Após conclusão de inquérito do golpe, PF terá mudanças que devem dar nova cara ao comando da corporação
Já há definição sobre troca de número 2 da instituição e o comando diretoria de grandes investigações A Polícia Federal (PF) planeja uma série de mudanças em cargos de comando, que devem dar nova cara ao comando da corporação até o fim do ano. Dentre as trocas em análise, duas já estão definidas: a do número dois da corporação e a do comando das grandes investigações da PF. O atual chefe da Diretoria de Inteligência Policial (DIP), Rodrigo Morais, foi nomeado como adido em Londres e deve partir para o novo posto em dezembro. A expectativa é que a mudança ocorra após a conclusão do inquérito que apura o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro nos atos golpistas do 8 de janeiro. A divulgação dos achados dessa investigação é esperada para os próximos dias. O time de Morais trabalha ainda para tentar concluir antes de sua partida a apuração sobre o ex-ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, demitido do governo após mulheres o acusarem de assédio e conduta inapropriada. Morais conduziu a investigação sobre Adélio Bispo e a tentativa de assassinato de Jair Bolsonaro na campanha de 2018. Antes de ser escalado para a diretoria de inteligência, estava em Nova York. O sucessor de Morais na DIP deve ser definido nos próximos dias pelo diretor-geral, Andrei Rodrigues, segundo integrantes da PF. Um dos cotados é Leandro Almada, superintendente no Rio de Janeiro e que esteve à frente da apuração sobre a atuação da Polícia Civil no caso Marielle Franco. Delegado experiente, Almada já chefiou as superintendências da Bahia e do Amazonas. Caso seja ele o escolhido, um nome para substituí-lo também terá de ser definido. A alteração na cúpula em Brasília, porém, já está desenhada. Gustavo Leite, que hoje ocupa a diretoria-executiva, irá para a Interpol. William Marcel Murad, hoje em Londres, virá substituí-lo. Ex-diretor de Tecnologia da Informação da PF em gestões durante o governo Bolsonaro, ele é nome de confiança do atual diretor-geral. Murad atuou como diretor de inteligência na equipe de Andrei na Secretaria Extraordinária para Segurança de Grandes Eventos, criada pelo Ministério da Justiça para os Jogos Olímpicos do Rio. Leite, que também tem muitos anos de atuação ao lado de Andrei, fará parte da equipe que está sendo montada por Valdecy Urquiza, primeiro brasileiro a ocupar o cargo de secretário-geral da Interpol. Na lista de decisões que o diretor-geral da PF tem pela frente está também a do substituto de Urquiza na Diretoria de Cooperação Internacional (DCI), que era chefiada por ele.
Já há definição sobre troca de número 2 da instituição e o comando diretoria de grandes investigações A Polícia Federal (PF) planeja uma série de mudanças em cargos de comando, que devem dar nova cara ao comando da corporação até o fim do ano. Dentre as trocas em análise, duas já estão definidas: a do número dois da corporação e a do comando das grandes investigações da PF. O atual chefe da Diretoria de Inteligência Policial (DIP), Rodrigo Morais, foi nomeado como adido em Londres e deve partir para o novo posto em dezembro. A expectativa é que a mudança ocorra após a conclusão do inquérito que apura o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro nos atos golpistas do 8 de janeiro. A divulgação dos achados dessa investigação é esperada para os próximos dias. O time de Morais trabalha ainda para tentar concluir antes de sua partida a apuração sobre o ex-ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, demitido do governo após mulheres o acusarem de assédio e conduta inapropriada. Morais conduziu a investigação sobre Adélio Bispo e a tentativa de assassinato de Jair Bolsonaro na campanha de 2018. Antes de ser escalado para a diretoria de inteligência, estava em Nova York. O sucessor de Morais na DIP deve ser definido nos próximos dias pelo diretor-geral, Andrei Rodrigues, segundo integrantes da PF. Um dos cotados é Leandro Almada, superintendente no Rio de Janeiro e que esteve à frente da apuração sobre a atuação da Polícia Civil no caso Marielle Franco. Delegado experiente, Almada já chefiou as superintendências da Bahia e do Amazonas. Caso seja ele o escolhido, um nome para substituí-lo também terá de ser definido. A alteração na cúpula em Brasília, porém, já está desenhada. Gustavo Leite, que hoje ocupa a diretoria-executiva, irá para a Interpol. William Marcel Murad, hoje em Londres, virá substituí-lo. Ex-diretor de Tecnologia da Informação da PF em gestões durante o governo Bolsonaro, ele é nome de confiança do atual diretor-geral. Murad atuou como diretor de inteligência na equipe de Andrei na Secretaria Extraordinária para Segurança de Grandes Eventos, criada pelo Ministério da Justiça para os Jogos Olímpicos do Rio. Leite, que também tem muitos anos de atuação ao lado de Andrei, fará parte da equipe que está sendo montada por Valdecy Urquiza, primeiro brasileiro a ocupar o cargo de secretário-geral da Interpol. Na lista de decisões que o diretor-geral da PF tem pela frente está também a do substituto de Urquiza na Diretoria de Cooperação Internacional (DCI), que era chefiada por ele.
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