Brasil e China assinarão pelo menos seis acordos de exportação de produtos agropecuários

Em entrevista coletiva na segunda-feira, durante a cúpula de chefes de Estado do G20, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, comentou sobre a assinatura dos protocolos, mas evitou dar detalhes Brasil e China assinarão seis acordos para autorizar exportações para o gigante asiático de produtos agropecuários produzidos pelo país, como carnes de frango e porco, durante a visita de estado do presidente chinês, Xi Jinping, a Brasília. Xi será recebido pelo presidente Lula nesta quarta-feira. Lula e Xi Jinping: saiba o que deve ser tratado na reunião entre os presidentes de Brasil e China Xi Jinping no G20: Chineses 'invadem' o Rio para cumprimentar presidente Segundo uma fonte envolvida nas negociações, que pediu anonimato, há pelo menos dez protocolos “bastante avançados” nas negociações. O que não for assinado nesta quarta-feira poderá ficar mais para frente. Na segunda-feira, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, comentou sobre a assinatura dos acordos, mas evitou dar detalhes, em entrevista coletiva durante a cúpula de chefes de Estado do G20, o grupo das maiores economias do mundo, que termina hoje no Rio. – Suínos e bovinos são mercados abertos já. Os protocolos que já estão prontos são sobre miúdos bovinos e suínos. Não exportamos miúdos para eles, mas os protocolos sanitários já estão prontos – disse Fávaro a jornalistas, após a coletiva. Initial plugin text Por outro lado, o anúncio da liberação de exportações de carne bovina por mais frigoríficos brasileiros ficará para depois da visita oficial. Em outubro, Fávaro tinha dito à agência Bloomberg que o Brasil estava em negociações para obter a aprovação da China para isso. Na época, o ministro citou de 10 a 15 frigoríficos. Após rejeitar ‘pactos com comunistas’: Milei se reunirá com Xi Jinping durante cúpula do G20 no Rio Na segunda-feira, Fávaro disse no G20 que essas negociações ainda levariam mais tempo: – Já batemos todos os recordes de habilitações de plantas frigoríficas, mas, muito provavelmente, a ampliação dessa lista não será anunciada na quarta-feira. Conforme a fonte ouvida pelo GLOBO, o processo para a liberação das exportações por mais frigoríficos está em andamento satisfatório, e o órgão chinês responsável pelo controle aduaneiro já começou a fazer auditorias nas instalações brasileiras. Na segunda-feira, Fávaro evitou dar detalhes sobre quais produtos poderiam ter o acesso ao mercado chinês liberado em acordos a serem anunciados na quarta-feira, mas citou as frutas como um exemplo. Ancelmo Gois: Xi Jinping faz carta poética sobre a relação China e Brasil Questionado se a logística para entregar frutas refrigeradas na China não seria complicada, o ministro mostrou a jornalistas um vídeo filmado num ponto de venda de hortifrútis na China. As imagens focavam especificamente a etiqueta de uma caixa de uvas, que mostra o preço de 383 yuans por quilo. – Se fizer a conta, isso beira R$ 500 o quilo da uva. O produtor brasileiro vende em torno de R$ 20 na roça. É uma oportunidade. Dá para ir de avião – disse Fávaro.

Nov 19, 2024 - 15:42
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Brasil e China assinarão pelo menos seis acordos de exportação de produtos agropecuários

Em entrevista coletiva na segunda-feira, durante a cúpula de chefes de Estado do G20, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, comentou sobre a assinatura dos protocolos, mas evitou dar detalhes Brasil e China assinarão seis acordos para autorizar exportações para o gigante asiático de produtos agropecuários produzidos pelo país, como carnes de frango e porco, durante a visita de estado do presidente chinês, Xi Jinping, a Brasília. Xi será recebido pelo presidente Lula nesta quarta-feira. Lula e Xi Jinping: saiba o que deve ser tratado na reunião entre os presidentes de Brasil e China Xi Jinping no G20: Chineses 'invadem' o Rio para cumprimentar presidente Segundo uma fonte envolvida nas negociações, que pediu anonimato, há pelo menos dez protocolos “bastante avançados” nas negociações. O que não for assinado nesta quarta-feira poderá ficar mais para frente. Na segunda-feira, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, comentou sobre a assinatura dos acordos, mas evitou dar detalhes, em entrevista coletiva durante a cúpula de chefes de Estado do G20, o grupo das maiores economias do mundo, que termina hoje no Rio. – Suínos e bovinos são mercados abertos já. Os protocolos que já estão prontos são sobre miúdos bovinos e suínos. Não exportamos miúdos para eles, mas os protocolos sanitários já estão prontos – disse Fávaro a jornalistas, após a coletiva. Initial plugin text Por outro lado, o anúncio da liberação de exportações de carne bovina por mais frigoríficos brasileiros ficará para depois da visita oficial. Em outubro, Fávaro tinha dito à agência Bloomberg que o Brasil estava em negociações para obter a aprovação da China para isso. Na época, o ministro citou de 10 a 15 frigoríficos. Após rejeitar ‘pactos com comunistas’: Milei se reunirá com Xi Jinping durante cúpula do G20 no Rio Na segunda-feira, Fávaro disse no G20 que essas negociações ainda levariam mais tempo: – Já batemos todos os recordes de habilitações de plantas frigoríficas, mas, muito provavelmente, a ampliação dessa lista não será anunciada na quarta-feira. Conforme a fonte ouvida pelo GLOBO, o processo para a liberação das exportações por mais frigoríficos está em andamento satisfatório, e o órgão chinês responsável pelo controle aduaneiro já começou a fazer auditorias nas instalações brasileiras. Na segunda-feira, Fávaro evitou dar detalhes sobre quais produtos poderiam ter o acesso ao mercado chinês liberado em acordos a serem anunciados na quarta-feira, mas citou as frutas como um exemplo. Ancelmo Gois: Xi Jinping faz carta poética sobre a relação China e Brasil Questionado se a logística para entregar frutas refrigeradas na China não seria complicada, o ministro mostrou a jornalistas um vídeo filmado num ponto de venda de hortifrútis na China. As imagens focavam especificamente a etiqueta de uma caixa de uvas, que mostra o preço de 383 yuans por quilo. – Se fizer a conta, isso beira R$ 500 o quilo da uva. O produtor brasileiro vende em torno de R$ 20 na roça. É uma oportunidade. Dá para ir de avião – disse Fávaro.

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