Trump eleito: Quem ganhou e quem perdeu nas eleições americanas 2024?
Além da vitória do republicano na corrida pela Casa Branca, outras decisões relevantes saíram das urnas durante a apuração de votos nos EUA Tendo Donald Trump como grande vencedor da noite de apuração, as eleições americanas também premiaram esforços de centenas de candidatos ao Congresso, a cargos estaduais e a defensores de pautas colocadas para votação por meio de consultas públicas feitas ao eleitorado que compareceu nas urnas. Presidente eleito: Donald Trump vence Kamala Harris e voltará à Presidência dos EUA após quatro anos de campanha Resultado das eleições nos EUA: Em quais estados Trump ganhou? Em sentido contrário, a votação impactou como um duro golpe para uma série de interessados direta e indiretamente no pleito, que esperavam por um resultado diferente em prol de seus planos futuros. A derrota mais retumbante parece ter sido do Partido Democrata, que além de perder a Casa Branca, viu sua votação encolher até mesmo em terrenos onde era considerado favorito, perdendo também sua maioria no Senado. Veja quem subiu e quem desceu. Initial plugin text Quem ganhou? Partido Republicano Sob o comando de Trump, a nova face do Partido Republicano ganhou a Casa Branca e o controle do Senado, o que abrirá caminho para a nomeação de juízes da Suprema Corte caso alguma vaga seja aberta. O partido pode ainda manter a Câmara dos Deputados, o que lhe garantiria predomínio político em todas as esferas em Washington. Apoiadores de Trump aguardam republicano em centro de convenções na Flórida JOHN MOORE / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP Adam Schiff Um dos maiores algozes de Trump na Câmara dos Deputados, o democrata da Califórnia foi eleito com facilidade para o Senado, vencendo a ex-estrela de beisebol Steve Garvey. À frente da Comissão de Inteligência da Câmara, Schiff foi o líder do inquérito legislativo que precedeu a abertura do processo de impeachment contra Trump em 2020. Virou alvo preferido do republicano, mas subiu na carreira política. Democrata foi eleito com facilidade para o Senado, onde deve encampar oposição a Trump Robyn Beck/AFP Sarah McBride A senadora estadual de Delaware Sarah McBride, de 34 anos, tornou-se a primeira pessoa transgênero eleita para o Congresso dos EUA. Ela representará seu estado na Câmara dos Deputados. Embora afirme ter consciência de seu pioneirismo como uma legisladora trans, a candidata declarou recentemente à CBS que suas prioridades no Congresso serão principalmente o custo das creches para as crianças, habitação, saúde pública e o direito ao aborto. Sarah McBride, senadora do estado de Delaware, em sua casa em Wilmington Hannah Yoon/The New York Times Lisa Blunt Rochester e Angela Alsobrooks Deputadas por Delaware e Maryland, respectivamente, Lisa Blunt Rochester e Angela Alsobrooks foram eleitas para o Senado, alcançando um feito inédito: Pela primeira vez, a Câmara Alta do Congresso americano terá duas mulheres negras servindo durante um mesmo mandato. Lisa Blunt Rochester e Angela Alsobrooks, senadoras eleitas nos EUA Ruth Fremson/The New York Times e Andrew Harnik/Getty Images/AFP Direito ao Aborto Sete de dez propostas e emendas colocadas para votação em consultas estaduais com medidas para garantir o direito ao aborto legal foram aprovadas nas urnas. Arizona, Colorado, Maryland, Missouri, Montana, Nevada e Nova York aprovaram os projetos para proteger a liberdade de escolha sobre o procedimento, enquanto Dakota do Sul, Flórida e Nebraska vetaram. Material de campanha utilizado na Flórida a favor de proposta que quer estabelecer a legalização do aborto: estado rejeitou o texto Octavio Jones/AFP Fake news Trump usou e abusou de mentiras na campanha, que não tiveram impacto negativo em sua votação. Entre as que mais se destacaram, acusou imigrantes haitianos de comerem os gatos e cachorros de