Billy Crystal é a estrela de 'Passado', série de terror da Appletv+. Vale assistir?
Os personagens de “Passado” acreditam na ciência. Tanto que a série recém-lançada pela AppleTV+ tem muitas cenas no consultório de psicanálise. O ator principal é Billy Crystal, no papel de um psiquiatra especializado em crianças. Ele próprio frequenta o divã de uma terapeuta (Julia Chan). Porém, não espere ver um thriller psicológico daqueles que fisgam com a sutileza de um ato falho. Essa é uma história de terror, daquelas que abraçam os fenômenos inexplicáveis com vontade. Há muitas sequências com efeitos especiais feitas para o espectador tremer. Espere ver aquele compêndio manjado que inclui sons do além, infiltrações se precipitando pelas paredes etc. Clique aqui para me seguir no Instagram. Serão dez episódios. Há três disponíveis na plataforma e os inéditos são lançados às sextas-feiras. Cada capítulo tem cerca de meia hora, o que ajuda a aprofundar a carga de eletricidade. Billy Crystal e Jacobi Juppe na série "Passado" AppleTV+ Com seus elementos sobrenaturais, “O passado” tem um pouco de “Os outros” (o filme) e de “O exorcista”. Seu maior fantasma porém é bem concreto: o talento de Billy Crystal. Ele recebeu todos os prêmios importantes da TV, do teatro e do cinema e se consagrou fazendo comédia. Então, enquanto a água brota da parede e um personagem criança sussurra frases ininteligíveis em holandês do século 17, é impossível não pensar: por que raios o ator se interessou por estrelar essa produção de “terror gourmetizado”? No centro da trama está Eli (Crystal). Ele abandonou a prática psiquiátrica recentemente, depois da morte da mulher. Lynn (Judith Light) era artista plástica e ilustradora de livros infantis. Foi encontrada ensanguentada na banheira. Judith Light, a Lynn de "Passado" AppleTV+ Quando somos a presentados ao viúvo, ele está mergulhado no luto e conversa com o fantasma de Lynn. Vive numa casa grande, que parece ainda maior porque ele mora sozinho e circula bastante pelos dois andares. Tem uma filha adulta e uma neta. A relação com elas é carinhosa, mas um pouco distante. Entendemos que ele foi um pai mais dedicado ao trabalho do que à família. Um dia, um garotinho de 8 anos aparece na sua porta. Noah (Jacobi Jupe, o ator, tem 11 anos, mas aparenta menos) o encara com olhar aflito, entre o angelical e o maligno. Seus dedos estão ensanguentados. Ele arranhou a porta, deixando o que parece ser uma mensagem. Dias mais tarde, a situação se repete e Eli o segue. Assim, chega a Denise (Rosie Perez), mãe adotiva do menino. Fica sabendo que Noah é complicado e não fala. Em outra ponta da trama, uma ex-colega de Eli implora que ele assuma o caso de uma criança com dificuldades de se adaptar a lares adotivos. É Noah. As coincidências se multiplicam. A conexão entre os dois personagens cresce a ponto de Eli sonhar os sonhos do menino. Ele atribui esse fato a “um caso extremo de transferência e contratransferência”. O diagnóstico diz tudo de “Passado”. É uma série de terror envergonhado: em vez de chamarem um exocista, os roteiristas convocam Freud.
Os personagens de “Passado” acreditam na ciência. Tanto que a série recém-lançada pela AppleTV+ tem muitas cenas no consultório de psicanálise. O ator principal é Billy Crystal, no papel de um psiquiatra especializado em crianças. Ele próprio frequenta o divã de uma terapeuta (Julia Chan). Porém, não espere ver um thriller psicológico daqueles que fisgam com a sutileza de um ato falho. Essa é uma história de terror, daquelas que abraçam os fenômenos inexplicáveis com vontade. Há muitas sequências com efeitos especiais feitas para o espectador tremer. Espere ver aquele compêndio manjado que inclui sons do além, infiltrações se precipitando pelas paredes etc. Clique aqui para me seguir no Instagram. Serão dez episódios. Há três disponíveis na plataforma e os inéditos são lançados às sextas-feiras. Cada capítulo tem cerca de meia hora, o que ajuda a aprofundar a carga de eletricidade. Billy Crystal e Jacobi Juppe na série "Passado" AppleTV+ Com seus elementos sobrenaturais, “O passado” tem um pouco de “Os outros” (o filme) e de “O exorcista”. Seu maior fantasma porém é bem concreto: o talento de Billy Crystal. Ele recebeu todos os prêmios importantes da TV, do teatro e do cinema e se consagrou fazendo comédia. Então, enquanto a água brota da parede e um personagem criança sussurra frases ininteligíveis em holandês do século 17, é impossível não pensar: por que raios o ator se interessou por estrelar essa produção de “terror gourmetizado”? No centro da trama está Eli (Crystal). Ele abandonou a prática psiquiátrica recentemente, depois da morte da mulher. Lynn (Judith Light) era artista plástica e ilustradora de livros infantis. Foi encontrada ensanguentada na banheira. Judith Light, a Lynn de "Passado" AppleTV+ Quando somos a presentados ao viúvo, ele está mergulhado no luto e conversa com o fantasma de Lynn. Vive numa casa grande, que parece ainda maior porque ele mora sozinho e circula bastante pelos dois andares. Tem uma filha adulta e uma neta. A relação com elas é carinhosa, mas um pouco distante. Entendemos que ele foi um pai mais dedicado ao trabalho do que à família. Um dia, um garotinho de 8 anos aparece na sua porta. Noah (Jacobi Jupe, o ator, tem 11 anos, mas aparenta menos) o encara com olhar aflito, entre o angelical e o maligno. Seus dedos estão ensanguentados. Ele arranhou a porta, deixando o que parece ser uma mensagem. Dias mais tarde, a situação se repete e Eli o segue. Assim, chega a Denise (Rosie Perez), mãe adotiva do menino. Fica sabendo que Noah é complicado e não fala. Em outra ponta da trama, uma ex-colega de Eli implora que ele assuma o caso de uma criança com dificuldades de se adaptar a lares adotivos. É Noah. As coincidências se multiplicam. A conexão entre os dois personagens cresce a ponto de Eli sonhar os sonhos do menino. Ele atribui esse fato a “um caso extremo de transferência e contratransferência”. O diagnóstico diz tudo de “Passado”. É uma série de terror envergonhado: em vez de chamarem um exocista, os roteiristas convocam Freud.
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