Boulos promete ajuda federal para enterrar fios em SP e ação coletiva contra a Enel
Candidato admite que, além de caro, projeto é demorado e não seria concluído em um mandato O candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) aproveitou a crise do apagão da Enel para anunciar que, caso eleito, irá buscar ajuda do governo federal para enterrar a fiação da cidade. A promessa veio sem muitos detalhes e com a admissão, por parte do psolista, de que a solução é cara e não seria viabilizada em apenas um mandato municipal. — Chega a ser 12 vezes mais caro do que a implantação da rede de fiação aérea. A prefeitura não tem como bancar sozinha. Vou buscar a parceria com o governo federal. Fazer na cidade toda é impraticável em quatro anos. Por isso precisamos identificar as regiões mais vulneráveis, onde tem mais frequentemente a interrupção do fornecimento de energia, e começar por elas — disse Boulos, que citou também o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como possível fiador do projeto. Questionado sobre os entraves enfrentados pelo então prefeito Fernando Haddad (PT), que tentou implementar o projeto e foi barrado pela Justiça, Boulos defendeu que atualmente o Judiciário está mais suscetível à ideia. Em 2015, Haddad publicou uma portaria que exigia a retirada de 250 km de fios por ano dos postes. A medida foi suspensa por uma liminar do TRF-SP. — O judiciário está mais sensibilizado com a situação, depois do que a gente viveu há 11 meses e depois do que a gente viveu há quatro dias — disse Boulos. Além da proposta, Boulos se comprometeu a implantar chips em árvores para monitoramento da saúde das plantas e poder definir necessidade de poda, a ampliar a utilização de tecnologias para o manejo de árvores e à criação de um canal oficial para mensagens de comunicação preventiva e alertas em momentos críticos. Além das promessas, o candidato também afirmou que vai encabeçar, em conjunto com entidades da sociedade civil, uma ação popular contra e Enel para que a distribuidora arque com os prejuízos de todos os que foram prejudicados pela interrupção do fornecimento de energia. — Nós procuramos um conjunto de entidades da sociedade civil para entrar com a ação coletiva conjuntamente representando as pessoas que foram afetadas e atingidas e exigindo uma indenização e reparação por parte da Enel — afirmou.
Candidato admite que, além de caro, projeto é demorado e não seria concluído em um mandato O candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) aproveitou a crise do apagão da Enel para anunciar que, caso eleito, irá buscar ajuda do governo federal para enterrar a fiação da cidade. A promessa veio sem muitos detalhes e com a admissão, por parte do psolista, de que a solução é cara e não seria viabilizada em apenas um mandato municipal. — Chega a ser 12 vezes mais caro do que a implantação da rede de fiação aérea. A prefeitura não tem como bancar sozinha. Vou buscar a parceria com o governo federal. Fazer na cidade toda é impraticável em quatro anos. Por isso precisamos identificar as regiões mais vulneráveis, onde tem mais frequentemente a interrupção do fornecimento de energia, e começar por elas — disse Boulos, que citou também o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como possível fiador do projeto. Questionado sobre os entraves enfrentados pelo então prefeito Fernando Haddad (PT), que tentou implementar o projeto e foi barrado pela Justiça, Boulos defendeu que atualmente o Judiciário está mais suscetível à ideia. Em 2015, Haddad publicou uma portaria que exigia a retirada de 250 km de fios por ano dos postes. A medida foi suspensa por uma liminar do TRF-SP. — O judiciário está mais sensibilizado com a situação, depois do que a gente viveu há 11 meses e depois do que a gente viveu há quatro dias — disse Boulos. Além da proposta, Boulos se comprometeu a implantar chips em árvores para monitoramento da saúde das plantas e poder definir necessidade de poda, a ampliar a utilização de tecnologias para o manejo de árvores e à criação de um canal oficial para mensagens de comunicação preventiva e alertas em momentos críticos. Além das promessas, o candidato também afirmou que vai encabeçar, em conjunto com entidades da sociedade civil, uma ação popular contra e Enel para que a distribuidora arque com os prejuízos de todos os que foram prejudicados pela interrupção do fornecimento de energia. — Nós procuramos um conjunto de entidades da sociedade civil para entrar com a ação coletiva conjuntamente representando as pessoas que foram afetadas e atingidas e exigindo uma indenização e reparação por parte da Enel — afirmou.
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