Central antidrone da PF já interceptou 20 aeronaves durante reunião da Cúpula no Rio

Agentes monitoram o Museu de Arte Moderna, a Marina da Glória, os aeroportos Santos Dumont e Galeão, a Praça Mauá, e os hotéis onde estarão hospedadas os chefes de Estado A Polícia Federal já interceptou cerca de 20 aeronaves remotamente pilotadas (RPA) durante a cúpula do G20. Por serem identificadas próximo de áreas de interesse, e não possuírem autorização e comunicação do plano de voo, os drones tiveram o sinal interrompido, segundo a PF. Com isso, as aeronaves tiveram o pouso forçado ou retornaram para o ponto de decolagem. A zona de proibição de voos foi feita em um raio de 8 km a partir do Museu de Arte Moderna. A área de restrição é ainda maior e alcança cerca de 37 km. Cerveja, sol brilhante, chineses por toda parte e fechamento de estações do metrô: os pontos altos e baixos do primeiro dia do G20 G20 no Rio: metrô mantém, nesta terça, funcionamento com cinco estações fechadas, como na abertura do evento A identificação e interceptação dos drones foram feitos pela Central de Monitoramento Antidrones (CMA), instalada nas proximidades da Marina da Glória para garantir a segurança aérea do G20. A estrutura atua na detecção, no monitoramento e na neutralização de drones possivelmente hostis, bem como na coordenação do uso de drones por instituições públicas autorizadas. Entre os locais monitorados estão o Museu de Arte Moderna, a Marina da Glória, os aeroportos Santos Dumont e Galeão, a Praça Mauá, os hotéis onde estarão hospedadas as autoridades. O trabalho é feito em parceria com o Gabinete de Segurança Institucional do Estado do Rio de Janeiro e da Presidência da República, o Comando Militar do Leste (CML), a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). Como funciona equipamento antidrone? Um dos equipamentos usados pela polícia para reforçar a segurança aeréa é a arma andridrone. O equipamento funciona emitindo uma frequência que interrompe a comunicação entre o drone e o controlador. Ela consegue derrubar aeronaves que estão a até dois quilômetros de distância. A arma é fabricada pela DroneShield e pesa cerca 7,3 kg. O equipamento é o mesmo que foi empregado cerimônia da posse do presidente Lula, em Brasília, em 2023. Tecnologia: Helicóptero que Biden trouxe ao G20 tem sistema de defesa avançado e tecnologia contra mísseis Quem manuseia o equipamento pode manter o drone voando até que a bateria acabe ou pousá-lo em um local para ser apreendido. Com o dispositivo, os agentes podem ainda localizar quem estava usando o drone usando uma função que faz o aparelho voltar ao local de decolagem. O equipamento também possui "antenas direcionais de alto desempenho" e pode "selecionar e ativar a faixa de frequências de interferência para derrotar o alvo". A arma tem o uso controlado pelo Exército e só pode ser vendido para instituições de segurança pública ou defesa militar. O sistema antidrones também utiliza inteligência artificial para monitorar drones sem emitir sinais de radiofrequência. A Central também conta com jammers portáteis (bloqueadores de sinal) que podem neutralizar aeronaves em ambientes críticos, assegurando uma resposta rápida a possíveis ameaças. Cidade cheia: Entorno do hotel Fairmont vira ‘point’ das delegações do G20 Para auxiliar no esquema, foi instalado na Marina da Glória um sistema de três camadas de proteção para decodificar os protocolos de pilotagem de drones. Eles também estão receptando os sinais e fazendo reconhecimento de imagens. O sistema atua protegendo áreas sensíveis, como o Museu de Arte Moderna, o Aeroporto Santos Dumont e os hotéis onde autoridades estarão hospedadas.

Nov 19, 2024 - 15:42
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Central antidrone da PF já interceptou 20 aeronaves durante reunião da Cúpula no Rio

Agentes monitoram o Museu de Arte Moderna, a Marina da Glória, os aeroportos Santos Dumont e Galeão, a Praça Mauá, e os hotéis onde estarão hospedadas os chefes de Estado A Polícia Federal já interceptou cerca de 20 aeronaves remotamente pilotadas (RPA) durante a cúpula do G20. Por serem identificadas próximo de áreas de interesse, e não possuírem autorização e comunicação do plano de voo, os drones tiveram o sinal interrompido, segundo a PF. Com isso, as aeronaves tiveram o pouso forçado ou retornaram para o ponto de decolagem. A zona de proibição de voos foi feita em um raio de 8 km a partir do Museu de Arte Moderna. A área de restrição é ainda maior e alcança cerca de 37 km. Cerveja, sol brilhante, chineses por toda parte e fechamento de estações do metrô: os pontos altos e baixos do primeiro dia do G20 G20 no Rio: metrô mantém, nesta terça, funcionamento com cinco estações fechadas, como na abertura do evento A identificação e interceptação dos drones foram feitos pela Central de Monitoramento Antidrones (CMA), instalada nas proximidades da Marina da Glória para garantir a segurança aérea do G20. A estrutura atua na detecção, no monitoramento e na neutralização de drones possivelmente hostis, bem como na coordenação do uso de drones por instituições públicas autorizadas. Entre os locais monitorados estão o Museu de Arte Moderna, a Marina da Glória, os aeroportos Santos Dumont e Galeão, a Praça Mauá, os hotéis onde estarão hospedadas as autoridades. O trabalho é feito em parceria com o Gabinete de Segurança Institucional do Estado do Rio de Janeiro e da Presidência da República, o Comando Militar do Leste (CML), a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). Como funciona equipamento antidrone? Um dos equipamentos usados pela polícia para reforçar a segurança aeréa é a arma andridrone. O equipamento funciona emitindo uma frequência que interrompe a comunicação entre o drone e o controlador. Ela consegue derrubar aeronaves que estão a até dois quilômetros de distância. A arma é fabricada pela DroneShield e pesa cerca 7,3 kg. O equipamento é o mesmo que foi empregado cerimônia da posse do presidente Lula, em Brasília, em 2023. Tecnologia: Helicóptero que Biden trouxe ao G20 tem sistema de defesa avançado e tecnologia contra mísseis Quem manuseia o equipamento pode manter o drone voando até que a bateria acabe ou pousá-lo em um local para ser apreendido. Com o dispositivo, os agentes podem ainda localizar quem estava usando o drone usando uma função que faz o aparelho voltar ao local de decolagem. O equipamento também possui "antenas direcionais de alto desempenho" e pode "selecionar e ativar a faixa de frequências de interferência para derrotar o alvo". A arma tem o uso controlado pelo Exército e só pode ser vendido para instituições de segurança pública ou defesa militar. O sistema antidrones também utiliza inteligência artificial para monitorar drones sem emitir sinais de radiofrequência. A Central também conta com jammers portáteis (bloqueadores de sinal) que podem neutralizar aeronaves em ambientes críticos, assegurando uma resposta rápida a possíveis ameaças. Cidade cheia: Entorno do hotel Fairmont vira ‘point’ das delegações do G20 Para auxiliar no esquema, foi instalado na Marina da Glória um sistema de três camadas de proteção para decodificar os protocolos de pilotagem de drones. Eles também estão receptando os sinais e fazendo reconhecimento de imagens. O sistema atua protegendo áreas sensíveis, como o Museu de Arte Moderna, o Aeroporto Santos Dumont e os hotéis onde autoridades estarão hospedadas.

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