População de rua, tarifa zero nos ônibus, educação: veja principais pontos defendidos por candidatos à prefeitura de Niterói em sabatina
As entrevistas ocorreram na semana passada e foram transmitidas pelo canal do GLOBO no YouTube Na última semana, o GLOBO-Niterói realizou uma série de sabatinas com os candidatos a prefeito da cidade nas eleições municipais de 2024, cujo primeiro turno será no próximo domingo, 6 de outubro. População em situação de rua, a gestão da Empresa Municipal de Moradia Urbanização e Saneamento (Emusa), soluções para a melhoria do transporte e sugestões para a educação foram alguns dos temas mais abordados. As entrevistas foram realizadas presencialmente, ao vivo, no estúdio do GLOBO, na Cidade Nova, no Rio de Janeiro, e contaram com transmissão online no canal de YouTube do jornal. Foram sabatinados Bruno Lessa (Podemos), Carlos Jordy (PL), Rodrigo Neves (PDT) e Talíria Petrone (PSOL). Longe da polarização: Disputa pela prefeitura de Niterói tem tom propositivo, dizem especialistas Irregularidades: Aplicativo criado para registrar infrações eleitorais recebe 101 denúncias em Niterói Os candidatos entrevistados foram escolhidos a partir do seu tempo de propaganda televisiva, de acordo com os critérios de veiculação de propaganda eleitoral gratuita em rádio e televisão no munícipio para o cargo de prefeito, determinados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O documento foi divulgado no dia 22 de agosto de 2024. A ordem de participação nas entrevistas foi definida por sorteio. Confira os principais pontos das sabatinas. População de rua Talíria Petrone A candidata propõe a criação da Secretaria municipal de Cuidados para tratar da população em situação de rua. — Rua não é lugar para ninguém viver. Vamos olhar cada um, gente que está na rua não tem dinheiro para passagem, gente que tem problemas com drogas. Uma das ideias, diz, é a prefeitura pagar metade do salário quando um comerciante ou empresário der emprego a um morador de rua. E garantir aluguel social a quem não tiver moradia. Para os dependentes químicos, ela propõe tratamento e se mostra contra a internação compulsória. — Internação compulsória é uma farsa. Você tira a pessoa da rua, interna à força e depois ela volta, (vai) para outro lugar. A legislação já prevê a internação em casos extremos. A rede está sucateada, o Caps está deteriorado. Vamos criar a Secretaria municipal de Cuidados. Rodrigo Neves A população em situação de rua cresceu 27% em dois anos, segundo dados da própria prefeitura, chegando a cerca de 740 pessoas atualmente, e é uma das principais reclamações de quem vive na cidade. Rodrigo afirma que logo no primeiro ano de governo vai enfrentar o problema. — Mais de 60% da população de rua não são dependentes químicos, precisam de reinserção. Os que são dependentes precisam, em alguns casos, de internação. Temos que acolher essas pessoas e criar um centro de referência de tratamento ao dependente químico. Ao ser questionado se o governo atual foi falho na gestão da questão da população de rua, o candidato admitiu que faltou uma atuação mais firme em relação ao tema. — Esse é um problema que surgiu e se agravou durante a pandemia, e de fato tem que ser prioridade enfrentar esse problema e de fato, acho que a gente, nessa área, e eu já falei isso com o prefeito Axel, tinha que ter uma ação mais enérgica. E eu, evidentemente, não vou cruzar os braços diante disso. Carlos Jordy O candidato divide a população de rua entre "pessoas boas", que perderam o emprego, e usuários de drogas, sobretudo crack, e defende a reinserção laboral para os primeiros e internação compulsória para os segundos. — Tem os moradores de rua que estão ali porque perderam seus empregos e vamos cuidar da reinserção laboral deles. Mas temos que falar também dos usuários de droga, de crack. Há pessoas perambulando como zumbis por Niterói. Estão colocando a vida delas em risco e as nossas também. O número de roubos e furtos aumentou, acontecem