Apoio a Boulos em SP é alvo de divergência em reunião da direção do PT
Embate entre Quaquá e Gleisi em reunião da Executiva expõe divergências O apoio ao candidato do PSOL, Guilherme Boulos, na eleição em São Paulo causou divergências na reunião da executiva nacional do PT realizada nesta segunda-feira para discutir o resultado das eleições municipais. A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, defendeu a adesão a Boulos e disse que não haveria uma opção melhor. Washington Quaquá, prefeito eleito de Maricá (RJ) e um dos vice-presidentes da legenda, citou durante o encontro uma crítica que já havia feito nas redes sociais. “O PT precisa parar de errar! Boulos era a crônica de uma morte anunciada! A candidatura errada na cidade errada! Havia Márcio França, Tabata Amaral e até a Ana Stela Haddad”, postou Quaquá. O deputado Carlos Zarattini (SP) rebateu os argumentos do vice-presidente do PT. Questionada sobre o assunto, Gleisi afirmou: — Discordo completamente e a maioria também discorda completamente (da fala de Quaquá). O Boulos é um quadro que com certeza cumpria muito o que nós queríamos para a candidatura em São Paulo. Mostrava sim que tinha competitividade. Eu me pergunto: quem no PT iria disputar ou que outra candidatura seria construída no campo do centro ou da centro-direita em São Paulo? Teria que o Boulos, sim. A presidente do PT ainda ressaltou a lealdade de Boulos no período da prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2018, e do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016. — E uma coisa que a gente não pode esquecer: nos piores movimentos, quem estava conosco era o Boulos. No momento da prisão do Lula, do impeachment da Dilma. Ele poderia muito bem fazer uma disputa política conosco num momento em que nós estávamos enfraquecidos. Esse tipo de coisa a gente não pode esquecer na política. A polítrica não é apenas o pragmatismo elevado ao quinto grau da sua potência. Ela tem pragmatismo, mas também tem princípios.
Embate entre Quaquá e Gleisi em reunião da Executiva expõe divergências O apoio ao candidato do PSOL, Guilherme Boulos, na eleição em São Paulo causou divergências na reunião da executiva nacional do PT realizada nesta segunda-feira para discutir o resultado das eleições municipais. A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, defendeu a adesão a Boulos e disse que não haveria uma opção melhor. Washington Quaquá, prefeito eleito de Maricá (RJ) e um dos vice-presidentes da legenda, citou durante o encontro uma crítica que já havia feito nas redes sociais. “O PT precisa parar de errar! Boulos era a crônica de uma morte anunciada! A candidatura errada na cidade errada! Havia Márcio França, Tabata Amaral e até a Ana Stela Haddad”, postou Quaquá. O deputado Carlos Zarattini (SP) rebateu os argumentos do vice-presidente do PT. Questionada sobre o assunto, Gleisi afirmou: — Discordo completamente e a maioria também discorda completamente (da fala de Quaquá). O Boulos é um quadro que com certeza cumpria muito o que nós queríamos para a candidatura em São Paulo. Mostrava sim que tinha competitividade. Eu me pergunto: quem no PT iria disputar ou que outra candidatura seria construída no campo do centro ou da centro-direita em São Paulo? Teria que o Boulos, sim. A presidente do PT ainda ressaltou a lealdade de Boulos no período da prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2018, e do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016. — E uma coisa que a gente não pode esquecer: nos piores movimentos, quem estava conosco era o Boulos. No momento da prisão do Lula, do impeachment da Dilma. Ele poderia muito bem fazer uma disputa política conosco num momento em que nós estávamos enfraquecidos. Esse tipo de coisa a gente não pode esquecer na política. A polítrica não é apenas o pragmatismo elevado ao quinto grau da sua potência. Ela tem pragmatismo, mas também tem princípios.
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