um carinho especial pela família “Toy Story”. Em conversa com o GLOBO, ele resumiu: — Foi o primeiro filme de animação feito por computador. Adoro a ideia de que era basicamente uma história sobre um velho boneco de caubói e o Buzz Lightyear, que, de certa forma, era uma metáfora para a tecnologia e a arte, algo feito sob medida. E eu gostei que os filmes seguiram por esse caminho. Ele também envelheceu junto com o público. As crianças que cresceram com o primeiro "Toy Story" estavam indo para a faculdade na mesma época que o Andy, e agora a próxima geração está mais ou menos na idade da Bonnie. É uma história que acompanha as gerações. E é comovente que, no fundo, seja simplesmente sobre o medo de ser substituído. Mas o produtor tem muito a que agradecer também a toda turma de “Divertida mente”, em especial às novas emoções adicionados ao segundo filme. Lançado em junho de 2024, ele já se tornou o longa-metragem de maior bilheteria do Brasil e da América Latina. Rivera deu seus palpites sobre o motivo. — Todos nós temos emoções e memórias. Nesta sequência, à medida que Riley (a menina do filme) fica mais velha, talvez tenha sido capaz de se conectar a um público mais amplo. E a ansiedade é muito importante. As pessoas sentem e se identificam com isso e queríamos ter certeza de que ela não era uma vilã, mas algo que poderíamos fazer com autenticidade. Mas, não sei, estou na América Latina há alguns dias. Há muito calor, emoção e paixão nas pessoas aqui. E me pergunto se gostar das emoções e personificá-las toca mais fundo aqui do que em qualquer outro lugar. Porque sinto isso e realmente aprecio — disse o americano. No evento, ele também mostrou o trailer de "Produção de sonhos", série do Disney+ derivada dos filmes, que estreia em 11 de dezembro e pretende desvendar como os sonhos da menina Riley são fabricados dentro da mente dela. Outro trailer foi o de "Ganhar ou perder", primeira série original da Pixar, que entra no ar em fevereiro do ano que vem e mostra a visão de oito personagens diferentes no momento em que cada um se prepara para a grande final final de um campeonato de softbol. Rivera confirmou a produção de "Os incríveis 3", ainda em fase de desenvolvimento", e deu mais detalhes de "Elio", novo filme do estúdio, marcado para chegar aos cinemas em 12 de junho de 2025. A sinopse diz que Elio é um menino de 11 anos "que se vê transportado pela galáxia e confundido com o embaixador intergaláctico do planeta Terra". Cena de 'Elio', que tem estreia prevista para junho de 2025 Divulgação — Quando ouvimos pela primeira vez a história de Elio, era simples assim: este garotinho que consegue realizar esse desejo (de conhecer extraterrestres). Pensei: "ah, é isso" — disse Rivera. —Parece digno de um filme. Se pudéssemos dramatizar isso de uma forma emocionante. Essa ideia de saudade ou sentimento de pertencimento está no cerne desse filme. E isso parece, como a ansiedade, com um denominador comum a todos. *A repórter viajou a convite da Disney
Jonas Rivera é um dos convidados da D23, convenção oficial dos fãs da Disney em São Paulo, e comemorou o fato de a animação ser a maior bilheteria da história do cinema no país e em toda a América Latina Um dos convidados da D23, convenção oficial dos fãs da Disney, que acontece pela primeira vez no Brasil, o produtor americano Jonas Rivera esteve no evento enfileirando novidades da Pixar na tarde de sexta-feira (8). Vice-presidente executivo de produção do estúdio de sucessos como “Divertida mente”, o americano começou na empresa como estagiário, há 30 anos, época da produção de “Toy Story”. Por sinal, o quinto filme desta franquia estava na lista do executivo. No palco da Arena D23, no Transamérica Expo Center, Zona Sul de São Paulo, Rivera contou que em 2026 Woody e Buzz Lightyear enfrentarão novos algozes: os celulares e tablets que dominam a atenção das crianças. “Toys meet tech”, disse ele, que em português significa “brinquedos encontram tecnologia”, é como a equipe do novo longa costuma resumi-lo internamente. Recorde: 'Divertida mente 2' é a maior renda da história no Brasil ‘Star Wars’ terá nova trilogia escrita e produzida por Simon Kinberg; saiba outros filmes da saga em produção Rivera, que apresenta neste sábado um painel especial sobre os 30 anos do primeiro filme, tem um carinho especial pela família “Toy Story”. Em conversa com o GLOBO, ele resumiu: — Foi o primeiro filme de animação feito por computador. Adoro a ideia de que era basicamente uma história sobre um velho boneco de caubói e o Buzz Lightyear, que, de certa forma, era uma metáfora para a tecnologia e a arte, algo feito sob medida. E eu gostei que os filmes seguiram por esse caminho. Ele também envelheceu junto com o público. As crianças que cresceram com o primeiro "Toy Story" estavam indo para a faculdade na mesma época que o Andy, e agora a próxima geração está mais ou menos na idade da Bonnie. É uma história que acompanha as gerações. E é comovente que, no fundo, seja simplesmente sobre o medo de ser substituído. Mas o produtor tem muito a que agradecer também a toda turma de “Divertida mente”, em especial às novas emoções adicionados ao segundo filme. Lançado em junho de 2024, ele já se tornou o longa-metragem de maior bilheteria do Brasil e da América Latina. Rivera deu seus palpites sobre o motivo. — Todos nós temos emoções e memórias. Nesta sequência, à medida que Riley (a menina do filme) fica mais velha, talvez tenha sido capaz de se conectar a um público mais amplo. E a ansiedade é muito importante. As pessoas sentem e se identificam com isso e queríamos ter certeza de que ela não era uma vilã, mas algo que poderíamos fazer com autenticidade. Mas, não sei, estou na América Latina há alguns dias. Há muito calor, emoção e paixão nas pessoas aqui. E me pergunto se gostar das emoções e personificá-las toca mais fundo aqui do que em qualquer outro lugar. Porque sinto isso e realmente aprecio — disse o americano. No evento, ele também mostrou o trailer de "Produção de sonhos", série do Disney+ derivada dos filmes, que estreia em 11 de dezembro e pretende desvendar como os sonhos da menina Riley são fabricados dentro da mente dela. Outro trailer foi o de "Ganhar ou perder", primeira série original da Pixar, que entra no ar em fevereiro do ano que vem e mostra a visão de oito personagens diferentes no momento em que cada um se prepara para a grande final final de um campeonato de softbol. Rivera confirmou a produção de "Os incríveis 3", ainda em fase de desenvolvimento", e deu mais detalhes de "Elio", novo filme do estúdio, marcado para chegar aos cinemas em 12 de junho de 2025. A sinopse diz que Elio é um menino de 11 anos "que se vê transportado pela galáxia e confundido com o embaixador intergaláctico do planeta Terra". Cena de 'Elio', que tem estreia prevista para junho de 2025 Divulgação — Quando ouvimos pela primeira vez a história de Elio, era simples assim: este garotinho que consegue realizar esse desejo (de conhecer extraterrestres). Pensei: "ah, é isso" — disse Rivera. —Parece digno de um filme. Se pudéssemos dramatizar isso de uma forma emocionante. Essa ideia de saudade ou sentimento de pertencimento está no cerne desse filme. E isso parece, como a ansiedade, com um denominador comum a todos. *A repórter viajou a convite da Disney
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