até homicídios. Vamos ter uma equipe multidisciplinar, com psiquiatra, psicólogo, assistente social e guarda municipal, inclusive para verificar se a pessoa tem antecedentes criminais para que ela possa cumprir sua pendência judicial. Eles vão fazer o diagnóstico que permita a internação compulsória, como prevê a lei. Bruno Lessa A internação compulsória de dependentes químicos também é defendida por Bruno Lessa, que não vê necessidade de uma lei municipal para tratar do tema: — A internação compulsória é um caminho previsto pela legislação brasileira, através de uma lei federal. Não me parece que é uma matéria passível de legislação municipal. A Câmara tem que contribuir com a fiscalização da aplicação dessa lei. Mas tem um limite de prazo, a lei fala em 90 dias. Não se pode internar indefinidamente alguém — disse. O candidato sugere outras medidas para lidar com as pessoas em situação de rua que não têm dependência química. — Nós temos um percentual maior, inclusive, da população em situação de rua que está lá por conta da crise econômica. Para esse perfil a situação é outra. O que a gente defende é uma melh
As entrevistas ocorreram na semana passada e foram transmitidas pelo canal do GLOBO no YouTube Na última semana, o GLOBO-Niterói realizou uma série de sabatinas com os candidatos a prefeito da cidade nas eleições municipais de 2024, cujo primeiro turno será no próximo domingo, 6 de outubro. População em situação de rua, a gestão da Empresa Municipal de Moradia Urbanização e Saneamento (Emusa), soluções para a melhoria do transporte e sugestões para a educação foram alguns dos temas mais abordados. As entrevistas foram realizadas presencialmente, ao vivo, no estúdio do GLOBO, na Cidade Nova, no Rio de Janeiro, e contaram com transmissão online no canal de YouTube do jornal. Foram sabatinados Bruno Lessa (Podemos), Carlos Jordy (PL), Rodrigo Neves (PDT) e Talíria Petrone (PSOL). Longe da polarização: Disputa pela prefeitura de Niterói tem tom propositivo, dizem especialistas Irregularidades: Aplicativo criado para registrar infrações eleitorais recebe 101 denúncias em Niterói Os candidatos entrevistados foram escolhidos a partir do seu tempo de propaganda televisiva, de acordo com os critérios de veiculação de propaganda eleitoral gratuita em rádio e televisão no munícipio para o cargo de prefeito, determinados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O documento foi divulgado no dia 22 de agosto de 2024. A ordem de participação nas entrevistas foi definida por sorteio. Confira os principais pontos das sabatinas. População de rua Talíria Petrone A candidata propõe a criação da Secretaria municipal de Cuidados para tratar da população em situação de rua. — Rua não é lugar para ninguém viver. Vamos olhar cada um, gente que está na rua não tem dinheiro para passagem, gente que tem problemas com drogas. Uma das ideias, diz, é a prefeitura pagar metade do salário quando um comerciante ou empresário der emprego a um morador de rua. E garantir aluguel social a quem não tiver moradia. Para os dependentes químicos, ela propõe tratamento e se mostra contra a internação compulsória. — Internação compulsória é uma farsa. Você tira a pessoa da rua, interna à força e depois ela volta, (vai) para outro lugar. A legislação já prevê a internação em casos extremos. A rede está sucateada, o Caps está deteriorado. Vamos criar a Secretaria municipal de Cuidados. Rodrigo Neves A população em situação de rua cresceu 27% em dois anos, segundo dados da própria prefeitura, chegando a cerca de 740 pessoas atualmente, e é uma das principais reclamações de quem vive na cidade. Rodrigo afirma que logo no primeiro ano de governo vai enfrentar o problema. — Mais de 60% da população de rua não são dependentes químicos, precisam de reinserção. Os que são dependentes precisam, em alguns casos, de internação. Temos que acolher essas pessoas e criar um centro de referência de tratamento ao dependente químico. Ao ser questionado