cidadãos americanos em Springfield, Ohio, o que foi desmentido por funcionários locais. Fala de Trump sobre 'comer animais de estimação' nos EUA vira meme nas redes; veja reações Extrema direita mundial Ganha um aliado de peso que aproximou a Casa Branca dos radicais dessa parte do espectro político, como o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e o premier húngaro Viktor Orbán. O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) declara apoio ao candidato republicano à Presidência dos EUA, Donald Trump Reprodução Quem perdeu? Partido Democrata O partido governista perdeu a Casa Branca e Senado, registrou queda no voto latino e entre os negros e viu sua candidata à Presidência, Kamala Harris, ser derrotada em todos os estados-pêndulo, incluindo aqueles parte da "Muralha Azul", e no voto popular. Ainda pode ver a representação na Câmara, onde já é minoria, diminuir com o avanço da apuração. Campanha de Kamala acompanha apuração dos votos na Universidade Howard, em Washington D.C. Ruth Fremson/The New York Times Mark Robinson O candidato republicano a governador da Carolina do Norte foi derrotado num estado onde Trump ganhou. A campanha de Robinson entrou
Além da vitória do republicano na corrida pela Casa Branca, outras decisões relevantes saíram das urnas durante a apuração de votos nos EUA Tendo Donald Trump como grande vencedor da noite de apuração, as eleições americanas também premiaram esforços de centenas de candidatos ao Congresso, a cargos estaduais e a defensores de pautas colocadas para votação por meio de consultas públicas feitas ao eleitorado que compareceu nas urnas. Presidente eleito: Donald Trump vence Kamala Harris e voltará à Presidência dos EUA após quatro anos de campanha Resultado das eleições nos EUA: Em quais estados Trump ganhou? Em sentido contrário, a votação impactou como um duro golpe para uma série de interessados direta e indiretamente no pleito, que esperavam por um resultado diferente em prol de seus planos futuros. A derrota mais retumbante parece ter sido do Partido Democrata, que além de perder a Casa Branca, viu sua votação encolher até mesmo em terrenos onde era considerado favorito, perdendo também sua maioria no Senado. Veja quem subiu e quem desceu. Initial plugin text Quem ganhou? Partido Republicano Sob o comando de Trump, a nova face do Partido Republicano ganhou a Casa Branca e o controle do Senado, o que abrirá caminho para a nomeação de juízes da Suprema Corte caso alguma vaga seja aberta. O partido pode ainda manter a Câmara dos Deputados, o que lhe garantiria predomínio político em todas as esferas em Washington. Apoiadores de Trump aguardam republicano em centro de convenções na Flórida JOHN MOORE / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP Adam Schiff Um dos maiores algozes de Trump na Câmara dos Deputados, o democrata da Califórnia foi eleito com facilidade para o Senado, vencendo a ex-estrela de beisebol Steve Garvey. À frente da Comissão de Inteligência da Câmara, Schiff foi o líder do inquérito legislativo que precedeu a abertura do processo de impeachment contra Trump em 2020. Virou alvo preferido do republicano, mas subiu na carreira política. Democrata foi eleito com facilidade para o Senado, onde deve encampar oposição a Trump Robyn Beck/AFP Sarah McBride A senadora estadual de Delaware Sarah McBride, de 34 anos, tornou-se a primeira pessoa transgênero eleita para o Congresso dos EUA. Ela representará seu estado na Câmara dos Deputados. Embora afirme ter consciência de seu pioneirismo como uma legisladora trans, a candidata declarou recentemente à CBS que suas prioridades no Congresso serão principalmente o custo das creches para as crianças, habitação, saúde pública e o direito ao aborto. Sarah McBride, senadora do estado de Delaware, em sua casa em Wilmington Hannah Yoon/The New York Times Lisa Blunt Rochester e Angela Alsobrooks Deputadas