Calendário Pirelli: edição 2025 volta às origens com imagens sensuais, mas celebra beleza diversa
Lançada este mês em Londres, a folhinha tem como tema as multifaces do belo e resgata a sensualidade como forma de celebrar o corpo O que é bonito para você? Desde 1964, a Pirelli produz um anuário famoso pelas imagens exuberantes de modelos despidas, distribuído para clientes e colecionadores. A cada ano, a marca convida um fotógrafo renomado para idealizar a sua versão. Com as mudanças nas interpretações do conceito de beleza nas últimas décadas, “The Cal”, quem diria, tornou-se um espaço para questões contemporâneas, muito além do nu feminino. A edição de 2025, lançada este mês em Londres, tem como tema as multifaces do belo e resgata a sensualidade como forma de celebrar o corpo. Fotografada pelo americano Ethan James Green, em Miami, a folhinha inclui não só celebridades de idades e nacionalidades diversas, mas também figuras masculinas, como o ator francês Vincent Cassel, e mulheres trans, como a modelo Connie Fleming e a atriz Hunter Schafer. “O mundo mudou muito desde a última vez em que a Pirelli teve um calendário com imagens sensuais. Eu quis explorar como vemos a beleza hoje e quem é considerado belo dentro do espaço tradicional do calendário. Estamos voltando às origens do projeto, mas o atualizando”, diz Green. O ator anglo-nigeriano John Boyega Ethan James Green Um dos retratados no novo The Cal, o ator anglo-nigeriano John Boyega celebra o resultado: “Sempre achei muito estranho que a beleza seja definida de uma única forma. Para mim, ela é a coexistência das diferenças”. Com mais de 60 anos de história e 51 edições, é inegável que o calendário Pirelli seja uma expressão dos tempos. Edições anteriores, como a de 2016, fotografada por Annie Leibovitz, e a de 2018, por Tim Walker, também levantaram discussões sobre inclusão e diversidade. O fotógrafo britânico assinou um ensaio fantasioso no tema “Alice no País das Maravilhas”, composto apenas por personagens negros, com a atriz Whoopi Goldberg como parte do elenco. Já Leibovitz escalou mulheres que são autoridades em suas profissões, incluindo a tenista Serena Williams e a artista Yoko Ono. A atriz Hunter Schafer, famosa pela série 'Euphoria' Ethan James Green Segundo o vice-charmain executivo da marca italiana, Marco Tronchetti Proverá, o anuário, com tiragem de 11 mil exemplares, é “arte contemporânea” e, como qualquer obra, está aberto a interpretações. Afinal, a beleza está nos olhos de quem vê.
Lançada este mês em Londres, a folhinha tem como tema as multifaces do belo e resgata a sensualidade como forma de celebrar o corpo O que é bonito para você? Desde 1964, a Pirelli produz um anuário famoso pelas imagens exuberantes de modelos despidas, distribuído para clientes e colecionadores. A cada ano, a marca convida um fotógrafo renomado para idealizar a sua versão. Com as mudanças nas interpretações do conceito de beleza nas últimas décadas, “The Cal”, quem diria, tornou-se um espaço para questões contemporâneas, muito além do nu feminino. A edição de 2025, lançada este mês em Londres, tem como tema as multifaces do belo e resgata a sensualidade como forma de celebrar o corpo. Fotografada pelo americano Ethan James Green, em Miami, a folhinha inclui não só celebridades de idades e nacionalidades diversas, mas também figuras masculinas, como o ator francês Vincent Cassel, e mulheres trans, como a modelo Connie Fleming e a atriz Hunter Schafer. “O mundo mudou muito desde a última vez em que a Pirelli teve um calendário com imagens sensuais. Eu quis explorar como vemos a beleza hoje e quem é considerado belo dentro do espaço tradicional do calendário. Estamos voltando às origens do projeto, mas o atualizando”, diz Green. O ator anglo-nigeriano John Boyega Ethan James Green Um dos retratados no novo The Cal, o ator anglo-nigeriano John Boyega celebra o resultado: “Sempre achei muito estranho que a beleza seja definida de uma única forma. Para mim, ela é a coexistência das diferenças”. Com mais de 60 anos de história e 51 edições, é inegável que o calendário Pirelli seja uma expressão dos tempos. Edições anteriores, como a de 2016, fotografada por Annie Leibovitz, e a de 2018, por Tim Walker, também levantaram discussões sobre inclusão e diversidade. O fotógrafo britânico assinou um ensaio fantasioso no tema “Alice no País das Maravilhas”, composto apenas por personagens negros, com a atriz Whoopi Goldberg como parte do elenco. Já Leibovitz escalou mulheres que são autoridades em suas profissões, incluindo a tenista Serena Williams e a artista Yoko Ono. A atriz Hunter Schafer, famosa pela série 'Euphoria' Ethan James Green Segundo o vice-charmain executivo da marca italiana, Marco Tronchetti Proverá, o anuário, com tiragem de 11 mil exemplares, é “arte contemporânea” e, como qualquer obra, está aberto a interpretações. Afinal, a beleza está nos olhos de quem vê.
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