Tipos de pele: entenda as diferenças nas características da brasileira, asiática e europeia

Cada uma delas exige cuidados específicos, explica especialista O mercado de beleza atualmente fala muito sobre a pele asiática e sua rotina de skincare, além da enorme gama de produtos disponíveis no mercado, vindos da Ásia, assim como também da Europa. No entanto, vale ressaltar que cada pele necessita de cuidados específicos, e condições climáticas e genéticas impactam diretamente no tipo de pele. Beleza de Simone Mendes: entenda tratamentos de pele realizados pela cantora Juju Salimeni faz tratamento de microagulhamento para rejuvenescimento da pele: 'Resultado incrível' Que tal falar sobre as principais diferenças nestes tipos de pele? Segundo a dermatologista Maria Eduarda Ladeira, da Clínica Luciana Hitomi, no Rio, a pele dos trópicos é uma pele mais mista a oleosa, com maior tendência a acne, flacidez e pigmentação. "Já a pele asiática é mais sensível e possui excesso de melanócitos, deixando-a propícia ao surgimento de manchas mais escuras e amarronzadas, como os melasmas. A dica neste caso é investir em um filtro solar com alto fator de proteção e produtos para clarear as manchas. Por outro lado, a pele europeia é mais seca, sensível e com maior tendência a rosácea", explica a médica. De acordo com Emilia Brito, Diretora de Marketing da Riô SkinLab, marca brasileira de dermocosméticos com fórmulas tecnológicas, o calor e o índice UV elevado, mesmo no inverno, são características tropicais que podem ter impactos na saúde da pele. "O calor aumenta o suor, que libera ácido lático, ureia e amônia. Essas substâncias podem causar irritações, principalmente em áreas de dobras na pele. Também há liberação de gordura pelas glândulas sebáceas, o que pode levar a quadros de acne. Além disso, contribui para a perda de água da pele, podendo causar ressecamento", explica. A pele tropical está sujeita a um impacto ambiental muito diferente do que existe na Europa e Ásia, influenciado pelo clima mais quente e pelo maior índice UV, segundo Emilia. "Existem estudos hoje mostrando que o 'capital solar' - a quantidade de luz ultravioleta (UV) que a pele pode tolerar antes de ser danificada - de quem mora no Brasil é gasto muito mais rapidamente do que nesses outros países. Também temos o fator do estilo de vida: nossa vida é muito mais outdoor – o que se traduz em danos por raios UV e poluição, tomamos banho com mais frequência – o que pode comprometer a barreira de proteção natural da pele", afirma. A diretora explica que o índice UV elevado nos trópicos é um fator que acelera o envelhecimento precoce cutâneo e aumenta o risco de câncer de pele. Já a umidade impõe uma atenção maior para o desenvolvimento da fórmula dos cosméticos, que precisa ter um sistema conservante que evita a proliferação de microrganismos (fungos, por exemplo), e uma textura confortável, que tenha alta absorção e não deixe a pele grudenta ou pegajosa. O dermatologista Victor Bechara esclarece que no geral a pele pode variar de acordo com questões genéticas, estilo de vida e por questões ambientais, como condições climáticas. "Sendo assim, a pele de pacientes dos trópicos tende a apresentar mais sinais de fotoenvelhecimento, lesões solares como melanoses solares, melasma e lesões pré-cancerígenas e cancerígenas. Além disso, características como oleosidade de pele e poros dilatados são mais frequentes nestes pacientes", destaca. O especialista diz que pacientes europeus tendem a apresentar pele mais ressecada, sensível e com maior tendência a processos cutâneos, como rosácea e alergias. "Em relação à pele asiática, existe maior produção de melanina e uma pele mais densa em colágeno do que pele caucasiana. Uma das vantagens é que o envelhecimento da pele é mais lento. No entanto, o fato de produzir mais melanina leva a maior tendência a manchas como melasma, hiperpigmentação pós-inflamatória e sardas, além de tendência maior a cicatrizes hipertróficas e quelóides", comenta. Segundo Maria Eduarda, como o clima é úmido nos trópicos, esta pele irá precisar de produtos para controle da oleosidade, hidratação, proteção cutânea e fotoproteção. "A umidade em relação ao cabelo também não é diferente, o clima mais úmido pode deixar os cabelos com mais frizz e até mesmo mais ondulados. É válido lembrar que cabelos e pele bem hidratados sofrerão menos impacto com a alteração climática", aponta. Quando o assunto é a rotina de skincare, a médica frisa que cada etnia possui sua particularidade nos cuidados quanto ao envelhecimento. No entanto, para uma pele rejuvenescida e radiante, é indispensável o uso diário do protetor solar, limpeza e hidratação, dieta equilibrada e ingesta hídrica adequada. Dr. Victor entrega que alguns pontos são fundamentais para uma rotina de pele e não variam muito conforme etnia, como a higienização com sabonetes adequados, hidratação com séruns e cremes apropriados e proteção solar com FPS mínimo. "Toda pele deve ser hidratada, inclusive as oleosas, com produtos adequados para a pele oleosa, em sérum ou gel, ou até mesmo

Nov 20, 2024 - 06:11
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Tipos de pele: entenda as diferenças nas características da brasileira, asiática e europeia

