Bar-boate LGBT Pink Flamingo reabre em endereço da antiga Le Boy

Estabelecimento, que funcionava na Rua Rodolfo Dantas, também em Copacabana, foi reinaugurado na última sexta-feira (27) Endereço clássico da noite carioca, a Rua Raul Pompeia, 102, marcou época, graças às festas da boate Le Boy. O local foi point da comunidade LGBT+ por 24 anos, e fechou as portas em 2016. A tradicional localização, em Copacabana, agora é a casa do não menos famoso Pink Flamingo. O bar-boate como o idealizador do negócio, o jornalista Thiago Araújo, gosta de chamá-lo, foi reinaugurado no novo local na última sexta-feira (27). Maioria dos professores negros e coordenação de políticas raciais: Escolas criam estratégias contra o preconceito O chique, o doce e filiais da Zona Sul: Conheça quatro novidades gastronômicas na área da Barra A ideia do empreendimento, que já funcionava há cinco anos na Rua Rodolfo Dantas, também em Copacabana, explica, veio da experiência como DJ em Nova York. A mudança de endereço já estava nos planos do administrador, que visava a aumentar a capacidade de lotação, passando de 300 para 500 clientes por noite. — Nosso público foi crescendo ano após ano e, quando surgiu a oportunidade de mudar para um lugar maior e histórico, a gente abraçou o novo — diz ele. Lá, as apresentações de drag queens acontecem todos os dias, e a administração escolhe temas para as festas dos fins de semana. Às quartas, a programação certa é a festa Treta. O público também se reúne para assistir ao reality "Drag Race Brasil", baseado na série original americana "RuPaul's Drag Race", em que drag queens competem pelo título de superstar e disputam um prêmio em dinheiro de R$ 150 mil. — A turma adora vir assistir aos episódios e comentar com as nossas drags apresentadoras. Além disso, uma das nossas residentes, a Shannon Skarlett, participou da primeira temporada e apresenta as exibições com a Chloe V, que participou da segunda temporada do "Queen Of The Universe", e a Ravena Creole, do "Caravana das Drags", apresentado pela Xuxa — conta Araújo. Initial plugin text O jornalista conta que a maior parte da equipe é de pessoas LGBT, como Chloe, que é DJ, cantora e performer na casa. Ela, que foi frequentadora da Le Boy, integra apresentações do Pink Flamingo desde a inauguração. — A gente diz que o Pink é uma família, e juntos construímos essa vibe incrível que todo mundo curte e que faz voltar. Com a nova casa, as possibilidades aumentaram ainda mais, além de haver também um pouco da nostalgia da antiga Le Boy — diz Chloe. O local funciona de domingo a domingo, a partir das 21h, com entrada gratuita entre 21h e 22h, a depender da atração da noite e de o período é de alta temporada. Em outras ocasiões e horários, o ingresso custa R$ 50. Le Boy A boate Le Boy, um empreendimento do francês Gilles Lascar, abriu em 1992. O espaço contava com apresentações e shows de drag queens, concursos de rapazes e gogo boys. A decoração tinha espelhos, globos espelhados em referência à década de 1970 e sofás espalhados por seus três andares, somando uma área de 1.000 m². Artistas nacionais e internacionais como Henry Cavill, Vera Fischer, Calvin Klein, Jean-Paul Gaultier, Valentino, Ruppert Everet, Katy Perry e Rihanna passaram por lá.

Oct 1, 2024 - 01:18
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Bar-boate LGBT Pink Flamingo reabre em endereço da antiga Le Boy

Estabelecimento, que funcionava na Rua Rodolfo Dantas, também em Copacabana, foi reinaugurado na última sexta-feira (27) Endereço clássico da noite carioca, a Rua Raul Pompeia, 102, marcou época, graças às festas da boate Le Boy. O local foi point da comunidade LGBT+ por 24 anos, e fechou as portas em 2016. A tradicional localização, em Copacabana, agora é a casa do não menos famoso Pink Flamingo. O bar-boate como o idealizador do negócio, o jornalista Thiago Araújo, gosta de chamá-lo, foi reinaugurado no novo local na última sexta-feira (27). Maioria dos professores negros e coordenação de políticas raciais: Escolas criam estratégias contra o preconceito O chique, o doce e filiais da Zona Sul: Conheça quatro novidades gastronômicas na área da Barra A ideia do empreendimento, que já funcionava há cinco anos na Rua Rodolfo Dantas, também em Copacabana, explica, veio da experiência como DJ em Nova York. A mudança de endereço já estava nos planos do administrador, que visava a aumentar a capacidade de lotação, passando de 300 para 500 clientes por noite. — Nosso público foi crescendo ano após ano e, quando surgiu a oportunidade de mudar para um lugar maior e histórico, a gente abraçou o novo — diz ele. Lá, as apresentações de drag queens acontecem todos os dias, e a administração escolhe temas para as festas dos fins de semana. Às quartas, a programação certa é a festa Treta. O público também se reúne para assistir ao reality "Drag Race Brasil", baseado na série original americana "RuPaul's Drag Race", em que drag queens competem pelo título de superstar e disputam um prêmio em dinheiro de R$ 150 mil. — A turma adora vir assistir aos episódios e comentar com as nossas drags apresentadoras. Além disso, uma das nossas residentes, a Shannon Skarlett, participou da primeira temporada e apresenta as exibições com a Chloe V, que participou da segunda temporada do "Queen Of The Universe", e a Ravena Creole, do "Caravana das Drags", apresentado pela Xuxa — conta Araújo. Initial plugin text O jornalista conta que a maior parte da equipe é de pessoas LGBT, como Chloe, que é DJ, cantora e performer na casa. Ela, que foi frequentadora da Le Boy, integra apresentações do Pink Flamingo desde a inauguração. — A gente diz que o Pink é uma família, e juntos construímos essa vibe incrível que todo mundo curte e que faz voltar. Com a nova casa, as possibilidades aumentaram ainda mais, além de haver também um pouco da nostalgia da antiga Le Boy — diz Chloe. O local funciona de domingo a domingo, a partir das 21h, com entrada gratuita entre 21h e 22h, a depender da atração da noite e de o período é de alta temporada. Em outras ocasiões e horários, o ingresso custa R$ 50. Le Boy A boate Le Boy, um empreendimento do francês Gilles Lascar, abriu em 1992. O espaço contava com apresentações e shows de drag queens, concursos de rapazes e gogo boys. A decoração tinha espelhos, globos espelhados em referência à década de 1970 e sofás espalhados por seus três andares, somando uma área de 1.000 m². Artistas nacionais e internacionais como Henry Cavill, Vera Fischer, Calvin Klein, Jean-Paul Gaultier, Valentino, Ruppert Everet, Katy Perry e Rihanna passaram por lá.

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