Alice Braga critica critério de escalação de atores: 'Parâmetro não pode ser número de seguidor'
Em entrevista ao videocast 'Conversa vai, conversa vem', atriz falou sobre sua relação com as redes sociais e analisou exigência para que artistas tenham engajamento virtual para conseguirem um papel: 'Nossa profissão já demanda muita atenção à ansiedade' Alice Braga não é muito de internet, assume. Curte rede social, mas não é lá de gastar muito tempo nas telas. A atriz falou sobre a sua relação com o mundo virtual em entrevista à jornalista Maria Fortuna no videocast 'Conversa vai, conversa vem', do GLOBO. Estudiosa e dedicada à sua profissão, Alice fez forte crítica à exigência de que atores tenham muitos seguidores para serem selecionados para um trabalho. Alice Braga Reprodução - Não é que eu critique influenciadores virando atores. Se um deles quiser ser ator, acho incrível, há casos de sucesso, está tudo certo. Atuação é para todos, é sobre alma, vida, verdade. O que eu critico é: produtores de elenco e grandes streamings só contratarem atores que tiverem seguidores, botar ator para ter seguidor para conseguir uma possibilidade de trabalho. A atriz considera essa uma discussão grave e importante de ser feita. Alice Braga e Maria Fortuna no estúdio do jornal OGLOBO Alexandre Cassiano - É uma profissão que demanda atenção à ansiedade. Eu mesma fiquei um ano e meio totalmente travada por autocrítica. Se eu tiver que fazer vídeo no Instagram para conseguir seguidor e só assim conseguir fazer um teste... Porque tem que ter no mínimo 10 mil seguidores... É um parâmetro muito difícil. Se você é um ator de teatro e não tem essa conexão com internet como eu... Sou ruim de internet. Acho bonito quem sabe fazer, é um talento criativo. E até quero desenvolver para ter mais contato com o púbico, mas isso não pode ser parâmetro para ninguém. Alice conta que depois de abordar o assunto em um vídeo que viralizou, recebeu muitas mensagens de pessoas com outras profissões que passam pela mesma cobrança. - Imagina... jornalistas, médicos... É uma discussão que a gente tem que ter para não permitir que novos talentos deixem de surgir porque o parâmetro de corte é número de seguidor.
Em entrevista ao videocast 'Conversa vai, conversa vem', atriz falou sobre sua relação com as redes sociais e analisou exigência para que artistas tenham engajamento virtual para conseguirem um papel: 'Nossa profissão já demanda muita atenção à ansiedade' Alice Braga não é muito de internet, assume. Curte rede social, mas não é lá de gastar muito tempo nas telas. A atriz falou sobre a sua relação com o mundo virtual em entrevista à jornalista Maria Fortuna no videocast 'Conversa vai, conversa vem', do GLOBO. Estudiosa e dedicada à sua profissão, Alice fez forte crítica à exigência de que atores tenham muitos seguidores para serem selecionados para um trabalho. Alice Braga Reprodução - Não é que eu critique influenciadores virando atores. Se um deles quiser ser ator, acho incrível, há casos de sucesso, está tudo certo. Atuação é para todos, é sobre alma, vida, verdade. O que eu critico é: produtores de elenco e grandes streamings só contratarem atores que tiverem seguidores, botar ator para ter seguidor para conseguir uma possibilidade de trabalho. A atriz considera essa uma discussão grave e importante de ser feita. Alice Braga e Maria Fortuna no estúdio do jornal OGLOBO Alexandre Cassiano - É uma profissão que demanda atenção à ansiedade. Eu mesma fiquei um ano e meio totalmente travada por autocrítica. Se eu tiver que fazer vídeo no Instagram para conseguir seguidor e só assim conseguir fazer um teste... Porque tem que ter no mínimo 10 mil seguidores... É um parâmetro muito difícil. Se você é um ator de teatro e não tem essa conexão com internet como eu... Sou ruim de internet. Acho bonito quem sabe fazer, é um talento criativo. E até quero desenvolver para ter mais contato com o púbico, mas isso não pode ser parâmetro para ninguém. Alice conta que depois de abordar o assunto em um vídeo que viralizou, recebeu muitas mensagens de pessoas com outras profissões que passam pela mesma cobrança. - Imagina... jornalistas, médicos... É uma discussão que a gente tem que ter para não permitir que novos talentos deixem de surgir porque o parâmetro de corte é número de seguidor.
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