Vasco x Fortaleza: atuação do Cruzmaltino indica um time que não sabe o que fazer com a bola; leia análise

Segundo 3 a 0 seguido é sinal de alerta e deixa clara a queda de produção sob comando de Rafael Paiva Com uma pontuação minimamente confortável para não ter pesadelos com a zona de rebaixamento, o Vasco entrou em um novo viés de queda no Brasileiro e perdeu o segundo jogo seguido jogando muito mal. Desta vez, o algoz foi o Fortaleza, que colou em Botafogo e Palmeiras com um 3 a 0 no Castelão inapelável. Martínez, Breno Lopes e Renato Kaiser marcaram. Foi o segundo 3 a 0 seguido sofrido pelo Vasco, que já havia tido uma atuação constrangedora diante do Botafogo, no último jogo. O Cruzmaltino chega ao fundo do poço em relação ao que já apresentou este ano e ensaia uma crise de identidade, mesmo que a tabela não indique maior perigo. Estacionado nos 43 pontos, na nona posição, o Vasco deixa a sua torcida apreensiva, pois tem na sequência jogos contra Internacional e Corinthians adversários indigestos. Para piorar, não pode contar regularmente com seus principais jogadores, sobretudo Payet e Coutinho, que só entrou no fim neste sábado e pouco ajudou nos 20 minutos em campo. O mesmo vale para outros reforços. Sem criatividade O duelo se desenhou com o time da casa apostando em um jogo de transição, e aproveitando uma deficiência do visitante ao deixá-lo mais com a bola. Lento e sem criatividade no meio, o Vasco não conseguiu ser efetivo, e o Fortaleza saía no contragolpe com muito mais intensidade e perigo. Assim foi criada a jogada do gol de Martínez, nas costas de Puma Rodriguez. Marinho caiu por ali e deu trabalho para a defesa. Quase marcou o segundo gol, mas Léo Jardim salvou. Depois de ficar atrás, o Vasco conseguiu conectar algumas jogadas, tendo Vegetti como referência. Mas faltava força na chegada. O meio com Hugo Moura, Matheus Carvalho e Galdames era burocrático. Sem Payet, com problema físico, a solução para o segundo tempo seria Coutinho, que demorou a entrar. Antes, Rafael Paiva lançou o volante Jair. Rayan também foi para o jogo na vaga de Emerson Rodrigues, que só promoveu correria. Nos primeiros lances, o atacante já levou perigo. Reação freada As modificações fizeram a equipe ter mais poder de chegada e melhor saída desde a sua defesa. O Fortaleza adiantou um pouco a marcação para evitar a posse de bola do adversário. E nas costas dos volantes o Vasco empurrava os donos da casa para trás. Só que Vegetti brigava com a bola até então. Depois de conter o ímpeto de reação do Vasco, o Fortaleza voltou a ser mais incisivo. E novamente parou em Léo Jardim, o melhor jogador vascaíno em campo. Um dos piores, novamente, foi Maicon. Em falha de Paulo Henrique, o zagueiro só olhou Breno Lopes avançar, chamar para dançar e chutar cruzado, para o 2 a 0. O gol foi um balde de água fria na reação do Vasco, que nocauteado viu o Fortaleza aumentar o ritmo e enfileirar chances de ampliar. Sem ter da onde tirar, o técnico Rafael Paiva trocou Hugo Moura por Sforza e lançou Alex Teixeira na vaga de Galdames. Além de fisicamente o Vasco não conseguir acompanhar a intensidade do Fortaleza, taticamente o coletivo dos dois times destoava demais. Vojvoda tinha o elenco na mão e soube alternar bem os momentos de pressão com a hora do toque da bola. Em foi em linda troca de passes que Pikachu criou espaços e achou Pochetino no fundo, que só rolou para Renato Kaizer empurrar para a rede, enquanto a defesa do Vasco assistia de camarote.

