Câmara de Belford Roxo rejeita contas do prefeito Waguinho e o torna inelegível
Nos próximos dias, segundo o G1, a Câmara de Belford Roxo também deve votar um pedido de impeachment contra o político A Câmara de Vereadores de Belford Roxo rejeitou nesta terça-feira, segundo o G1, as contas do ano de 2022 do mandato de Wagner Carneiro, o Waguinho. Diante do ocorrido, o prefeito — que já enfrenta um processo de impeachment — fica inelegível por 8 anos. Água mais cara: aumento extra pode atingir 1,8 milhão clientes no Rio Rio das Pedras: facção criminosa quer explorar negócios irregulares da milícia estimados em R$ 2 milhões mensais Ainda de acordo com o G1, dos 25 vereadores do município, participaram apenas os 13 da oposição, e todos seguiram a orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) para reprovar a prestação de gastos de Waguinho. Em setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve o entendimento de que chefes do Executivo que tiverem suas contas rejeitadas pelo Poder Legislativo estão proibidos de se candidatar. O G1 aponta que nos próximos dias a Câmara de Belford Roxo também deve votar um pedido de impeachment contra Waguinho. A Presidência da Casa também destaca que os 12 vereadores aliados da atual administração podem perder o mandato. A justificativa é que eles ultrapassaram o limite de faltas previsto na Constituição — e os 5 que acumulam mais faltas devem perder o mandato já nesta quarta-feira. Como Waguinho já estava prestes a passar o cargo para o antigo aliado Márcio Canella (União), que venceu a eleição contra seu sobrinho Matheus do Waguinho, a inelegibilidade de cinco anos é o principal dano político ao prefeito. A Câmara Municipal resolveu abrir o processo a partir de pareceres que apontavam “infração político-administrativa” por causa de um rombo de mais de R$ 87 milhões no Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Belford Roxo (Previde). — O objeto do processo é a ausência de repasse para o instituto de previdência. Waguinho destruiu o instituto. Além disso, consideramos que a cidade está largada às traças. É lixo para todo lado, os serviços básicos não funcionam, tem funcionários sem pagamento e contas públicas que não são pagas — disse o procurador da Câmara, Cassius Silveira, no início do mês, quando pautou o impeachment. Waguinho também vive dias de pressão política em outra frente. No início do mês, teve o carro cercado por funcionários que reclamavam da falta de pagamento. Eram servidores que foram exonerados pelo prefeito depois da eleição, quando foi feita uma espécie de varredura no Executivo local. Os manifestantes afirmavam que a prefeitura não pagou o que lhes devia.
Nos próximos dias, segundo o G1, a Câmara de Belford Roxo também deve votar um pedido de impeachment contra o político A Câmara de Vereadores de Belford Roxo rejeitou nesta terça-feira, segundo o G1, as contas do ano de 2022 do mandato de Wagner Carneiro, o Waguinho. Diante do ocorrido, o prefeito — que já enfrenta um processo de impeachment — fica inelegível por 8 anos. Água mais cara: aumento extra pode atingir 1,8 milhão clientes no Rio Rio das Pedras: facção criminosa quer explorar negócios irregulares da milícia estimados em R$ 2 milhões mensais Ainda de acordo com o G1, dos 25 vereadores do município, participaram apenas os 13 da oposição, e todos seguiram a orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) para reprovar a prestação de gastos de Waguinho. Em setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve o entendimento de que chefes do Executivo que tiverem suas contas rejeitadas pelo Poder Legislativo estão proibidos de se candidatar. O G1 aponta que nos próximos dias a Câmara de Belford Roxo também deve votar um pedido de impeachment contra Waguinho. A Presidência da Casa também destaca que os 12 vereadores aliados da atual administração podem perder o mandato. A justificativa é que eles ultrapassaram o limite de faltas previsto na Constituição — e os 5 que acumulam mais faltas devem perder o mandato já nesta quarta-feira. Como Waguinho já estava prestes a passar o cargo para o antigo aliado Márcio Canella (União), que venceu a eleição contra seu sobrinho Matheus do Waguinho, a inelegibilidade de cinco anos é o principal dano político ao prefeito. A Câmara Municipal resolveu abrir o processo a partir de pareceres que apontavam “infração político-administrativa” por causa de um rombo de mais de R$ 87 milhões no Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Belford Roxo (Previde). — O objeto do processo é a ausência de repasse para o instituto de previdência. Waguinho destruiu o instituto. Além disso, consideramos que a cidade está largada às traças. É lixo para todo lado, os serviços básicos não funcionam, tem funcionários sem pagamento e contas públicas que não são pagas — disse o procurador da Câmara, Cassius Silveira, no início do mês, quando pautou o impeachment. Waguinho também vive dias de pressão política em outra frente. No início do mês, teve o carro cercado por funcionários que reclamavam da falta de pagamento. Eram servidores que foram exonerados pelo prefeito depois da eleição, quando foi feita uma espécie de varredura no Executivo local. Os manifestantes afirmavam que a prefeitura não pagou o que lhes devia.
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