Vereador eleito no Rio que defende fim da escala 6x1 rebate Léo Picon: 'Vai trabalhar de CLT'
Rick Azevedo criticou publicação de influenciador afirmando que discussão sobre modelo trabalho parece 'cortina de fumaça' e vai prejudicar apenas pequenos empresários Vereador eleito pelo Rio de Janeiro, Rick Azevedo (PSOL - RJ) usou suas redes sociais para rebater o influenciador Léo Picon, irmão da atriz Jade Picon. O político, que ganhou notoriedade por defender o fim da escala de trabalho 6x1, criticou um post do influencer afirmando que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) na Câmara como novo modelo de trabalho parece "cortina de fumaça". Fim da escala 6x1: Nikolas Ferreira é cobrado nas redes por não assinar PEC Veja o que diz o texto: Proposta de Erika Hilton quer viabilizar semana de 4 dias de trabalho — Um tal de Léo Picon, que eu não sabia nem quem era, fui pesquisar, um influencer, disse que essa PEC é uma cortina de fumaça. Vi que ele é riquinho, vive de herança, filhinho de papai. Queria perguntar para você quantos anos de CLT você tem para estar opinando sobre o assunto de forma negativa. Aqui não tem cortina de fumaça, tem luta séria de trabalhadores que mantém a sua vidinha de influencer. Porque quem está engajando a sua conta são trabalhadores que você deveria apoiar. Para esse tal de Léo Picon, vai trabalhar CLT que depois a gente conversa — afirmou Rick Azevedo Em sua postagem, Léo Picon alega não ter implementado a escala de trabalho 6x1 em suas empresas, mas pontua que ela é utilizada por pequenos empresários, que seriam prejudicados caso a proibição seja aprovada. O influenciador alegou ainda que outras medidas seriam mais eficazes para beneficiar os trabalhadores, como melhorias no transporte e investimentos em qualificação. "Sabe o que daria mais tempo para o trabalhador do que tirar o 6º dia da escala de trabalho de 44 horas semanais? Ficar menos de 2h no trânsito todos os dias, creches e escolas em período integral, não sufocar salários em impostos que não retornam, diminuir a taxa de juros, educação pública que contribua para o crescimento profissional. Isso tudo é difícil de ser feito, precisa de trabalho de verdade e não traz o hype que uma canetada populista traz", postou Picon. Com a repercussão do postagem, o influenciador editou o post nesta segunda-feira, e ampliou o texto da publicação. Initial plugin text De forma geral, a proposição consiste em abolir o modelo de contratação em que o empregado trabalha por seis dias consecutivos e folga no sétimo. A ideia ganhou força nas redes sociais nos últimos dias. Durante o fim de semana, o tema ficou entre os mais debatidos no X, e estava entre os assuntos mais comentados nesta segunda-feira. No Congresso, no entanto, o texto tem enfrentado resistência dos partidos de direita: enquanto toda a bancada do PSOL e metade da do PT assinou a proposta, apenas um deputado do PL está entre os signatários. Trata-se de Fernando Rodolfo (PE), que integra uma ala da sigla mais fisiológica. Outro bolsonarista que se posicionou favorável ao fim da escala 6x1 foi o senador Cleitinho (PL-MG), que fez um vídeo afirmando que políticos trabalham em escala 4x3 e que descansam quase o dobro do que um contratado no regime em discussão. No X, Érika Hilton incentivou os usuários a cobrarem apoio de parlamentares que não assinaram a proposta. Um dos “alvos” foi o deputado federal Nikolas Ferreira (PL). Initial plugin text Para ser discutido na Câmara e no Senado, o texto precisa do apoio de ao menos 171 assinaturas de parlamentares, já que se trata de uma mudança na Constituição. Até a última sexta-feira, 71 nomes tinham endossado o texto. Neste domingo, segundo a equipe da deputada psolista, o apoio a proposta subiu para próximo de 100, em meio à popularização do tema nas redes sociais e à pressão sobre deputados.