Nov 10, 2024 - 02:25
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Vasco x Fortaleza: atuação do Cruzmaltino indica um time que não sabe o que fazer com a bola; leia análise

Segundo 3 a 0 seguido é sinal de alerta e deixa clara a queda de produção sob comando de Rafael Paiva Com uma pontuação minimamente confortável para não ter pesadelos com a zona de rebaixamento, o Vasco entrou em um novo viés de queda no Brasileiro e perdeu o segundo jogo seguido jogando muito mal. Desta vez, o algoz foi o Fortaleza, que colou em Botafogo e Palmeiras com um 3 a 0 no Castelão inapelável. Martínez, Breno Lopes e Renato Kaiser marcaram. Foi o segundo 3 a 0 seguido sofrido pelo Vasco, que já havia tido uma atuação constrangedora diante do Botafogo, no último jogo. O Cruzmaltino chega ao fundo do poço em relação ao que já apresentou este ano e ensaia uma crise de identidade, mesmo que a tabela não indique maior perigo. Estacionado nos 43 pontos, na nona posição, o Vasco deixa a sua torcida apreensiva, pois tem na sequência jogos contra Internacional e Corinthians adversários indigestos. Para piorar, não pode contar regularmente com seus principais jogadores, sobretudo Payet e Coutinho, que só entrou no fim neste sábado e pouco ajudou nos 20 minutos em campo. O mesmo vale para outros reforços. Sem criatividade O duelo se desenhou com o time da casa apostando em um jogo de transição, e aproveitando uma deficiência do visitante ao deixá-lo mais com a bola. Lento e sem criatividade no meio, o Vasco não conseguiu ser efetivo, e o Fortaleza saía no contragolpe com muito mais intensidade e perigo. Assim foi criada a jogada do gol de Martínez, nas costas de Puma Rodriguez. Marinho caiu por ali e deu trabalho para a defesa. Quase marcou o segundo gol, mas Léo Jardim salvou. Depois de ficar atrás, o Vasco conseguiu conectar algumas jogadas, tendo Vegetti como referência. Mas faltava força na chegada. O meio com Hugo Moura, Matheus Carvalho e Galdames era burocrático. Sem Payet, com problema físico, a solução para o segundo tempo seria Coutinho, que demorou a entrar. Antes, Rafael Paiva lançou o volante Jair. Rayan também foi para o jogo na vaga de Emerson Rodrigues, que só promoveu correria. Nos primeiros lances, o atacante já levou perigo. Reação freada As modificações fizeram a equipe ter mais poder de chegada e melhor saída desde a sua defesa. O Fortaleza adiantou um pouco a marcação para evitar a posse de bola do adversário. E nas costas dos volantes o Vasco empurrava os donos da casa para trás. Só que Vegetti brigava com a bola até então. Depois de conter o ímpeto de reação do Vasco, o Fortaleza voltou a ser mais incisivo. E novamente parou em Léo Jardim, o melhor jogador vascaíno em campo. Um dos piores, novamente, foi Maicon. Em falha de Paulo Henrique, o zagueiro só olhou Breno Lopes avançar, chamar para dançar e chutar cruzado, para o 2 a 0. O gol foi um balde de água fria na reação do Vasco, que nocauteado viu o Fortaleza aumentar o ritmo e enfileirar chances de ampliar. Sem ter da onde tirar, o técnico Rafael Paiva trocou Hugo Moura por Sforza e lançou Alex Teixeira na vaga de Galdames. Além de fisicamente o Vasco não conseguir acompanhar a intensidade do Fortaleza, taticamente o coletivo dos dois times destoava demais. Vojvoda tinha o elenco na mão e soube alternar bem os momentos de pressão com a hora do toque da bola. Em foi em linda troca de passes que Pikachu criou espaços e achou Pochetino no fundo, que só rolou para Renato Kaizer empurrar para a rede, enquanto a defesa do Vasco assistia de camarote.

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