Bolsonaristas criticam governo Lula por vencimento de vacinas contra a Covid: 'Genocídio?'
Reportagem do portal Metrópoles revelou incineração de 10,9 milhões de doses neste ano; políticos como Flávio Bolsonaro e Bia Kicis se manifestam Políticos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se posicionam contra o governo federal após uma reportagem do portal Metrópoles ter revelado que 10,9 milhões de dose vencidas foram incineradas pela gestão. Este é mais um episódio de críticas da oposição direcionadas à ministra da Saúde, Nísia Trindade. Uma tucana no ninho: ida de Raquel Lyra para o PSD faz com que siglas da base de Lula passem a governar todo o Nordeste De olho em 2026, João Campos coordenação da 'transição' para vice eleito que está na linha de sucessão Quem encabeça a reação é o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho 01 do ex-mandatário. Em postagem no X, o parlamentar criticou o mal uso de dinheiro público: " Que governo é esse que tem vacina em estoque e não distribui? Imagina se Lula fosse presidente na pandemia. Deus tenha piedade do nosso Brasil sem Ministério da Saúde", pontuou. Na Câmara dos Deputados, também da bancada do PL, Bia Kicis (DF) ironizou a gestão comandada por Nísia Trindade e questionou: "Ué, isso não é genocídio?". A escolha pela palavra genocídio remete à pandemia da Covid-19, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro era acusado por sua oposição de má gestão. Na ocasião, o Brasil ultrapassou a marca de 700 mil mortes. Outro opositor de Lula que se juntou aos colegas bolsonaristas é o ex-deputado Deltan Dallagnol (Novo). Em postagem, o ex-procurador da Lava-Jato chamou o atual governo de "incompetente" e citou a condução da epidemia da dengue como argumento. Em sua avaliação, teria sido "desastrosa". "Ainda não vimos a formação de consórcios para fiscalizar Lula, nem comentaristas políticos chamando de 'genocida' e 'negacionista'", escreveu Deltan. Segundo a reportagem do Metrópoles, que conseguiu os dados mediante Lei de Acesso à Informação, 10,9 milhões de doses foram incineradas, sendo a maioria (6,4 milhões) para a Covid-19. A esteira de críticas à Nísia Trindade não se restringe a esta denúncia. Também recentemente, o Ministério Público Federal abriu uma apuração preliminar para apurar se o governo federal estaria sendo omisso no combate à Covid-19. A investigação gira em torno do vencimento de imunizantes e queda no número de testes para identificar a doença. Esta informação foi inicialmente divulgada pelo jornal "Folha de S. Paulo". Cabo de guerra com ministra A relação entre a ministra Nísia Trindade e o Congresso Nacional sofre percalços desde o início do mandato de Lula. Inicialmente, as rusgas ocorriam pela demora na liberação de emendas e uma pressão do Centrão para ocupar o comando da pasta. Em dezembro do ano passado, uma portaria sobre recursos emergenciais para atenção especializada destinados a estados e municípios gerou incômodos. A avaliação é que o texto dificultou o repasse de verbas apadrinhadas por parlamentares ao incluir exigências que não estavam previstas. Já em fevereiro, uma norma que tratava sobre o aborto foi suspensa. O ato derrubava uma orientação da Saúde da gestão de Jair Bolsonaro que fixava o prazo de 21 semanas e 6 dias de gestação para a prática do aborto nos casos em que é legal. Segundo a pasta, o documento que gerou grande repercussão na oposição "não passou por todas as esferas necessárias do Ministério da Saúde e nem pela consultoria jurídica".
Reportagem do portal Metrópoles revelou incineração de 10,9 milhões de doses neste ano; políticos como Flávio Bolsonaro e Bia Kicis se manifestam Políticos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se posicionam contra o governo federal após uma reportagem do portal Metrópoles ter revelado que 10,9 milhões de dose vencidas foram incineradas pela gestão. Este é mais um episódio de críticas da oposição direcionadas à ministra da Saúde, Nísia Trindade. Uma tucana no ninho: ida de Raquel Lyra para o PSD faz com que siglas da base de Lula passem a governar todo o Nordeste De olho em 2026, João Campos coordenação da 'transição' para vice eleito que está na linha de sucessão Quem encabeça a reação é o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho 01 do ex-mandatário. Em postagem no X, o parlamentar criticou o mal uso de dinheiro público: " Que governo é esse que tem vacina em estoque e não distribui? Imagina se Lula fosse presidente na pandemia. Deus tenha piedade do nosso Brasil sem Ministério da Saúde", pontuou. Na Câmara dos Deputados, também da bancada do PL, Bia Kicis (DF) ironizou a gestão comandada por Nísia Trindade e questionou: "Ué, isso não é genocídio?". A escolha pela palavra genocídio remete à pandemia da Covid-19, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro era acusado por sua oposição de má gestão. Na ocasião, o Brasil ultrapassou a marca de 700 mil mortes. Outro opositor de Lula que se juntou aos colegas bolsonaristas é o ex-deputado Deltan Dallagnol (Novo). Em postagem, o ex-procurador da Lava-Jato chamou o atual governo de "incompetente" e citou a condução da epidemia da dengue como argumento. Em sua avaliação, teria sido "desastrosa". "Ainda não vimos a formação de consórcios para fiscalizar Lula, nem comentaristas políticos chamando de 'genocida' e 'negacionista'", escreveu Deltan. Segundo a reportagem do Metrópoles, que conseguiu os dados mediante Lei de Acesso à Informação, 10,9 milhões de doses foram incineradas, sendo a maioria (6,4 milhões) para a Covid-19. A esteira de críticas à Nísia Trindade não se restringe a esta denúncia. Também recentemente, o Ministério Público Federal abriu uma apuração preliminar para apurar se o governo federal estaria sendo omisso no combate à Covid-19. A investigação gira em torno do vencimento de imunizantes e queda no número de testes para identificar a doença. Esta informação foi inicialmente divulgada pelo jornal "Folha de S. Paulo". Cabo de guerra com ministra A relação entre a ministra Nísia Trindade e o Congresso Nacional sofre percalços desde o início do mandato de Lula. Inicialmente, as rusgas ocorriam pela demora na liberação de emendas e uma pressão do Centrão para ocupar o comando da pasta. Em dezembro do ano passado, uma portaria sobre recursos emergenciais para atenção especializada destinados a estados e municípios gerou incômodos. A avaliação é que o texto dificultou o repasse de verbas apadrinhadas por parlamentares ao incluir exigências que não estavam previstas. Já em fevereiro, uma norma que tratava sobre o aborto foi suspensa. O ato derrubava uma orientação da Saúde da gestão de Jair Bolsonaro que fixava o prazo de 21 semanas e 6 dias de gestação para a prática do aborto nos casos em que é legal. Segundo a pasta, o documento que gerou grande repercussão na oposição "não passou por todas as esferas necessárias do Ministério da Saúde e nem pela consultoria jurídica".
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