Asteroide 'potencialmente perigoso' e maior que o Maracanã pode passar 'raspando' na Terra; entenda
Cientistas calcularam como as rochas poderiam se mover e se iriam chegar perto do Apophis ao ponto de terem sua rota alterada Um enorme asteroide passará "raspando" na Terra. Mas, como no espaço as dimensões de tamanho e distância são impactadas pelo todo, um novo estudo tentou decifrar a hipótese do Apophis colidir com outros corpos celestes, ter sua trajetória orbital alterada e entrar em rota de colisão com a Terra. Pronta para ir à Lua: conheça a primeira mulher astronauta árabe formada pela Nasa Veja também: Telescópio James Webb pode ter encontrado algumas das primeiras estrelas do universo Os astrônomos Paul Wiegert e Ben Hyatt analisaram dados da NASA e da Agência Espacial Europeia sobre os cometas e asteroides em órbitas que os deixam a 0,001 unidade astronômica (cada unidade representa a distância entre a Terra e o Sol), e os autores chegaram a mais de 300 objetos comuns nas bases de dados. Os cientistas calcularam como as rochas poderiam se mover e se iriam chegar perto do Apophis ao ponto de terem sua rota alterada. Mas, para alívio dos moradores do planeta azul, as simulações revelaram que nenhum dos objetos celestes analisados vai entrar no caminho do Apophis. O Apophis é um asteroide de forma ovalada, remanescente da formação do nosso sistema solar há cerca de 4,6 bilhões de anos. Ele oscila para frente e para trás mesmo enquanto gira em torno de seu eixo e rotaciona a cada 30 horas. Em 13 de abril de 2029 ele deverá passar a uma distância de 32 mil quilômetros da superfície do nosso planeta. — Felizmente, não são previstas tais colisões. Mesmo agora que sabemos que ele está a caminho de nos passar a uma margem segura, os astrônomos permanecem vigilantes. É o asteroide que simplesmente não podemos parar de observar — afirmou o autor principal do estudo, Paul Wiegert, astrônomo da Universidade Western Ontario, no Canadá. Wiegert e Hyatt também descobriram que Apophis passará a pouco mais de 500.000 km de outro asteroide chamado 4544 Xanthus em dezembro de 2026. Embora ambos os corpos celestes não vão colidir, "o encontro é próximo o suficiente para que material acompanhando Xanthus (se houver) possa atingir Apophis", de acordo com o novo estudo. "Isso poderia resultar em uma perturbação de sua trajetória futura que poderia afetar sua probabilidade de impacto com a Terra." Wiegert e Hyatt afirmam que qualquer partícula de poeira solta ejetada de Xanthus, que tem 1,3 km de comprimento, poderia atingir Apophis, embora apenas observações futuras possam confirmar ou negar a presença de material em sua órbita.
Cientistas calcularam como as rochas poderiam se mover e se iriam chegar perto do Apophis ao ponto de terem sua rota alterada Um enorme asteroide passará "raspando" na Terra. Mas, como no espaço as dimensões de tamanho e distância são impactadas pelo todo, um novo estudo tentou decifrar a hipótese do Apophis colidir com outros corpos celestes, ter sua trajetória orbital alterada e entrar em rota de colisão com a Terra. Pronta para ir à Lua: conheça a primeira mulher astronauta árabe formada pela Nasa Veja também: Telescópio James Webb pode ter encontrado algumas das primeiras estrelas do universo Os astrônomos Paul Wiegert e Ben Hyatt analisaram dados da NASA e da Agência Espacial Europeia sobre os cometas e asteroides em órbitas que os deixam a 0,001 unidade astronômica (cada unidade representa a distância entre a Terra e o Sol), e os autores chegaram a mais de 300 objetos comuns nas bases de dados. Os cientistas calcularam como as rochas poderiam se mover e se iriam chegar perto do Apophis ao ponto de terem sua rota alterada. Mas, para alívio dos moradores do planeta azul, as simulações revelaram que nenhum dos objetos celestes analisados vai entrar no caminho do Apophis. O Apophis é um asteroide de forma ovalada, remanescente da formação do nosso sistema solar há cerca de 4,6 bilhões de anos. Ele oscila para frente e para trás mesmo enquanto gira em torno de seu eixo e rotaciona a cada 30 horas. Em 13 de abril de 2029 ele deverá passar a uma distância de 32 mil quilômetros da superfície do nosso planeta. — Felizmente, não são previstas tais colisões. Mesmo agora que sabemos que ele está a caminho de nos passar a uma margem segura, os astrônomos permanecem vigilantes. É o asteroide que simplesmente não podemos parar de observar — afirmou o autor principal do estudo, Paul Wiegert, astrônomo da Universidade Western Ontario, no Canadá. Wiegert e Hyatt também descobriram que Apophis passará a pouco mais de 500.000 km de outro asteroide chamado 4544 Xanthus em dezembro de 2026. Embora ambos os corpos celestes não vão colidir, "o encontro é próximo o suficiente para que material acompanhando Xanthus (se houver) possa atingir Apophis", de acordo com o novo estudo. "Isso poderia resultar em uma perturbação de sua trajetória futura que poderia afetar sua probabilidade de impacto com a Terra." Wiegert e Hyatt afirmam que qualquer partícula de poeira solta ejetada de Xanthus, que tem 1,3 km de comprimento, poderia atingir Apophis, embora apenas observações futuras possam confirmar ou negar a presença de material em sua órbita.
Qual é a sua reação?