Alissa Ohara, filha do fundador do Azumi, e o empresário Antonio Rodrigues comandam reabertura da casa no Leblon
Fundador da casa, Isao Ohara, nascido em Tóquio e morto em 2018, chegou ao Brasil nos anos 1960 e esteve à frente do negócio por quase três décadas Um dos japoneses mais icônicos do Rio, fechado depois de uma crise agravada pela pandemia, ressurgiu no Leblon, este mês. O Azumi funcionou por 34 anos em Copacabana e reabriu sob o comando de Antonio Rodrigues, do grupo Belmonte. Ele comprou a marca e convidou, para a empreitada, a chef Alissa Ohara, filha de Isao Ohara, fundador da casa, morto em 2018. Isao, nascido em Tóquio, chegou ao Brasil nos anos 1960 e esteve à frente do negócio por quase três décadas, tornando-se uma referência para amantes da gastronomia nipônica. Herdeira de um legado culinário marcado por não fazer concessões — nada de cream cheese, manga, teriaki —, Alissa manteve as tradições. “Temos o mesmo propósito: oferecer comida legítima, inclusive, com receitas de família”, diz. Antônio reforça: “Não somos um japonês fake!”. O chef Nao Hara, do Masi, no Hotel Nacional, corrobora: “O Azumi se destacou pela fidelidade a técnicas e ingredientes originais”. Não é a primeira casa tradicional a qual o empresário dá novo fôlego. Fez o mesmo com o Amarelinho, o Nova Capela e o Cervantes. O Azumi, primeira investida na culinária japonesa, vai ganhar também uma filial no histórico Edifício Touring, na Praça Mauá, onde Antonio pretende instalar um polo gastronômico até fevereiro de 2025. No Leblon, o projeto, segundo Alissa, é fiel às casas típicas do Japão. Na cozinha, a aposta é nos pratos quentes — grelhados, noodles, frituras e espetos. Estes últimos são estrelas, com 15 opções de carnes, frutos do mar e vegetais, como polvo (R$ 35) e frango com umeboshi (R$ 22), além de moela (R$ 18) e pele de frango (R$ 16). Pratos de arroz têm uma seção exclusiva, com receitas como o Unadon, com enguia (R$ 220). “Acham que comida japonesa é só peixe cru, mas no Japão a maior parte é quente”, ressalta o empresário. Alissa conclui: “Vamos mostrar nossa verdadeira cultura”.
Fundador da casa, Isao Ohara, nascido em Tóquio e morto em 2018, chegou ao Brasil nos anos 1960 e esteve à frente do negócio por quase três décadas Um dos japoneses mais icônicos do Rio, fechado depois de uma crise agravada pela pandemia, ressurgiu no Leblon, este mês. O Azumi funcionou por 34 anos em Copacabana e reabriu sob o comando de Antonio Rodrigues, do grupo Belmonte. Ele comprou a marca e convidou, para a empreitada, a chef Alissa Ohara, filha de Isao Ohara, fundador da casa, morto em 2018. Isao, nascido em Tóquio, chegou ao Brasil nos anos 1960 e esteve à frente do negócio por quase três décadas, tornando-se uma referência para amantes da gastronomia nipônica. Herdeira de um legado culinário marcado por não fazer concessões — nada de cream cheese, manga, teriaki —, Alissa manteve as tradições. “Temos o mesmo propósito: oferecer comida legítima, inclusive, com receitas de família”, diz. Antônio reforça: “Não somos um japonês fake!”. O chef Nao Hara, do Masi, no Hotel Nacional, corrobora: “O Azumi se destacou pela fidelidade a técnicas e ingredientes originais”. Não é a primeira casa tradicional a qual o empresário dá novo fôlego. Fez o mesmo com o Amarelinho, o Nova Capela e o Cervantes. O Azumi, primeira investida na culinária japonesa, vai ganhar também uma filial no histórico Edifício Touring, na Praça Mauá, onde Antonio pretende instalar um polo gastronômico até fevereiro de 2025. No Leblon, o projeto, segundo Alissa, é fiel às casas típicas do Japão. Na cozinha, a aposta é nos pratos quentes — grelhados, noodles, frituras e espetos. Estes últimos são estrelas, com 15 opções de carnes, frutos do mar e vegetais, como polvo (R$ 35) e frango com umeboshi (R$ 22), além de moela (R$ 18) e pele de frango (R$ 16). Pratos de arroz têm uma seção exclusiva, com receitas como o Unadon, com enguia (R$ 220). “Acham que comida japonesa é só peixe cru, mas no Japão a maior parte é quente”, ressalta o empresário. Alissa conclui: “Vamos mostrar nossa verdadeira cultura”.
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