Relatório de inquérito sobre golpe 'permitiu a individualização das condutas', diz PF; Bolsonaro e mais 36 foram indiciados

Documentp final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal A Polícia Federal encerrou nesta quinta-feira investigação que apurou a existência de uma organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente da República no poder. Em nota, a PF afirma que "as investigações apontaram que os investigados se estruturaram por meio de divisão de tarefas, o que permitiu a individualização das condutas e a constatação da existência" de grupos: a) Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral; b) Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado; c) Núcleo Jurídico; d) Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas; e) Núcleo de Inteligência Paralela; f) Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) com o indiciamento de 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A PF indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro, os ex-ministros Braga Netto e Augusto Helebo e mais 34 pessoas pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de direito e organização criminosa. O relatório foi concluído e entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF). "As provas foram obtidas por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo poder Judiciário", diz a PF. Com a entrega do relatório, a Polícia Federal encerra as investigações referentes às tentativas de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Nov 21, 2024 - 18:00
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Relatório de inquérito sobre golpe 'permitiu a individualização das condutas', diz PF;  Bolsonaro e mais 36 foram indiciados

Documentp final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal A Polícia Federal encerrou nesta quinta-feira investigação que apurou a existência de uma organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente da República no poder. Em nota, a PF afirma que "as investigações apontaram que os investigados se estruturaram por meio de divisão de tarefas, o que permitiu a individualização das condutas e a constatação da existência" de grupos: a) Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral; b) Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado; c) Núcleo Jurídico; d) Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas; e) Núcleo de Inteligência Paralela; f) Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) com o indiciamento de 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A PF indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro, os ex-ministros Braga Netto e Augusto Helebo e mais 34 pessoas pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de direito e organização criminosa. O relatório foi concluído e entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF). "As provas foram obtidas por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo poder Judiciário", diz a PF. Com a entrega do relatório, a Polícia Federal encerra as investigações referentes às tentativas de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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