Boeing vai vender US$ 19 bilhões em ações para evitar ter sua nota de risco rebaixada
Empresa está com fluxo de caixa negativo e precisa levantar recursos para financiar um aumento de produção quando a greve acabar A Boeing lançou nesta segunda-feira uma oferta de ações que pode levantar até US$ 19 bilhões, para atender às necessidades de reforço de caixa da fabricante de aviões em dificuldades e evitar um possível rebaixamento de sua classificação de crédito - hoje a empresa tem grau de investimento, mas analistas temem a perda deste status a qualquer momento. Entenda: Por que os trabalhadores da Boeing rejeitaram um novo contrato? À espera do fim da greve: Boeing tem prejuízo de US$ 6,2 bi no 3º trimestre A oferta de ações será uma das maiores já realizadas por uma empresa pública. Esta manhã, as ações da Boeing caíram 1,9% em Nova York. Os papéis haviam caído aproximadamente 40% este ano até o fechamento de sexta-feira, a segunda pior performance no índice Dow Jones. Galerias Relacionadas A injeção de fundos seria uma das tarefas mais urgentes do novo CEO, Kelly Ortberg. Ele está lidando com um balanço patrimonial pressionado por anos de turbulência e as consequências de uma greve, que já dura sete semanas, e que está paralisando a fabricação do principal produto da empresa, o jato 737 Max. Boeing: Por que, aos 108 anos, a gigante da aviação não consegue sair da zona de turbulência? 'Avião do fim do mundo': Empresa supera a Boeing e assina contrato de R$ 70 bilhões para construção de nova frota da Força Aérea dos EUA A Boeing precisa da injeção de capital para manter sua classificação de investimento e financiar o aumento da produção assim que a greve terminar. A empresa está prestes a usar cerca de US$ 4 bilhões em caixa durante o quarto trimestre, o que deixaria seu fluxo de caixa livre negativo em cerca de US$ 14 bilhões no ano. A fabricante de aviões espera continuar queimando caixa durante o primeiro semestre de 2025, enquanto reinicia os trabalhos em suas fábricas de aviões, incluindo as linhas de montagem do seu lucrativo jato 737 Max. Trabalhadores da Boeing rejeitaram ultima proposta da empresa e mantêm greve que já dura sete semanas Bloomberg Na semana passada, os trabalhadores das fábricas da Boeing votaram para rejeitar a última oferta de contrato da empresa, que incluía um aumento salarial de 35% distribuído ao longo de quatro anos. A empresa planeja cortar cerca de 10% de sua força de trabalho, disse Ortberg em um memorando aos funcionários no dia 11 deste mês. Fim do acordo de aquisição: Boeing vai pagar US$ 150 milhões para encerrar disputa com a Embraer Na última quarta-feira, dia 23, a empresa recebeu autorização da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA para vender até US$ 25 bilhões em ações e dívidas. A Boeing também firmou um novo acordo de crédito separado de US$ 10 bilhões, o que lhe dá “acesso adicional de curto prazo à liquidez enquanto navega por um ambiente desafiador.” Ortberg também está considerando opções para simplificar o amplo portfólio da Boeing. Ele iniciou uma revisão de seus negócios, que o CEO espera concluir até o fim deste ano. A empresa está avaliando opções para o futuro de seu problemático programa de cápsulas espaciais Starliner como parte da revisão.
Empresa está com fluxo de caixa negativo e precisa levantar recursos para financiar um aumento de produção quando a greve acabar A Boeing lançou nesta segunda-feira uma oferta de ações que pode levantar até US$ 19 bilhões, para atender às necessidades de reforço de caixa da fabricante de aviões em dificuldades e evitar um possível rebaixamento de sua classificação de crédito - hoje a empresa tem grau de investimento, mas analistas temem a perda deste status a qualquer momento. Entenda: Por que os trabalhadores da Boeing rejeitaram um novo contrato? À espera do fim da greve: Boeing tem prejuízo de US$ 6,2 bi no 3º trimestre A oferta de ações será uma das maiores já realizadas por uma empresa pública. Esta manhã, as ações da Boeing caíram 1,9% em Nova York. Os papéis haviam caído aproximadamente 40% este ano até o fechamento de sexta-feira, a segunda pior performance no índice Dow Jones. Galerias Relacionadas A injeção de fundos seria uma das tarefas mais urgentes do novo CEO, Kelly Ortberg. Ele está lidando com um balanço patrimonial pressionado por anos de turbulência e as consequências de uma greve, que já dura sete semanas, e que está paralisando a fabricação do principal produto da empresa, o jato 737 Max. Boeing: Por que, aos 108 anos, a gigante da aviação não consegue sair da zona de turbulência? 'Avião do fim do mundo': Empresa supera a Boeing e assina contrato de R$ 70 bilhões para construção de nova frota da Força Aérea dos EUA A Boeing precisa da injeção de capital para manter sua classificação de investimento e financiar o aumento da produção assim que a greve terminar. A empresa está prestes a usar cerca de US$ 4 bilhões em caixa durante o quarto trimestre, o que deixaria seu fluxo de caixa livre negativo em cerca de US$ 14 bilhões no ano. A fabricante de aviões espera continuar queimando caixa durante o primeiro semestre de 2025, enquanto reinicia os trabalhos em suas fábricas de aviões, incluindo as linhas de montagem do seu lucrativo jato 737 Max. Trabalhadores da Boeing rejeitaram ultima proposta da empresa e mantêm greve que já dura sete semanas Bloomberg Na semana passada, os trabalhadores das fábricas da Boeing votaram para rejeitar a última oferta de contrato da empresa, que incluía um aumento salarial de 35% distribuído ao longo de quatro anos. A empresa planeja cortar cerca de 10% de sua força de trabalho, disse Ortberg em um memorando aos funcionários no dia 11 deste mês. Fim do acordo de aquisição: Boeing vai pagar US$ 150 milhões para encerrar disputa com a Embraer Na última quarta-feira, dia 23, a empresa recebeu autorização da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA para vender até US$ 25 bilhões em ações e dívidas. A Boeing também firmou um novo acordo de crédito separado de US$ 10 bilhões, o que lhe dá “acesso adicional de curto prazo à liquidez enquanto navega por um ambiente desafiador.” Ortberg também está considerando opções para simplificar o amplo portfólio da Boeing. Ele iniciou uma revisão de seus negócios, que o CEO espera concluir até o fim deste ano. A empresa está avaliando opções para o futuro de seu problemático programa de cápsulas espaciais Starliner como parte da revisão.
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