Botafogo blinda Luiz Henrique e esvazia provocações de Hulk e Deyverson

Clube não quer alimentar narrativa e foca no campo para decisão do dia 30 As declarações do atacante Hulk e o clima criado também por Deyverson no confronto entre Botafogo e Atlético-MG pelo Brasileiro levaram o clube carioca a blindar o grupo, em especial o atacante Luiz Henrique, alvo direto de provocações a dez dias da final da Libertadores entre as equipes. O Botafogo e Luiz Henrique entendem que o campeonato vai ser decidido em campo e que não vale incentivar essa “polêmica fabricada” fora dele. Sobretudo pelo histórico de Hulk, que costuma se vitimizar quando perde na bola, com criticas a adversários e à arbitragem. “Luiz Henrique falou “vocês são uma m#...”. Ele tem cinco jogos na Seleção, acha que é craque, não ganhou p... nenhuma. Ele falou no intervalo do jogo. Ele tem cinco chutes na Seleção, eu tenho sete anos na seleção, ele tem que correr para caramba.” - disse Hulk. A estratégia do Botafogo daqui em diante é de não alimentar as narrativas de Hulk, que há tempos usa desse mesmo expediente para tentar criar situações que visam desestabilizar adversários e gerar repercussões midiáticas, como ocorreu com o atacante Sassá, ex-Cruzeiro. A ideia da direção alvinegra é blindar o alvo da vez, Luiz Henrique, e seu elenco, para evitar que se crise um clima de hostilidade para a final do dia 30, na Argentina. Mesmo que nos bastidores Luiz Henrique tenha revelado que ouviu atrocidades por parte dos jogadores adversários. Além dele, Barbosa foi provocado por Deyverson e o menosprezou em uma outra entrevista. Do lado do Botafogo, o tema ficou restrito a uma resposta protocolar de Artur Jorge na coletiva de imprensa depois da partida pelo Brasileiro. Tanto os jogadores quanto o Botafogo seguirão nesta mesma linha, sem render o tema nas entrevistas e nas redes.