se o governo atual foi falho na gestão da questão da população de rua, o candidato admitiu que faltou uma atuação mais firme em relação ao tema. — Esse é um problema que surgiu e se agravou durante a pandemia, e de fato tem que ser prioridade enfrentar esse problema e de fato, acho que a gente, nessa área, e eu já falei isso com o prefeito Axel, tinha que ter uma ação mais enérgica. E eu, evidentemente, não vou cruzar os braços diante disso. Carlos Jordy O candidato divide a população de rua entre "pessoas boas", que perderam o emprego, e usuários de drogas, sobretudo crack, e defende a reinserção laboral para os primeiros e internação compulsória para os segundos. — Tem os moradores de rua que estão ali porque perderam seus empregos e vamos cuidar da reinserção laboral deles. Mas temos que falar também dos usuários de droga, de crack. Há pessoas perambulando como zumbis por Niterói. Estão colocando a vida delas em risco e as nossas também. O número de roubos e furtos aumentou, acontecem até homicídios. Vamos ter uma equipe multidisciplinar, com psiquiatra, psicólogo, assistente social e guarda municipal, inclusive para verificar se a pessoa tem antecedentes criminais para que ela possa cumprir sua pendência judicial. Eles vão fazer o diagnóstico que permita a internação compulsória, como prevê a lei. Bruno Lessa A internação compulsória de dependentes químicos também é defendida por Bruno Lessa, que não vê necessidade de uma lei municipal para tratar do tema: — A internação compulsória é um caminho previsto pela legislação brasileira, através de uma lei federal. Não me parece que é uma matéria passível de legislação municipal. A Câmara tem que contribuir com a fiscalização da aplicação dessa lei. Mas tem um limite de prazo, a lei fala em 90 dias. Não se pode internar indefinidamente alguém — disse. O candidato sugere outras medidas para lidar com as pessoas em situação de rua que não têm dependência química. — Nós temos um percentual maior, inclusive, da população em situação de rua que está lá por conta da crise econômica. Para esse perfil a situação é outra. O que a gente defende é uma melhoria significativa dos abrigamentos da prefeitura, mal administrados e mal geridos, em uma pasta (Assistência Social) que tem um orçamento de quase R$ 300 milhões por ano. Defendemos uma política de reforma completa dos abrigos municipais, e que esse abrigo seja uma passagem transitória para que esse indivíduo que está na rua por conta da crise econômica seja reinserido na sociedade — afirmou, acrescentando que a prefeitura deve treinar a pessoa em situação de rua em um ofício, contratando-a posteriormente. Educação Talíria Petrone Questionada sobre como melhorar a educação em Niterói, que, apesar do alto investimento por ano em cada aluno, apresenta queda de desempenho em todos os segmentos, Talíria aproveitou para afirmar que o candidato Rodrigo Neves nega um dado da Defensoria Pública. Bruno Lessa em sabatina do GLOBO-Niterói: 'Me parece que o Rodrigo Neves tem um medo danado de uma CPI'; veja os principais pontos da entrevista Carlos Jordy: 'Não gosto do termo bolsonarismo'; veja os principais pontos da sabatina com o candidato a prefeito de Niterói — Ontem assisti ao candidato Rodrigo dizer que não é verdade o dado da Defensoria Pública que aponta que três mil crianças estão fora das escolas públicas. Sou mãe de dois filhos e preciso que eles estejam na escola desde pequenos para que eu possa trabalhar. Segundo a Defensoria, temos 2.396 crianças de 0 a 3 anos e 699 de 4 a 6 anos fora da escola. A Prefeitura recorreu à ação civil pública, mas perdeu no tribunal. É inaceitável que haja reclamações sobre a falta de vagas em creches e escolas. Talíria menciona ainda a necessidade de aumentar as vagas da educação. — Podemos duplicar o número de vagas em tempo integral no ensino infantil, no fundamental e também na educação de jovens e adultos. Niterói perdeu muitas vagas, e como você pode voltar a estudar se não há lugar