Wal do Açaí, ligada à família Bolsonaro, é agredida em evento de campanha de candidato a prefeito de Angra
Ex-candidata à vereadora participada de evento de campanha de Claudio Ferreti no momento do ataque A ex-assessora de Jair Bolsonaro Walderice Santos da Conceição, conhecida como Wal do Açaí, foi agredida em um evento de campanha do candidato a prefeito Claudio Ferreti, em Angra dos Reis. Após o incidente, ela foi ser levada para o Complexo de Saúde no Parque Mambucaba, distrito do município da região da Costa Verde. Segundo relatos de participantes do comício, a ex-assessora foi chamada de traidora antes de ser atingida, por ter optado por apoiar o candidato do MDB e não o candidato do PL, Renato Aráujo, que tem o apoio da família Bolsonaro. A deputada estadual Célia Jordão (PL-RJ), do partido de Bolsonaro, mas que também apoia Ferreti, estava no evento e acompanhou Wal até a unidade de saúde. Ela gravou um vídeo em que aparece consolando a bolsonarista na entrada da unidade. -- Isso é o extremismo que a gente não pode aceitar, vivemos em uma democracia. A escolha da Wal foi pelo 15, mas não tem ninguém mais bolsonarista de coração que a Wal do Açaí. Fico muito triste de ver uma mulher agredida pela costas sendo chamada de traidora. Como deputada estadual e como mulher, acho isso inaceitável -- afirmou a parlamentar Claudio Ferreti também divulgou um vídeo em suas redes sociais lamentando o ocorrido. -- Estou muito triste com o que aconteceu com a Wal do Açaí, covardemente agredida pelas costas. Campanha política não é para radicalismo, para violência e agressão -- disse. 'Fantasma' Wal foi acusada pelo Ministério Público Federal (MPF), junto com o ex-presidente, de ser funcionária fantasma do gabinete de Bolsonaro entre 2003 e 2018, período no qual ele era deputado federal. Apesar de estar oficialmente lotada na capital à época, ela afirmou "nunca ter ido a Brasília" em depoimento prestado ao MPF em 2018. Moradora de Angra dos Reis, ela é conhecida na região como Wal do Açaí por ter uma loja comercial para venda do alimento. Em março de 2022, o MPF apresentou à Justiça Federal em Brasília uma ação de improbidade administrativa contra Bolsonaro e a ex-secretária por suspeita de desvio de recursos do gabinete do então deputado federal por meio da nomeação dela, que seria funcionária fantasma. Após Bolsonaro assumir a Presidência, a Advocacia-Geral da União (AGU), órgão do governo federal, assumiu a defesa de Wal. A ex-secretária foi a única funcionária comissionada da Câmara dos Deputados representada pela AGU nos últimos oito anos.
Ex-candidata à vereadora participada de evento de campanha de Claudio Ferreti no momento do ataque A ex-assessora de Jair Bolsonaro Walderice Santos da Conceição, conhecida como Wal do Açaí, foi agredida em um evento de campanha do candidato a prefeito Claudio Ferreti, em Angra dos Reis. Após o incidente, ela foi ser levada para o Complexo de Saúde no Parque Mambucaba, distrito do município da região da Costa Verde. Segundo relatos de participantes do comício, a ex-assessora foi chamada de traidora antes de ser atingida, por ter optado por apoiar o candidato do MDB e não o candidato do PL, Renato Aráujo, que tem o apoio da família Bolsonaro. A deputada estadual Célia Jordão (PL-RJ), do partido de Bolsonaro, mas que também apoia Ferreti, estava no evento e acompanhou Wal até a unidade de saúde. Ela gravou um vídeo em que aparece consolando a bolsonarista na entrada da unidade. -- Isso é o extremismo que a gente não pode aceitar, vivemos em uma democracia. A escolha da Wal foi pelo 15, mas não tem ninguém mais bolsonarista de coração que a Wal do Açaí. Fico muito triste de ver uma mulher agredida pela costas sendo chamada de traidora. Como deputada estadual e como mulher, acho isso inaceitável -- afirmou a parlamentar Claudio Ferreti também divulgou um vídeo em suas redes sociais lamentando o ocorrido. -- Estou muito triste com o que aconteceu com a Wal do Açaí, covardemente agredida pelas costas. Campanha política não é para radicalismo, para violência e agressão -- disse. 'Fantasma' Wal foi acusada pelo Ministério Público Federal (MPF), junto com o ex-presidente, de ser funcionária fantasma do gabinete de Bolsonaro entre 2003 e 2018, período no qual ele era deputado federal. Apesar de estar oficialmente lotada na capital à época, ela afirmou "nunca ter ido a Brasília" em depoimento prestado ao MPF em 2018. Moradora de Angra dos Reis, ela é conhecida na região como Wal do Açaí por ter uma loja comercial para venda do alimento. Em março de 2022, o MPF apresentou à Justiça Federal em Brasília uma ação de improbidade administrativa contra Bolsonaro e a ex-secretária por suspeita de desvio de recursos do gabinete do então deputado federal por meio da nomeação dela, que seria funcionária fantasma. Após Bolsonaro assumir a Presidência, a Advocacia-Geral da União (AGU), órgão do governo federal, assumiu a defesa de Wal. A ex-secretária foi a única funcionária comissionada da Câmara dos Deputados representada pela AGU nos últimos oito anos.
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