Ataques israelenses atingem os arredores do aeroporto de Beirute; operações no local não foram afetadas
Caças israelenses foram vistos antes das explosões; autoridades afirmam que 37 pessoas morreram nas últimas 24 horas Israel realizou ataques nos arredores do aeroporto internacional de Beirute, em meio a uma nova série de bombardeios contra a capital libanesa. Não há relatos sobre danos ao local, que foi bombardeado durante a guerra de 2006, e que está sendo usado por vários países, inclusive o Brasil, para a retirada de seus cidadãos do país. Vídeo: Israel diz ter atacado a sede de inteligência do Hezbollah em Beirute Coordenou operação similar em 2006: 'Precisamos retirar os brasileiros que queiram sair', diz Amorim após invasão de Israel ao Líbano Segundo o Ministério dos Transportes libanês, houve uma série de explosões ao redor do aeroporto, e o som de caças israelenses foi ouvido enquanto colunas de fumaça eram vistas na área — ao menos um dos mísseis caiu perto do perímetro do aeroporto, mas não há relatos sobre eventuais estragos. A administração do local afirma que as operações continuam normalmente. Israel bombardeia áreas do sul de Beirute em busca de alvos do Hezbollah Durante a guerra entre Israel e o grupo Hezbollah, em 2006, caças israelenses destruíram pistas do aeroporto de Beirute, que ficou fechado por semanas até que as operações pudessem ser ao menos parcialmente retomadas. Dentro do governo libanês, há, desde o início dos bombardeios contra o país e contra a capital, que Israel volte a inutilizar as instalações. Na semana passada, o Exército de Israel afirmou que “não permitiria que que voos inimigos com armas pousem no aeroporto civil de Beirute”, sugerindo que poderia abater as aeronaves e eventualmente atacar o local. Segundo a imprensa libanesa, ao menos um avião do Irã — principal parceiro do Hezbollah — teve a entrada no espaço aéreo do país negada. Retaliação: Biden diz que discute com Israel possíveis ataques contra instalações petrolíferas no Irã O aeroporto é hoje o ponto principal de saída para cidadãos de outros países que desejam deixar a zona de conflito. Os voos são poucos, e operados em grande parte por empresas locais — companhias europeias e de outros países do Oriente Médio suspenderam as operações para Beirute, sem previsão de retorno. Nesta sexta-feira, está prevista a chegada em Beirute do primeiro dos voos coordenados pelo governo brasileiro para resgatar cidadãos que desejam sair do Líbano. O ataque nos arredores do aeroporto de Beirute ocorreu em meio a mais um dia de bombardeios intensos de Israel contra a capital libanesa. O subúrbio de Dahyeh, apontado como base do Hezbollah, foi o mais atingido, e prédios inteiros, inclusive em áreas residenciais, vieram ao chão. Os alertas para que civis deixem algumas áreas da cidade foram emitidos em número crescente com a chegada da noite, e foram seguidos por ataques e explosões. O alvo dos bombardeios desta quinta-feira, segundo a imprensa israelense, seria Hashem Safieddine, chefe do conselho executivo do Hezbollah e apontado como provável sucessor de Hassan Nasrallah, morto em um bombardeio na semana passada — não há informações sobre o paradeiro de Safieddine. Em nova atualização, o Ministério da Saúde do Líbano afirmou que 37 pessoas morreram e 151 ficaram feridas em ataques israelenses ao redor do país nas últimas 24 horas, incluindo as nove vítimas em Beirute em um bombardeio na madrugada de quarta para quinta-feira.
Caças israelenses foram vistos antes das explosões; autoridades afirmam que 37 pessoas morreram nas últimas 24 horas Israel realizou ataques nos arredores do aeroporto internacional de Beirute, em meio a uma nova série de bombardeios contra a capital libanesa. Não há relatos sobre danos ao local, que foi bombardeado durante a guerra de 2006, e que está sendo usado por vários países, inclusive o Brasil, para a retirada de seus cidadãos do país. Vídeo: Israel diz ter atacado a sede de inteligência do Hezbollah em Beirute Coordenou operação similar em 2006: 'Precisamos retirar os brasileiros que queiram sair', diz Amorim após invasão de Israel ao Líbano Segundo o Ministério dos Transportes libanês, houve uma série de explosões ao redor do aeroporto, e o som de caças israelenses foi ouvido enquanto colunas de fumaça eram vistas na área — ao menos um dos mísseis caiu perto do perímetro do aeroporto, mas não há relatos sobre eventuais estragos. A administração do local afirma que as operações continuam normalmente. Israel bombardeia áreas do sul de Beirute em busca de alvos do Hezbollah Durante a guerra entre Israel e o grupo Hezbollah, em 2006, caças israelenses destruíram pistas do aeroporto de Beirute, que ficou fechado por semanas até que as operações pudessem ser ao menos parcialmente retomadas. Dentro do governo libanês, há, desde o início dos bombardeios contra o país e contra a capital, que Israel volte a inutilizar as instalações. Na semana passada, o Exército de Israel afirmou que “não permitiria que que voos inimigos com armas pousem no aeroporto civil de Beirute”, sugerindo que poderia abater as aeronaves e eventualmente atacar o local. Segundo a imprensa libanesa, ao menos um avião do Irã — principal parceiro do Hezbollah — teve a entrada no espaço aéreo do país negada. Retaliação: Biden diz que discute com Israel possíveis ataques contra instalações petrolíferas no Irã O aeroporto é hoje o ponto principal de saída para cidadãos de outros países que desejam deixar a zona de conflito. Os voos são poucos, e operados em grande parte por empresas locais — companhias europeias e de outros países do Oriente Médio suspenderam as operações para Beirute, sem previsão de retorno. Nesta sexta-feira, está prevista a chegada em Beirute do primeiro dos voos coordenados pelo governo brasileiro para resgatar cidadãos que desejam sair do Líbano. O ataque nos arredores do aeroporto de Beirute ocorreu em meio a mais um dia de bombardeios intensos de Israel contra a capital libanesa. O subúrbio de Dahyeh, apontado como base do Hezbollah, foi o mais atingido, e prédios inteiros, inclusive em áreas residenciais, vieram ao chão. Os alertas para que civis deixem algumas áreas da cidade foram emitidos em número crescente com a chegada da noite, e foram seguidos por ataques e explosões. O alvo dos bombardeios desta quinta-feira, segundo a imprensa israelense, seria Hashem Safieddine, chefe do conselho executivo do Hezbollah e apontado como provável sucessor de Hassan Nasrallah, morto em um bombardeio na semana passada — não há informações sobre o paradeiro de Safieddine. Em nova atualização, o Ministério da Saúde do Líbano afirmou que 37 pessoas morreram e 151 ficaram feridas em ataques israelenses ao redor do país nas últimas 24 horas, incluindo as nove vítimas em Beirute em um bombardeio na madrugada de quarta para quinta-feira.
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