Rick Azevedo criticou publicação de influenciador afirmando que discussão sobre modelo trabalho parece 'cortina de fumaça' e vai prejudicar apenas pequenos empresários Vereador eleito pelo Rio de Janeiro, Rick Azevedo (PSOL - RJ) usou suas redes sociais para rebater o influenciador Léo Picon, irmão da atriz Jade Picon. O político, que ganhou notoriedade por defender o fim da escala de trabalho 6x1, criticou um post do influencer afirmando que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) na Câmara como novo modelo de trabalho parece "cortina de fumaça". Fim da escala 6x1: Nikolas Ferreira é cobrado nas redes por não assinar PEC Veja o que diz o texto: Proposta de Erika Hilton quer viabilizar semana de 4 dias de trabalho — Um tal de Léo Picon, que eu não sabia nem quem era, fui pesquisar, um influencer, disse que essa PEC é uma cortina de fumaça. Vi que ele é riquinho, vive de herança, filhinho de papai. Queria perguntar para você quantos anos de CLT você tem para estar opinando sobre o assunto de forma negativa. Aqui não tem cortina de fumaça, tem luta séria de trabalhadores que mantém a sua vidinha de influencer. Porque quem está engajando a sua conta são trabalhadores que você deveria apoiar. Para esse tal de Léo Picon, vai trabalhar CLT que depois a gente conversa — afirmou Rick Azevedo Em sua postagem, Léo Picon alega não ter implementado a escala de trabalho 6x1 em suas empresas, mas pontua que ela é utilizada por pequenos empresários, que seriam prejudicados caso a proibição seja aprovada. O influenciador alegou ainda que outras medidas seriam mais eficazes para beneficiar os trabalhadores, como melhorias no transporte e investimentos em qualificação. "Sabe o que daria mais tempo para o trabalhador do que tirar o 6º dia da escala de trabalho de 44 horas semanais? Ficar menos de 2h no trânsito todos os dias, creches e escolas em período integral, não sufocar salários em impostos que não retornam, diminuir a taxa de juros, educação pública que contribua para o crescimento profissional. Isso tudo é difícil de ser feito, precisa de trabalho de verdade e não traz o hype que uma canetada populista traz", postou Picon. Com a repercussão do postagem, o influenciador editou o post nesta segunda-feira, e ampliou o texto da publicação. Initial plugin text De forma geral, a proposição consiste em abolir o modelo de contratação em que o empregado trabalha por seis dias consecutivos e folga no sétimo. A ideia ganhou força nas redes sociais nos últimos dias. Durante o fim de semana, o tema ficou entre os mais debatidos no X, e estava entre os assuntos mais comentados nesta segunda-feira. No Congresso, no entanto, o texto tem enfrentado resistência dos partidos de direita: enquanto toda a bancada do PSOL e metade da do PT assinou a proposta, apenas um deputado do PL está entre os signatários. Trata-se de Fernando Rodolfo (PE), que integra uma ala da sigla mais fisiológica. Outro bolsonarista que se posicionou favorável ao fim da escala 6x1 foi o senador Cleitinho (PL-MG), que fez um vídeo afirmando que políticos trabalham em escala 4x3 e que descansam quase o dobro do que um contratado no regime em discussão. No X, Érika Hilton incentivou os usuários a cobrarem apoio de parlamentares que não assinaram a proposta. Um dos “alvos” foi o deputado federal Nikolas Ferreira (PL). Initial plugin text Para ser discutido na Câmara e no Senado, o texto precisa do apoio de ao menos 171 assinaturas de parlamentares, já que se trata de uma mudança na Constituição. Até a última sexta-feira, 71 nomes tinham endossado o texto. Neste domingo, segundo a equipe da deputada psolista, o apoio a proposta subiu para próximo de 100, em meio à popularização do tema nas redes sociais e à pressão sobre deputados.
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