disponível? Precisamos garantir 100% de creches e educação infantil em tempo integral e aumentar o número de escolas. Existem 27 mil prédios vazios e escolas desativadas na cidade; temos um comitê no Fonseca que era uma escola. Um município rico pode desapropriar imóveis que já têm estrutura para construir novas escolas. Rodrigo Neves Questionado sobre as cerca de três mil crianças fora da escola em Niterói, conforme apontado pela Defensoria Pública, Rodrigo Neves afirma que esse dado não reflete a realidade. — Se fosse verdade, a situação seria caótica. Todas as crianças em idade escolar obrigatória estão matriculadas. Atualmente, há 288 crianças na fila de espera para a educação infantil não obrigatória, que abrange a faixa etária de 0 a 3 anos — afirmou. Ele assumiu o compromisso de fazer de Niterói a primeira cidade do Brasil, até 2025, a garantir 100% de matrícula para crianças de 0 a 3 anos. — Já em 2025, no meu governo, todas as crianças dessa faixa etária estarão dentro da escola. Com atividades pedagógicas, culturais, e escolas com infraestrutura muito melhor, praticamente todas as salas climatizadas, proporcionando mais tranquilidade para os pais — afirma Rodrigo. Bruno Lessa O candidato defendeu a construção de 29 Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis), creches em horário integral, para "zerar essa fila de cerca de três mil crianças que estão fora da creche, em idade infantil de 0 a 5 anos". Com, inclusive, compra de vagas de tempo integral na rede privada. — Confesso que tenho dificuldade de entender, como esses 12 anos de gestão trataram tão mal a educação pública da nossa cidade. Nós temos uma rede com 49 escolas, 45 Umeis, cerca de 20 unidades do programa Criança na Creche, que são as creches conveniadas. Temos cerca de 27 ou 28 mil alunos. Quase dois mil professores. A rede de Niterói, com o recurso que tem, R$ 860 milhões por ano, era para ser muito melhor do que é. A realidade é que os tênis escolares não foram entregues. Tablets(foram) escolares estocados sem nenhum tipo de uso. Um colégio não tem gás de cozinha. Colégio com infestação de barata, de rato... É muito problema na educação. Emusa Rodrigo Neves Quando questionado sobre as ações do Ministério Público envolvendo a Empresa Municipal de Moradia Urbanização e Saneamento (Emusa), investigada desde 2013 por falta de transparência nas contratações, Rodrigo Neves defendeu o prefeito Axel, afirmando que ele é uma pessoa íntegra e séria, que tomou as medidas necessárias. E disse querer investir na empresa. — Não se pode simplesmente acabar com um órgão tão importante, que existe há muito tempo, muito antes da nossa gestão, e que foi responsável por obras essenciais, como escolas, hospitais e mergulhões. A Emusa conta com profissionais extremamente sérios e dedicados — destaca Rodrigo. — Eu quero fazer logo, no início do ano que vem, um concurso público para a Emusa. Boa gestão não se faz com improviso. Bruno Lessa Bruno Lessa defende uma reforma administrativa com redução de cargos comissionados e secretarias, incluindo a extinção da Emusa e da Secretaria de Conservação. — A reforma administrativa será meu primeiro ato como prefeito. Temos mais de 60 secretarias. Pretendemos reduzir a 25, incluindo empresas pública, e reduzir cargos em comissão em pelo menos 30%. A despesa com pessoal nos últimos 12 anos aumentou 226% na esteira dos royalties e isso não é sustentável. Meu compromisso é utilizar esses recursos com melhorias para a cidade, até porque os royalties não são infinitos. Tenho feito esse alerta para o niteroiense. Uma reforma administrativa e redução com despesa de pessoal são imprescindíveis. A Emusa é sinônimo de corrupção e algo que não funciona. Defendo a extinção da Emusa e da Seconser e a unificação da política de obras com a política de conservação da cidade. Carlos Jordy Jordy apresentou propostas para geração de empregos na cidade, como, por exemplo, a capacitação profissional de moradores de comunidades para