por Delaware e Maryland, respectivamente, Lisa Blunt Rochester e Angela Alsobrooks foram eleitas para o Senado, alcançando um feito inédito: Pela primeira vez, a Câmara Alta do Congresso americano terá duas mulheres negras servindo durante um mesmo mandato. Lisa Blunt Rochester e Angela Alsobrooks, senadoras eleitas nos EUA Ruth Fremson/The New York Times e Andrew Harnik/Getty Images/AFP Direito ao Aborto Sete de dez propostas e emendas colocadas para votação em consultas estaduais com medidas para garantir o direito ao aborto legal foram aprovadas nas urnas. Arizona, Colorado, Maryland, Missouri, Montana, Nevada e Nova York aprovaram os projetos para proteger a liberdade de escolha sobre o procedimento, enquanto Dakota do Sul, Flórida e Nebraska vetaram. Material de campanha utilizado na Flórida a favor de proposta que quer estabelecer a legalização do aborto: estado rejeitou o texto Octavio Jones/AFP Fake news Trump usou e abusou de mentiras na campanha, que não tiveram impacto negativo em sua votação. Entre as que mais se destacaram, acusou imigrantes haitianos de comerem os gatos e cachorros de cidadãos americanos em Springfield, Ohio, o que foi desmentido por funcionários locais. Fala de Trump sobre 'comer animais de estimação' nos EUA vira meme nas redes; veja reações Extrema direita mundial Ganha um aliado de peso que aproximou a Casa Branca dos radicais dessa parte do espectro político, como o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e o premier húngaro Viktor Orbán. O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) declara apoio ao candidato republicano à Presidência dos EUA, Donald Trump Reprodução Quem perdeu? Partido Democrata O partido governista perdeu a Casa Branca e Senado, registrou queda no voto latino e entre os negros e viu sua candidata à Presidência, Kamala Harris, ser derrotada em todos os estados-pêndulo, incluindo aqueles parte da "Muralha Azul", e no voto popular. Ainda pode ver a representação na Câmara, onde já é minoria, diminuir com o avanço da apuração. Campanha de Kamala acompanha apuração dos votos na Universidade Howard, em Washington D.C. Ruth Fremson/The New York Times Mark Robinson O candidato republicano a governador da Carolina do Norte foi derrotado num estado onde Trump ganhou. A campanha de Robinson entrou em parafuso após comentários que ele fez em um site pornográfico, uma década atrás, virem à tona e revelarem que ele se denominava "negro nazista". Candidato Mark Robinson Reprodução/Redes Sociais Adversários de Trump O agora presidente eleito prometeu durante a campanha que vai usar força do cargo para ir atrás de desafetos. O procurador especial Jack Smith, que está por trás do processo por suposta tentativa de interferência de Trump nas eleições de 2020, está na mira. Em um comício, Trump disse que demitiria Smith "em dois segundos" se fosse eleito. Promotor especial Jack Smith faz pronunciamento à imprensa em Washington Alex Wong/Getty Images/AFP Palestinos Trump é um forte apoiador de Israel e em seu primeiro mandato, o governo americano apresentou um plano de paz unilateral que favoreceu amplamente o Estado judeu em detrimento dos palestinos. Além disso, ele promoveu os Acordos de Abraão, que levaram adversários de Israel na região, como os Emirados Árabes Unidos, a normalizar relações com o país sem contrapartidas na questão palestina. Manifestantes pró-Palestina se reúnem perto do Capitólio dos EUA em Washington antes de um discurso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a uma sessão conjunta do Congresso Jason Andrew/The New York Times Ucrânia Trump é contra a manutenção do apoio econômico e militar a Kiev e já disse que vai resolver a guerra entre o país e a Rússia antes mesmo de tomar posse. Joe Biden e Volodymyr Zelensky durante encontro na Casa Branca, em 2022. Olivier Douliery/AFP
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