Treinador da seleção de Israel admite que contexto de guerra 'afeta muito'
Estádio terá apenas 20 mil espectadores, apesar de ter capacidade para 80 mil O treinador de futebol israelense Ran Ben Shimon admitiu que a equipe está afetada pelo contexto de guerra que vive o seu país. As declarações ocorreram nesta quarta-feira, na véspera do jogo do país contra a França, que será realizado em Paris, em um duelo válido pela Liga das Nações e que terá diversas medidas de segurança. Paris 2024: técnica de futebol feminino do Canadá e dois assistentes são demitidos por espionagem Leia também: fora da convocação da França, Mbappé tem tratado problema de saúde mental "Não podemos usar a palavra difícil. É difícil para as pessoas que lutam em Israel levar a paz aos nossos filhos e ao nosso futuro. Isso é difícil", respondeu o treinador a uma pergunta na sua coletiva de imprensa no Stade de France. “Não quero aproveitar esta situação para preparar uma justificativa porque sou um profissional”, acrescentou o treinador, cuja seleção perdeu por 4 a 1 para a França na primeira rodada do seu grupo, em jogo em que Israel, mandante, disputou na capital húngara, Budapeste. "Quando não estamos em campo, é muito difícil, como seleção, ouvir más notícias sobre Israel. Isso nos afeta muito", disse ele. “Quero estar preparado para jogar o melhor jogo possível e ajudar a amenizar um pouco o que está acontecendo em Israel. Sei que vai ser muito difícil”, concluiu Ben Shimon antes da partida, considerada de “alto risco” e que contará com 4.000 policiais para manter segurança. Para o capitão de Israel, Eli Dasa, “a situação não é fácil”, apesar da equipe se sentir segura. “Agradeço ao governo francês pelo ambiente pacífico que nos oferece”, disse ele. A guerra no Oriente Médio “é a realidade para todos nós, para os nossos amigos, familiares e para o mundo inteiro, todos os dias e todas as horas”, acrescentou o defensor do Dínamo Moscou. Questionado sobre a centena de torcedores israelenses esperados no Stade de France (periferia ao norte de Paris), um estádio que terá apenas 20 mil espectadores apesar de ter capacidade para 80 mil, Dasa lembrou que Israel não pode disputar seus jogos em casa no seu país. "Estamos gratos a todos aqueles que tiveram a coragem de vir. Tenho muitos amigos em Paris que gostariam de ver o jogo. Alguns deles não podem, outros têm medo de vir", concluiu.
Estádio terá apenas 20 mil espectadores, apesar de ter capacidade para 80 mil O treinador de futebol israelense Ran Ben Shimon admitiu que a equipe está afetada pelo contexto de guerra que vive o seu país. As declarações ocorreram nesta quarta-feira, na véspera do jogo do país contra a França, que será realizado em Paris, em um duelo válido pela Liga das Nações e que terá diversas medidas de segurança. Paris 2024: técnica de futebol feminino do Canadá e dois assistentes são demitidos por espionagem Leia também: fora da convocação da França, Mbappé tem tratado problema de saúde mental "Não podemos usar a palavra difícil. É difícil para as pessoas que lutam em Israel levar a paz aos nossos filhos e ao nosso futuro. Isso é difícil", respondeu o treinador a uma pergunta na sua coletiva de imprensa no Stade de France. “Não quero aproveitar esta situação para preparar uma justificativa porque sou um profissional”, acrescentou o treinador, cuja seleção perdeu por 4 a 1 para a França na primeira rodada do seu grupo, em jogo em que Israel, mandante, disputou na capital húngara, Budapeste. "Quando não estamos em campo, é muito difícil, como seleção, ouvir más notícias sobre Israel. Isso nos afeta muito", disse ele. “Quero estar preparado para jogar o melhor jogo possível e ajudar a amenizar um pouco o que está acontecendo em Israel. Sei que vai ser muito difícil”, concluiu Ben Shimon antes da partida, considerada de “alto risco” e que contará com 4.000 policiais para manter segurança. Para o capitão de Israel, Eli Dasa, “a situação não é fácil”, apesar da equipe se sentir segura. “Agradeço ao governo francês pelo ambiente pacífico que nos oferece”, disse ele. A guerra no Oriente Médio “é a realidade para todos nós, para os nossos amigos, familiares e para o mundo inteiro, todos os dias e todas as horas”, acrescentou o defensor do Dínamo Moscou. Questionado sobre a centena de torcedores israelenses esperados no Stade de France (periferia ao norte de Paris), um estádio que terá apenas 20 mil espectadores apesar de ter capacidade para 80 mil, Dasa lembrou que Israel não pode disputar seus jogos em casa no seu país. "Estamos gratos a todos aqueles que tiveram a coragem de vir. Tenho muitos amigos em Paris que gostariam de ver o jogo. Alguns deles não podem, outros têm medo de vir", concluiu.
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