trabalhar em obras públicas. Para fazer isso, defende o fim da Emusa e a criação de um novo órgão. — Pretendemos estabelecer um grande pacote de obras em mais de 30 comunidades de Niterói, vamos começar pelo Preventório. Segurança pública Talíria Petrone A candidata disse que tem medo de andar por determinadas áreas da cidade. —Tem gente que diz que segurança não é coisa de prefeito. É coisa de prefeito. Eu sou mulher, tem lugares em que eu tenho medo de andar. A Zona Norte está abandonada. Quero transformar a Secretaria de Segurança em Secretaria de Segurança Cidadã. A Guarda municipal precisa ser articulada com outros entes, as polícias Militar, Civil e Federal. Talíria prometeu também melhorar política de cargos e salários da Guarda e oferecer um auxílio alimentação de R$ 1 mil, que seria dado a todos os servidores públicos municipais. Rodrigo Neves Rodrigo Neves afirma que pretende dobrar o efetivo do programa Segurança Presente, que atualmente é gerido pelo governo do estado. Ao ser questionado sobre o número de policiais adicionais que estarão na cidade, Rodrigo lembra que, quando o programa foi criado em 2016, o efetivo passou de 200 para 600 agentes, com dois terços pagos pela prefeitura. — Quando o Niterói Presente foi criado, o programa era mais eficiente do que o atual Segurança Presente. Já conversei com o governador sobre isso e tenho certeza de que, logo no primeiro ano de governo, vamos pelo menos dobrar o número de viaturas disponíveis no programa — afirmou Rodrigo. Carlos Jordy Jordy se disse a favor do armamento de parte da Guarda Municipal, após consulta à sociedade e à própria Guarda. — Sou a favor de armar parte da Guarda Municipal para situações específicas, mas é uma situação que divide muito a opinião, então precisamos de um trabalho de consulta, e consultar a Guarda também. Ela poderia atuar fazendo trabalho de policiamento ostensivo junto com o Segurança Presente, de madrugada, por exemplo. Vou ampliar os Proeis e fornecer 40 novas viaturas e ampliar o monitoramento eletrônico da nossa cidade, que não está funcionando adequadamente. Vamos colocar câmeras de última geração, com inteligência artificial, com a integração de todos os órgãos de segurança pública — disse. — Outra política importante de segurança pública que nosso adversário (Rodrigo Neves) prometeu e não cumpriu, de implantar 100% iluminação de LED, eu vou cumprir. Hoje Niterói só tem 5% de iluminação de LED porque ele tem amigo que ganha com contrato de manutenção de lâmpadas. Transporte Talíria Petrone Talíria defendeu a gratuidade nos ônibus para todos e afirmou que 117 cidades brasileiras já adotaram a medida. — A atual gestão fez uma escolha política de não ter tarifa zero, porque háa uma relação com as empresas de ônibus. Maricá, ao lado de NIterói, já tem tarifa zero. Em nenhuma cidade que adotou a tarifa zero ela custa mais que 5% do orçamento. Na nossa cidade, custaria menos de 3% do orçamento, menos de R$ 300 milhões. A economia para as famílias seria de 20% da renda, e esse dinheiro volta para a cidade. É bom para as famílias, para os empresários, que vão economizar com transporte de funcionários, e para o trânsito, porque haverá menos carros na rua — disse ela, que disse também pretender renegociar os horários e a frequências das linhas. Rodrigo Neves Rodrigo Neves prometeu reduzir de R$ 21 para R$ 8 o valor da tarifa dos catamarãs. No que se refere aos ônibus, diz que tarifa zero é demagogia, pois o custo seria o equivalente ao gasto em Educação na cidade. Afirmou, no entanto, que é possível reduzir a passagem de ônibus, sem dizer qual seria o novo valor. Bruno Lessa Bruno Lessa admite subsídio na tarifa do transporte público, mas considera a promessa de tarifa zero de adversários uma medida "populista". — A gente consegue reduzir o valor da tarifa se tiver transferência no sistema. Quero atingir a redução da tarifa de ônibus sem ter necessidade de utilizar uma política que para mim é populista.
Qual é a sua reação?