'A África do Sul poderá contar com o Brasil', afirma Lula ao transferir a presidência do G20
Líder brasileiro disse que transferência do comando do bloco é 'a expressão concreta dos vinculos que unem América Latina e África' No encerramento da reunião de cúpula do G20, no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva transferiu o comando rotativo do bloco para a África do Sul, afirmando que essa passagem simboliza "a expressão concreta dos vínculos que unem América Latina e África". Lula, além de declarar seu apoio aos sul-africanos na concretização de suas agendas ao longo de 2025, fez um resumo das posições brasileiras defendidas no último ano. — Colocamos a mudança do clima na agenda dos Ministérios de Finanças e Bancos Centrais e aprovamos o primeiro documento multilateral sobre bioeconomia. Fizemos um Chamado à Ação por reformas que tornem a governança global mais efetiva e representativa e dialogamos com a sociedade por meio do G20 Social — disse Lula. — Lançamos um roteiro para tornar os bancos multilaterais de desenvolvimento melhores, maiores e mais eficazes e demos voz aos países africanos na discussão sobre o endividamento. 'Infraestrutura' e 'especificamente': As duas palavras que permitiram alcançar o consenso sobre a declaração de presidentes do G20 No último dia da cúpula do G20: Lula propõe que países antecipem suas metas para o clima Na fala, o último evento multilateral da cúpula no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Lula disse que, sob sua presidência, o G20 definiu princípios sobre o comércio e o desenvolvimento sustentável, um dos pontos-chave da declaração final adotada na noite de segunda-feira, pontuando o compromisso de triplicar a geração de energia de fontes sustentáveis até 2030. — Neste ano, realizamos mais de 140 reuniões em 15 cidades brasileiras. Voltamos a adotar declarações consensuais em quase todos os grupos de trabalho — declarou Lula. Galerias Relacionadas Para o presidente, a integração das trilhas dos sherpas, os diplomatas que pautaram os caminhos e discussões até o comunicado final, mostrou que os resultados podem ser bem mais eficazes. — Trabalhamos com afinco, mesmo cientes de que apenas arranhamos a superfície dos profundos desafios que o mundo tem a enfrentar — afirmou. Sem Biden, Meloni e Trudeau: Líderes do G20 tiram foto pela Aliança Global contra Fome e Pobreza Lula lembrou que, ao passar a presidência do G20 para a África do Sul, estará concluída a rotação no comando do bloco, apresentando um "momento propício para avaliar o papel que desempenhamos até agora e como devemos atuar daqui em diante". Para ele, a transmissão também é um marco histórico dentro do G20. — Esta não é uma transmissão de presidência comum: é a expressão concreta dos vínculos históricos, econômicos, sociais e culturais que unem a América Latina e a África — destacou o presidente. — Desejo ao companheiro [Cyril] Ramaphosa [presidente da África do Sul] todo sucesso na liderança do G20. A África do Sul poderá contar com o Brasil para exercer uma presidência que vá além do que pudemos realizar. O presidente brasileiro terminou o discurso lembrando uma frase de Nelson Mandela, ex-presidente e líder da luta contra o apartheid na África do Sul, proferida em 2008. — É fácil demolir e destruir; os heróis são aqueles que constroem. Segundo a agenda oficial, Lula, após a transmissão da presidência, oferecerá um almoço ao presidente dos EUA, Joe Biden, e terá reuniões bilaterais com o premier do Japão, Shigeru Ishiba, com o premier britânico, Keir Starmer, e participará do anúncio dos resultados da Rodada de Investimento da Organização Mundial da Saúde (OMS), que visa um financiamento mais eficaz da entidade, ao lado do diretor-geral Tedros Adhanom. O presidente retorna a Brasília no final da tarde, segundo a agenda oficial do Palácio do Planalto.
Líder brasileiro disse que transferência do comando do bloco é 'a expressão concreta dos vinculos que unem América Latina e África' No encerramento da reunião de cúpula do G20, no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva transferiu o comando rotativo do bloco para a África do Sul, afirmando que essa passagem simboliza "a expressão concreta dos vínculos que unem América Latina e África". Lula, além de declarar seu apoio aos sul-africanos na concretização de suas agendas ao longo de 2025, fez um resumo das posições brasileiras defendidas no último ano. — Colocamos a mudança do clima na agenda dos Ministérios de Finanças e Bancos Centrais e aprovamos o primeiro documento multilateral sobre bioeconomia. Fizemos um Chamado à Ação por reformas que tornem a governança global mais efetiva e representativa e dialogamos com a sociedade por meio do G20 Social — disse Lula. — Lançamos um roteiro para tornar os bancos multilaterais de desenvolvimento melhores, maiores e mais eficazes e demos voz aos países africanos na discussão sobre o endividamento. 'Infraestrutura' e 'especificamente': As duas palavras que permitiram alcançar o consenso sobre a declaração de presidentes do G20 No último dia da cúpula do G20: Lula propõe que países antecipem suas metas para o clima Na fala, o último evento multilateral da cúpula no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Lula disse que, sob sua presidência, o G20 definiu princípios sobre o comércio e o desenvolvimento sustentável, um dos pontos-chave da declaração final adotada na noite de segunda-feira, pontuando o compromisso de triplicar a geração de energia de fontes sustentáveis até 2030. — Neste ano, realizamos mais de 140 reuniões em 15 cidades brasileiras. Voltamos a adotar declarações consensuais em quase todos os grupos de trabalho — declarou Lula. Galerias Relacionadas Para o presidente, a integração das trilhas dos sherpas, os diplomatas que pautaram os caminhos e discussões até o comunicado final, mostrou que os resultados podem ser bem mais eficazes. — Trabalhamos com afinco, mesmo cientes de que apenas arranhamos a superfície dos profundos desafios que o mundo tem a enfrentar — afirmou. Sem Biden, Meloni e Trudeau: Líderes do G20 tiram foto pela Aliança Global contra Fome e Pobreza Lula lembrou que, ao passar a presidência do G20 para a África do Sul, estará concluída a rotação no comando do bloco, apresentando um "momento propício para avaliar o papel que desempenhamos até agora e como devemos atuar daqui em diante". Para ele, a transmissão também é um marco histórico dentro do G20. — Esta não é uma transmissão de presidência comum: é a expressão concreta dos vínculos históricos, econômicos, sociais e culturais que unem a América Latina e a África — destacou o presidente. — Desejo ao companheiro [Cyril] Ramaphosa [presidente da África do Sul] todo sucesso na liderança do G20. A África do Sul poderá contar com o Brasil para exercer uma presidência que vá além do que pudemos realizar. O presidente brasileiro terminou o discurso lembrando uma frase de Nelson Mandela, ex-presidente e líder da luta contra o apartheid na África do Sul, proferida em 2008. — É fácil demolir e destruir; os heróis são aqueles que constroem. Segundo a agenda oficial, Lula, após a transmissão da presidência, oferecerá um almoço ao presidente dos EUA, Joe Biden, e terá reuniões bilaterais com o premier do Japão, Shigeru Ishiba, com o premier britânico, Keir Starmer, e participará do anúncio dos resultados da Rodada de Investimento da Organização Mundial da Saúde (OMS), que visa um financiamento mais eficaz da entidade, ao lado do diretor-geral Tedros Adhanom. O presidente retorna a Brasília no final da tarde, segundo a agenda oficial do Palácio do Planalto.
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