Prefeito eleito no CE anuncia que vai renunciar e deixar cargo para a mãe; entenda

Suplente deve assumir cadeira na Assembleia Legislativa, antes ocupada por Gabriella Aguiar (PSD), vice de Evandro Leitão (PT) Eleito há um mês no município de Orós (CE), o novo prefeito Simão Pedro Pequeno (PSD) deve renunciar ao cargo e deixá-lo para a mãe, Tereza Cristina Pequeno (PSB). A mudança acontecerá porque ele, como suplente, deve assumir a vaga na Assembleia Legislativa do Ceará de Gabriella Aguiar (PSD), vice-prefeita de Fortaleza eleita na chapa de Evandro Leitão (PT). A informação foi inicialmente divulgada pelo portal Uol e obtida, em seguida, pelo GLOBO. Chefe do Executivo do pequeno município cearense por outros dois mandatos no passado — 2013 a 2016 e 2017 a 2020 —, Simão decidiu se candidatar em 2022 ao cargo de deputado estadual, mas ficou como primeiro suplente de seu partido. Desde então, ele ocupou a cadeira temporariamente, em períodos em que era convocado para a substituição de parlamentares eleitos. Ele decidiu, então, concorrer neste ano novamente pela administração da cidade. Mas, ainda com a expectativa de conquistar uma vaga efetiva no Legislativo estadual em 2026, ele escolheu como vice a mãe dele, Tereza Cristina, que também foi prefeita da cidade nos anos 1990. Em outubro, Simão foi eleito com o voto de oito mil moradores da cidade, mas hoje anuncia que deve renunciar após tomar posse no dia 1⁠º de janeiro do ano que vem. Isso porque, Evandro Leitão (PT) foi escolhido, em segundo turno, para o comando de Fortaleza e, junto dele, foi eleita a deputada estadual Gabriella Aguiar (PSD), que assumirá como sua vice. Para dar início ao novo mandato, Gabriella precisará abrir mão da vaga no Legislativo, que será tomada de maneira definitiva por Simão. Assim, a administração de Orós, distante 350 km da capital, será herdada pela mãe dele. Questionado se chegou a comunicar esses planos aos eleitores durante a campanha, Simão respondeu que "como isso já estava previsto para daqui a dois anos", eles estariam somente "antecipando" a mudança. — Essa, com certeza, é a melhor conjuntura política da História para o meu município, que vai ter a oportunidade de ter, pela primeira vez, uma cadeira de deputado no parlamento cearense — disse em entrevista ao GLOBO.

Nov 8, 2024 - 18:19
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Prefeito eleito no CE anuncia que vai renunciar e deixar cargo para a mãe; entenda

Suplente deve assumir cadeira na Assembleia Legislativa, antes ocupada por Gabriella Aguiar (PSD), vice de Evandro Leitão (PT) Eleito há um mês no município de Orós (CE), o novo prefeito Simão Pedro Pequeno (PSD) deve renunciar ao cargo e deixá-lo para a mãe, Tereza Cristina Pequeno (PSB). A mudança acontecerá porque ele, como suplente, deve assumir a vaga na Assembleia Legislativa do Ceará de Gabriella Aguiar (PSD), vice-prefeita de Fortaleza eleita na chapa de Evandro Leitão (PT). A informação foi inicialmente divulgada pelo portal Uol e obtida, em seguida, pelo GLOBO. Chefe do Executivo do pequeno município cearense por outros dois mandatos no passado — 2013 a 2016 e 2017 a 2020 —, Simão decidiu se candidatar em 2022 ao cargo de deputado estadual, mas ficou como primeiro suplente de seu partido. Desde então, ele ocupou a cadeira temporariamente, em períodos em que era convocado para a substituição de parlamentares eleitos. Ele decidiu, então, concorrer neste ano novamente pela administração da cidade. Mas, ainda com a expectativa de conquistar uma vaga efetiva no Legislativo estadual em 2026, ele escolheu como vice a mãe dele, Tereza Cristina, que também foi prefeita da cidade nos anos 1990. Em outubro, Simão foi eleito com o voto de oito mil moradores da cidade, mas hoje anuncia que deve renunciar após tomar posse no dia 1⁠º de janeiro do ano que vem. Isso porque, Evandro Leitão (PT) foi escolhido, em segundo turno, para o comando de Fortaleza e, junto dele, foi eleita a deputada estadual Gabriella Aguiar (PSD), que assumirá como sua vice. Para dar início ao novo mandato, Gabriella precisará abrir mão da vaga no Legislativo, que será tomada de maneira definitiva por Simão. Assim, a administração de Orós, distante 350 km da capital, será herdada pela mãe dele. Questionado se chegou a comunicar esses planos aos eleitores durante a campanha, Simão respondeu que "como isso já estava previsto para daqui a dois anos", eles estariam somente "antecipando" a mudança. — Essa, com certeza, é a melhor conjuntura política da História para o meu município, que vai ter a oportunidade de ter, pela primeira vez, uma cadeira de deputado no parlamento cearense — disse em entrevista ao GLOBO.

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