Cada uma delas exige cuidados específicos, explica especialista O mercado de beleza atualmente fala muito sobre a pele asiática e sua rotina de skincare, além da enorme gama de produtos disponíveis no mercado, vindos da Ásia, assim como também da Europa. No entanto, vale ressaltar que cada pele necessita de cuidados específicos, e condições climáticas e genéticas impactam diretamente no tipo de pele. Beleza de Simone Mendes: entenda tratamentos de pele realizados pela cantora Juju Salimeni faz tratamento de microagulhamento para rejuvenescimento da pele: 'Resultado incrível' Que tal falar sobre as principais diferenças nestes tipos de pele? Segundo a dermatologista Maria Eduarda Ladeira, da Clínica Luciana Hitomi, no Rio, a pele dos trópicos é uma pele mais mista a oleosa, com maior tendência a acne, flacidez e pigmentação. "Já a pele asiática é mais sensível e possui excesso de melanócitos, deixando-a propícia ao surgimento de manchas mais escuras e amarronzadas, como os melasmas. A dica neste caso é investir em um filtro solar com alto fator de proteção e produtos para clarear as manchas. Por outro lado, a pele europeia é mais seca, sensível e com maior tendência a rosácea", explica a médica. De acordo com Emilia Brito, Diretora de Marketing da Riô SkinLab, marca brasileira de dermocosméticos com fórmulas tecnológicas, o calor e o índice UV elevado, mesmo no inverno, são características tropicais que podem ter impactos na saúde da pele. "O calor aumenta o suor, que libera ácido lático, ureia e amônia. Essas substâncias podem causar irritações, principalmente em áreas de dobras na pele. Também há liberação de gordura pelas glândulas sebáceas, o que pode levar a quadros de acne. Além disso, contribui para a perda de água da pele, podendo causar ressecamento", explica. A pele tropical está sujeita a um impacto ambiental muito diferente do que existe na Europa e Ásia, influenciado pelo clima mais quente e pelo maior índice UV, segundo Emilia. "Existem estudos hoje mostrando que o 'capital solar' - a quantidade de luz ultravioleta (UV) que a pele pode tolerar antes de ser danificada - de quem mora no Brasil é gasto muito mais rapidamente do que nesses outros países. Também temos o fator do estilo de vida: nossa vida é muito mais outdoor – o que se traduz em danos por raios UV e poluição, tomamos banho com mais frequência – o que pode comprometer a barreira de proteção natural da pele", afirma. A diretora explica que o índice UV elevado nos trópicos é um fator que acelera o envelhecimento precoce cutâneo e aumenta o risco de câncer de pele. Já a umidade impõe uma atenção maior para o desenvolvimento da fórmula dos cosméticos, que precisa ter um sistema conservante que evita a proliferação de microrganismos (fungos, por exemplo), e uma textura confortável, que tenha alta absorção e não deixe a pele grudenta ou pegajosa. O dermatologista Victor Bechara esclarece que no geral a pele pode variar de acordo com questões genéticas, estilo de vida e por questões ambientais, como condições climáticas. "Sendo assim, a pele de pacientes dos trópicos tende a apresentar mais sinais de fotoenvelhecimento, lesões solares como melanoses solares, melasma e lesões pré-cancerígenas e cancerígenas. Além disso, características como oleosidade de pele e poros dilatados são mais frequentes nestes pacientes", destaca. O especialista diz que pacientes europeus tendem a apresentar pele mais ressecada, sensível e com maior tendência a processos cutâneos, como rosácea e alergias. "Em relação à pele asiática, existe maior produção de melanina e uma pele mais densa em colágeno do que pele caucasiana. Uma das vantagens é que o envelhecimento da pele é mais lento. No entanto, o fato de produzir mais melanina leva a maior tendência a manchas como melasma, hiperpigmentação pós-inflamatória e sardas, além de tendência maior a cicatrizes hipertróficas e quelóides", comenta. Segundo Maria Eduarda, como o clima é úmido nos trópicos, esta pele irá precisar de produtos para controle da oleosidade, hidratação, proteção cutânea e fotoproteção. "A umidade em relação ao cabelo também não é diferente, o clima mais úmido pode deixar os cabelos com mais frizz e até mesmo mais ondulados. É válido lembrar que cabelos e pele bem hidratados sofrerão menos impacto com a alteração climática", aponta. Quando o assunto é a rotina de skincare, a médica frisa que cada etnia possui sua particularidade nos cuidados quanto ao envelhecimento. No entanto, para uma pele rejuvenescida e radiante, é indispensável o uso diário do protetor solar, limpeza e hidratação, dieta equilibrada e ingesta hídrica adequada. Dr. Victor entrega que alguns pontos são fundamentais para uma rotina de pele e não variam muito conforme etnia, como a higienização com sabonetes adequados, hidratação com séruns e cremes apropriados e proteção solar com FPS mínimo. "Toda pele deve ser hidratada, inclusive as oleosas, com produtos adequados para a pele oleosa, em sérum ou gel, ou até mesmo produtos multifuncionais com hidratação efeito mate. O conteúdo de óleo na pele não significa que ela esteja hidratada, mantê-la hidratada com produtos adequados é fundamental mesmo para peles oleosas. Outro ponto importante é que toda pele deve receber filtro solar, inclusive, peles negras ou asiáticas", conclui.

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